NOTÍCIAS QUE NUNCA EXISTIRAM
É sabido que há uma
predisposição, de toda Imprensa Ocidental, em filtrar notícias que
possam danificar, ou mesmo relativizar a "imagem" da
suposta supremacia dos valores e realizações, em todas as áreas, desta nossa civilização...
Daí as omissões, distorções e
francas mentiras nas comunicações e além. Ocorrem onde possa influenciar,
torneando massivamente todo o Planeta ao desenho politico-ideológico que
convém a sua dominação ...
Não se trata de "teoria de
conspiração"! Nas matérias abaixo podemos constatar, mesmo os
aficionados, a dificuldade de se alcançar conhecimento de fatos que poderiam
identificar fraquezas, erros e/ou correções nas tecnologias ocidentais...
Na verdade o ranço da Guerra Fria ainda amarga, não só as gargantas, mas mentes e corações...
Fala-se muito do acidente do submarino atômico Kursky, porém, nem a chamada "Imprensa Especializada" tratou destes (há outros) acidentes...
A
UM SUPER
SUBMARINO ATÔMICO DE ÚLTIMA GERAÇÃO TEM SONAR ?!?
Um
relato:
"...A internet está cheia de
notícias que não chegam aos jornais diários. Outro dia eu navegava pela web
quando topei com fotos de um moderno submarino nuclear em péssimo estado. Toda
a proa do barco tinha sido esmagada pela colisão com uma montanha. Pode ser
estranho para a maioria das pessoas que um submarino tenha batido em uma
montanha. Acontece que existem tantas montanhas e cordilheiras no fundo dos
oceanos quanto aqui em cima, na superfície dos continentes.
Ver fotos abaixo:
O barco acidentado é o USS San
Francisco. Um moderno submarino nuclear classe Los Angeles da Marinha dos
Estados Unidos.
Ele navegava a toda velocidade perto
da ilha de Guan, no oceano Pacífico quando bateu na montanha
que não estava nos mapas. Um marinheiro morreu e 98 sofreram ferimentos.
Costelas quebradas, ferimentos nas costas, lacerações. O comandante foi
destituído. Embora a montanha não estivesse nos mapas, eles indicavam uma
redução da profundidade do mar naquele local.
Os 125 tripulantes do USS San
Francisco tiveram sorte. Por pouco o submarino não afundou.
A colisão foi a 161 metros de profundidade, onde a pressão da água teria
destruído tudo a bordo se o casco de pressão fosse rompido. Felizmente os
submarinos da classe Los Angeles tem toda a proa ocupada pelo equipamento de
sonar. Que foi esmagado pela colisão, atuando como um para-choque. Como se pode
ver no diagrama aí ao lado, esses barcos tem um casco interno, pressurizado,
onde ficam as cabines e salas de controle, e um casco externo, hidrodinâmico,
normalmente cheio de água.
Faz 60 anos que o primeiro submarino de propulsão atômica, o Nautilus, foi lançado ao mar. Em 1955 ele representou uma revolução na tecnologia naval. E ficou famoso ao chegar ao polo norte, em 1958, navegando sob o gelo da calota polar. Uma façanha que inspirou o filme de ficção científica “Viagem ao Fundo do Mar”, que virou série de televisão. Atualmente existem centenas de submarinos nucleares navegando pelos mares do mundo. Eles pertencem às marinhas dos Estados Unidos, India,
Rússia, Inglaterra, França e China. O Brasil tentou construir um submarino nuclear, mas depois de trinta anos de investimentos o projeto não teve sucesso frente a retardos e até a prisão do almirante Othon Pinheiro da Silva pelos inconfessáveis interesses da Operação Lava-Jato *. São embarcações caras, de difícil
manutenção e operação complexa.
Sonho
Em 1955, quando o Nautilus foi
lançado ao mar, os engenheiros sonhavam com versões civis dessas embarcações. A
empresa General Dynamics, que constrói os submarinos norteamericanos queria
construir um enorme petroleiro submarino, de 120 mil toneladas, para carregar
petróleo dos poços no Alasca para
os portos americanos e europeus. A empresa também projetou um barco de 100
metros de comprimento para transportar gás natural. Até hoje os projetos não
foram adiante devido ao alto custo de operação de um submarino de propulsão
atômica.
A Rússia também
desenvolveu projetos semelhantes, já que boa parte de seus portos fica
bloqueada pelo gelo durante o inverno. Um submarino pode passar por baixo de
gelo, além disso, ele não é afetado pelas condições do tempo. Pode soprar um
furacão na superfície, o mar pode estar com ondas de dez metros de altura, mas
a 100 metros de profundidade a calma é absoluta... O capitão só precisa ficar
atento aos mapas para não bater nas montanhas submersas...".
- https://diariodovale.com.br/colunas/o-submarino-que-bateu-em-uma-montanha/
- * ver ao final da matéria
B
NOVE
DESAPARECIDOS NA COLISÃO DE UM SUBMARINO NUCLEAR NORTEAMERICANO COM UMA
EMBARCAÇÃO JAPONESA
Um submarino nuclear dos Estados Unidos colidiu, ontem de manhã, com um barco japonês onde alunos de uma escola secundária aprendiam a pescar. Nove pessoas desapareceram no acidente que, ontem de manhã, não tinha ainda uma explicação oficial. A colisão aconteceu a 14 quilómetros do porto de
Honolulu, no Havai, pouco passava das nove da manhã local. O submarino atômico USS Greenville emergiu debaixo do pesqueiro, que ficou reduzido a destroços em segundos.
A embarcação tinha saído do estado japonês de Ehime no dia 10 de Janeiro, ao serviço da escola secundária de Uwajima, uma
unidade de ensino técnico-profissional onde se lecciona um curso de pesca. A bordo, além de 20 tripulantes, encontravam-se dois professores e 13 alunos. Os desaparecidos são os dois professores, quatro estudantes e três tripulantes. Por ser ainda cedo, a maior parte das pessoas encontrava-se nas galerias inferiores do barco, disse um porta-voz da Guarda Costeira dos Estados Unidos. O porta-voz, Michael Carr, falou com os sobreviventes e reconstruiu o acidente. O submarino rasgou a casa das máquinas da embarcação japonesa, provocando duas explosões. O barco começou a desfazer-se e a vazar água. Das águas do Oceano Pacífico foram retirados 26 sobreviventes, que estavam cobertos de combustível e em estado de choque.
Como é que um submarino nuclear, cheio de mísseis e com os mais sofisticados aparelhos de navegação, pode emergir debaixo de outra embarcação? O inquérito aberto pela embaraçada Marinha dos EUA vai tentar responder à pergunta. Fontes militares revelaram que os oficiais a bordo do submarino poderão não ter visto o barco de pesca. O que, a confirmar-se, torna este acidente uma cópia do que aconteceu em Abril de 1981, quando um outro submarino nuclear, o USS George Washington, colidiu ao emergir com um cargueiro japonês que não viu a tempo, apesar de saber que nas águas havia um objeto de grande dimensão. O USS George Washington fugiu do acidente, em que morreram dois marinheiros japoneses.
Ontem, a Marinha dos EUA e a Guarda Costeira acorreram imediatamente ao local, onde, à hora de fecho destas páginas prosseguiam as operações de busca dos desaparecidos. "Pelo menos desta vez não se tratou de um caso de atropelamento e fuga'", comentou um membro do Governo japonês. Em Tóquio, as autoridades sublinharam o empenho de Washington em esclarecer o que se passou. "É importante dizermos que a Marinha lamenta este infeliz acidente", disse o porta-voz da frota do Pacífico, Bruce Cole. Acrescentou, discretamente, que o submarino não sofreu estragos e que a tripulação está de boa saúde. Nos EUA e no Japão receia-se que a colisão comprometa as relações militares entre os dois países. Sobretudo se o acidente ajudar a generalizar a vaga anti-americana que já existe em
Okinawa, onde os EUA têm uma base militar. As autoridades
de Okinawa defendem o encerramento da base, que esteve,
recentemente no centro de um crime sexual. Para agravar o mau clima entre japoneses e americanos, o comandante da base de
Okinawa, general Earl Hailston, enviou um e-mail aos seus homens chamando de "bananas" e "malucos" aos dirigentes locais.
O e-mail foi parar às páginas dos
jornais japoneses, onde surgiram comentários sobre a "arrogância
norteamericana"...
A bordo estavam estudantes de
pesca.
Em Tóquio receia-se
que uma vaga de antipatia pelos Estados Unidos ameace
as relações militares entre os dois países...
-Ana Gomes Ferreira, em Nova
Iorque-
11 de Fevereiro de 2001
- https://www.publico.pt/2001/02/11/jornal/nove-desaparecidos-na-colisao-de-um-submarino-nuclear-americano-com-uma-embarcacao-japonesa-154610
Os sobreviventes desanimados do Ehime Maru deixam a Estação da Guarda Costeira dos EUA em Sand Island depois de comer e tomar banho na noite anterior. Eles foram levados para um hotel em Waikiki.
A maioria das pessoas a bordo tinha acabado de almoçar quando ouviram a primeira explosão. O navio afundou em minutos.
"Eles ouviram vozes gritando que a água estava entrando"
Foram 9 desaparecidos em Waikiki após submarino da Marinha atingir navio de treinamento pesqueiro japonês:
- "Sobreviventes desanimados do Ehime Maru deixam a Estação da Guarda Costeira dos EUA em Sand Island depois de comer e tomar banho na noite passada. Eles foram levados para um hotel em Waikiki. A maioria dos que estavam a bordo tinha acabado de almoçar quando ouviram a primeira explosão.
O navio afundou em minutos.
- "Despondent survivors of the Ehime Maru leave the U.S. Coast Guard Station at Sand Island after eating and taking showers last night. They were taken to a hotel in Waikiki. Most of those on board had just eaten lunch when they heard the first explosion.
The ship sank in minutes.
‘'They heard voices screaming
that water is coming in’'
9 missing
off Waikiki after Navy sub hits Japanese training ship
http://archives.starbulletin.com/2001/02/10/news/story1.html
C
SUBMARINO
NUCLEAR DOS EUA COLIDE COM BARCO PERTO DO IRÃ
Um submarino nuclear norte-americano e
uma outra embarcação dos Estados Unidos colidiram
na sexta-feira no Estreito de Ormuz nas
proximidades do Irã, mas a unidade de
propulsão atômica não foi danificada, informou a Marinha dos EUA.
Quinze marinheiros ficaram
levemente feridos com a colisão entre o submarino USS Harford e a
embarcação anfíbia USS New Orleans, disse a Marinha em um comunicado.
Foi a segunda colisão envolvendo
um submarino nuclear norte-americano no Estreito
de Ormuz em apenas dois anos.
"Não houve dano à instalação
de propulsão nuclear do USS Harford",
disse à Reuters o porta-voz da Quinta Frota dos EUA, tenente Nathan
Christensen.
O Estreito
de Ormuz, uma estreita extensão de água separando Omã do Irã, liga os
maiores produtores de petróleo do Golfo Pérsico (como Arábia
Saudita) ao Golfo de Omã e
ao Mar da Arábia....".
- https://oglobo.globo.com/mundo/submarino-nuclear-dos-eua-colide-com-barco-perto-do-ira-3577309 Reuters/Brasil Online,
20/03/2009 - 00:00 / Atualizado em
05/01/2012 -
Por Raissa Kasolowsky
DUBAI (Reuters) -
D
SUBMARINO NUCLEAR NO MAR DA CHINA
CNN - 21:0507/10/2021
Um submarino nuclear dos EUA atingiu um objeto subaquático no Mar da China Meridional no sábado, de acordo com dois oficiais de defesa.
Vários marinheiros a bordo do USS Connecticut ficaram feridos no acidente, disseram as autoridades. Nenhum dos feridos foi fatal, de acordo com um comunicado da Frota do Pacífico dos EUA . Não está claro o que o submarino da classe Seawolf pode ter atingido enquanto estava submerso.
"O submarino permanece em condição segura e estável. A planta de propulsão nuclear do USS Connecticut e seus espaços não foram afetados e permanecem totalmente operacionais", disse o comunicado. "O incidente será investigado." A Marinha dos EUA não especificou que o incidente ocorreu no Mar da China Meridional, apenas que ocorreu em águas internacionais na região do Indo-Pacífico.
As incursões dos militares chineses na Zona de Integração de Defesa Aérea (ADIZ) de Taiwan.
- Biden e o presidente chinês Xi concordam em princípio em realizar reunião virtual -
O Connecticut estava operando nas águas ao redor do Mar da China Meridional
enquanto os EUA e seus aliados estavam realizando uma grande demonstração de força multinacional na região, conhecida como Carrier Strike Group 21. O exercício em andamento viu navios dos EUA, Reino Unido, Japão, Austrália, Canadá e Holanda, incluindo três porta-aviões, treinando na área e nos arredores.
No sábado, 39 aeronaves militares chinesas, incluindo caças e aeronaves de transporte, entraram no ADIZ de Taiwan, fazendo com que a força aérea taiwanesa embaralhasse jatos e dispusesse mísseis de defesa aérea para monitorar a aeronave. Dois dias depois, a China enviou 56 aeronaves para o ADIZ de Taiwan nem 24 horas, o maior número desde que a ilha autônoma começou a divulgar esses números publicamente no ano passado.
"Estamos muito preocupados com a atividade militar provocativa da RPC perto de
Taiwan", disse o secretário de Estado dos EUA, Tony Blinken, a repórteres em uma entrevista coletiva em Paris na quarta-feira, quando questionado sobre a atividade chinesa. "Como dissemos, a atividade é desestabilizadora. Há o risco de erro de cálculo e tem o potencial de minar a paz e a estabilidade regional. Portanto, instamos fortemente a Pequim a cessar sua pressão militar, diplomática e econômica e coerção dirigida a Taiwan".
- Taiwan avisa que China pode invadir até 2025 -
Na quarta-feira, o ministro da defesa de Taiwan, Chiu Kuo-cheng, disse que a China
poderia estar pronta para lançar uma invasão "em grande escala" da ilha até 2025, acrescentando que "atualmente eles têm a capacidade" de atacar, mas teriam de " pagar um preço. "
O governo Biden mudou o foco da política de segurança nacional dos Estados Unidos das guerras das últimas duas décadas para Pequim, que tem se afirmado na região e no cenário mundial. Na quinta-feira, a Agência Central de Inteligência anunciou a criação de um novo centro de missão para a China após uma revisão de meses que considerou a China como a maior ameaça de longo prazo para os Estados Unidos.
Um dia antes, o conselheiro de segurança nacional Jake Sullivan encontrou-se com um alto funcionário chinês na Suíça, no que um alto funcionário do governo chamou de "discussão franca, direta e ampla".
- CIA vai se concentrar na China com novo centro missionário -
A reunião, que o funcionário disse ter um "tom diferente" de uma reunião amarga entre Sullivan e seu homólogo chinês seis meses atrás, preparou o cenário para uma reunião virtual entre o presidente Joe Biden e o presidente chinês Xi Jinping no final deste ano em um esforço para garantir a estabilidade.
Mas o acordo de princípio entre os dois líderes de se encontrarem fez pouco para aliviar o atrito atual na região, nem aliviou o atrito em torno do Mar da China Meridional, onde a China construiu uma série de bases em recifes e ilhas artificiais no hidrovia disputada.
Em resposta a um relatório do Wall Street Journal sobre a presença de tropas americanas em Taiwan, o Pentágono destacou seu apoio a Taiwan e suas necessidades de defesa.
"Nosso apoio e relacionamento de defesa com Taiwan permanecem alinhados contra a atual ameaça representada pela República Popular da China", disse o porta-voz do Pentágono John Supple na quinta-feira, acusando a China de ações que "desestabilizam e aumentam o risco de erro de cálculo".
- A China pode estar pronta para montar uma invasão "em grande escala" de Taiwan
até 2025, disse o ministro da defesa da ilha -
Como as relações entre os EUA e a China azedaram, o Departamento de Estado solicitou em junho de 2018 que fuzileiros navais dos EUA fossem enviados a Taiwan para ajudar a proteger a embaixada dos EUAde fato lá. Na época, havia apenas 10 soldados americanos em Taiwan, de acordo com os registros da força de trabalho do Departamento de Defesa, e apenas um era do Corpo de Fuzileiros Navais, que é o braço militar responsável pela segurança da embaixada. O número aumentou gradualmente para 19 soldados dois anos depois, antes de saltar para 32 no início deste ano, mostram os registros. Da mesma forma, o número de soldados americanos na
China aumentou de 14 em 2018 para 55 agora, a maioria dos quais são fuzileiros navais.
"A relação de defesa dos EUA com Taiwan é guiada pela Lei de Relações de Taiwan e baseada em uma avaliação das necessidades de defesa de Taiwan e da ameaça representada pela RPC, como tem sido o caso por mais de 40 anos", disse Supple.
Os comentários são parte de uma série de ataques retóricos crescentes entre as duas superpotências envolvidas no que os oficiais do Pentágono chamam de "Grande Competição de Poder".
No início desta semana, a China criticou os EUA pelo que chamou de "comentários irresponsáveis", depois que os EUA condenaram os voos militares chineses no ADIZ de Taiwan. "Nos últimos tempos, os Estados Unidos continuaram suas ações negativas na venda de armas para Taiwan e no fortalecimento de seus laços militares oficiais entre os Estados Unidos e Taiwan", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying.
Fontes:
"Submarino dos EUA atinge objeto subaquático no Mar da China Meridional -
CNNPolitics"
1-
https://amp-cnn-com.cdn.ampproject.org/v/s/amp.cnn.com/cnn/2021/10/07/politics/us-submarine-collision-south-china-sea/index.html?amp_gsa=1&_js_v=a6&usqp=mq331AQIKAGwASCAAgM%3D#amp_tf=De%20%251%24s&aoh=16336496523060&csi=0&referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&share=https%3A%2F%2Fwww.cnn.com%2F2021%2F10%2F07%2Fpolitics%2Fus-submarine-collision-south-china-sea%2Findex.html
.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.
* PRISÃO DE ALMIRANTE É COMEMORADA NOS EUA.
"...Othon foi diretor de pesquisas de reatores do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) entre 1982 e 1984.[7] Nesta época, foi ativamente vigiado pela
CIA que mantinha um agente, Ray H. Allar, morando no apartamento ao lado daquele do almirante em São Paulo.[6] Junto com Marcos Honauser, Othon controlava contas secretas pelas quais eram aplicadas verbas em programas nucleares paralelos.[9] Descoberto pela jornalista Tânia Malheiros, que publicou o livro "Brasil, a Bomba Oculta", o caso foi alvo de inquérito, arquivado em 1988 pelo procurador Sepúlveda Pertence... "
O jornal americano The New York Times registrou com clara satisfação a prisão do almirante Othon Pinheiro da Silva, presidente afastado da Eletronuclear, apontando-o como chefe de um programa nuclear clandestino durante a ditadura e um “militar nacionalista” resgatado do ostracismo em 2003 pelo governo do presidente Lula.
O programa nuclear brasileiro nunca foi clandestino, vinculando-se inicialmente
a um acordo internacional com a Alemanha, que muito irritou os Estados Unidos. Foi o acordo que
possibilitou a construção das usinas Angra I
e Angra II. Mas Angra III já vem sendo construída com tecnologia nacional
pela Eletronuclear, tecnologia desenvolvida a
partir das pesquisas estratégicas realizadas pela Marinha. Estas sim, tratadas como segredo de Estado, tanto
quanto as empreendidas pelos países ricos nesta e em outras áreas. Othon teve papel relevante neste processo, do qual é
considerado como principal líder intelectual.
Como escreveu o economista e jornalista José Carlos de Assis
em artigo republicado pelo 247, “o almirante Othon
é um arquivo vivo de tecnologia”. Foi sob sua coordenação que o Projeto Aramar desenvolveu as
super-centrífugas brasileiras que processam o
urânio a custos 70% menores que outros países, inclusive os Estados Unidos, que sempre
quiseram se apropriar da tecnologia brasileira.
O programa nuclear brasileiro foi metaforicamente detonado por Collor, quando fechou o “buraco da Serra do Cachimbo”, depósito de dejetos nucleares do programa, em
sinal de sua paralização. E por Fernando Henrique, quando deixou o
projeto Aramar definhar por
falta de verbas. Lula, depois de
empossado, visitou o projeto e de fato resgatou o almirante Othon ao recuperar o
programa e retomar os investimentos na construção da terceira usina nuclear.
O Brasil foi
privilegiado pela natureza com um potencial invejável para a geração de energia
hidrelétrica, limpa e relativamente barata. Mas esta fonte está se acabando,
quase todos os rios já foram devidamente explorados, forçando a construção de
novas usinas na região Norte. Em algum momento, a energia nuclear, bem como a
de outras fontes, como a eólica, será fundamental para o desenvolvimento
nacional.
A prisão do almirante Othon, um homem de 76
anos,
tem uma relação direta com as questões acima. A Lava Jato
não apresentou até agora provas de que os recursos na conta de sua empresa
sejam oriundos de corrupção. Ela presta serviços aos construtores das dezenas
de pequenas hidrelétricas espalhadas pelo Brasil.
Será preciso demonstrar a origem dos recursos. Mas culpado ou inocente, por
tudo o que ele sabe e representa, não pode ser submetido à sanha dos
procuradores e delegados por delações premiadas. O Estado brasileiro tem grande responsabilidade por seu destino, ao
qual estão vinculados segredos da política nacional de defesa.
Mas até agora, não se ouviu uma palavra
do Governo...
..............................................
DUAS PÁGINAS RARAMENTE VISTAS NA 'HISTÓRIA OFICIAL'
[1]_
https://youtu.be/ONVQn4EClMc?si=DeABWsHohG979rYX
https://images.app.goo.gl/
https://www.publico.pt/2001/02/11/jornal/nove-desaparecidos-na-colisao-de-um-submarino-nuclear-americano-com-uma-embarcacao-japonesa-154610
http://archives.starbulletin.com/2001/02/10/news/story1.html
https://oglobo.globo.com/mundo/submarino-nuclear-dos-eua-colide-com-barco-perto-do-ira-3577309 Reuters/Brasil Online,
20/03/2009 - 00:00 / Atualizado em 05/01/2012 -
Por Raissa Kasolowsky
DUBAI (Reuters) -
Também:
«A prisão do pai do programa nuclear brasileiro». GGN - O jornal de todos os brasis. Consultado em 8 de abril de 2017
https://pt.wikipedia.org/wiki/Othon_Luiz_Pinheiro_da_Silva#Pris%C3%B5es_e_condena%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Othon_Luiz_Pinheiro_da_Silva#Pris%C3%B5es Me Condena%C3%A7%C3%A3o