SUPERMANOBRABILIDADE https://blogdomigueljunior.blogspot.com.br/2015/06/

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Sukhoi su-35 SM supercruiser

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sábado, 26 de dezembro de 2015

ESTAÇÃO ESPACIAL INTERNACIONAL


A CORRIDA ESPACIAL
ESTAÇÃO ESPACIAL INTERNACIONAL

Reconhecendo-se o mérito histórico de que os EUA, qual o feito de Cristóvam Colombo, puseram os pés na Lua... mesmo depois dos inquestionáveis feitos da Rússia, desde a colocação na órbita terrestre do primeiro satélite artificial, o Sputnik; do primeiro animal no Espaço, a cadela Laika; da primeira nave espacial, a Vostok-1; do primeiro cosmonauta, Yuri Gagarin; da primeira
mulher cosmonauta, Valentina Tereskhovado primeiro passeio fora da nave, tanto masculino, Alexei Leonov, quanto feminino, Svetlana Savitskaya; da
primeira nave a orbitar o Sol, entre as órbitas da Terra e Marte, a Luna-1; da
primeira nave a atingir a superfície da Lua, a Luna-2; da primeira nave a tirar fotos do lado oculto da Lua, a Luna-3; da primeira nave a orbitar (primeiro
satélite artificial da Lua) fotografando a superfície lunarLuna-10; da
primeira sonda a pousar e emitir sinais e fotografias a partir do solo lunar, a Luna-9 da primeira sonda a pousar suavemente e fotografar um planeta, Vênus, a Venera-9; da primeira sonda a pousar suavemente e primeira sonda a
estudar/analisar dados da topografia-composição do solo e propriedades atmosféricas-radiações, ventos solares e campos magnéticos de Marte, a sonda
Marte-3dos recordes sobre recordes de permanência no Espaço nas
primeiras Plataformas Espaciais, as Salyut Mir.

Vamos nos aprofundar neste Cosmos... e Conhecer que ...
...Os pulmões, o coração e parte das funções cerebais da Estação Espacial Internacional - International Space Station (EEI - ISSsão de tecnologias russas ...
                                                                        Clique nas fotos                                                         
Acima, o Sputnik 1
Acima, a cadela Layka no Sputnik 2
Acima, a Luna-1
 Acima, a Luna-2
Acima, a Luna-3
Acima, a Luna-9
Acima, a sonda Luna-10

BUSCAS NO ESPAÇO
MARTE

"O Programa Mars começou com seu primeiro lançamento em 10 de maio de 1971... Em 1973 abre-se uma nova janela de oportunidade para lançamento em direcção a Marte. No entanto, e devido a uma posição pouco favorável do planeta, é decidido enviar quatro veículos,dentro do programa: dois a orbitar Marte e os outros dois com o objectivo de largar sondas para a superfície...".

Abaixo a sonda MarsMarte-1

Abaixo a sonda Marte-2 lançada a 19 de Maio de 1971.

"...A sonda Marte-2, em 1971 fotografa montanhas e detecta a presença de hidrogênio e oxigênio nas partes altas da atmosfera. A sonda levava um módulo de descida sobre a superfície de Marte. Cai no dia 22 de agosto de 1972, sendo a primeira sonda a alcançar a superfície de Marte, embora de forma acidentada...".


"...A Mariner 4 dos EUA, foi a primeira nave que passou a curta distância do planeta Marte (a 9,8 quilômetros), no dia 15 de julho de 1965. Envia imagens da superfície marciana e finaliza a missão em 1º de outubro ao ser destruída por uma chuva de meteoritos. Em 1969, a sonda Mariner 6 e 7, naves gêmeas em missão dupla, haviam mais se aproximado de

Marte (3,5 quilômetros) em julho e agosto respectivamente. Proporcionaram fotografias e dados sobre radiações ultravioleta e infravermelha da atmosfera de Marte..."

"...Em 8 de Junho de 1973 foi levada a cabo uma correcção da trajectória da Marte-3, a caminho de Marte

A sonda chegou às proximidades do planeta a 2 de Dezembro e às 09:14UTC dava-se a separação do Módulo de Descida SA Mars-3, que acabaria por descer suavemente na superfície do planeta num ponto localizado a 45º S – 158º, iniciando logo de seguida as suas operações. Porém, vinte segundos após iniciar as observações os seus instrumentos ficaram silenciosos. O Módulo Orbital entretanto havia-se instalado numa órbita com um apogeu a 214.500 km de altitude, perigeu a 1.528 km de altitude, inclinação orbital de 60.º em relação ao equador de Marte e com um período orbital de 18.243 minutos. Tal como a Marte-2, a Marte-3 funcionou durante vários meses, mas a 22 de Agosto de 1973 a União Soviética anunciava que a missão das duas sondas havia terminado...".

Abaixo o Módulo de Descida Mars = Marte


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Abaixo, foto da Marte-4 para mapeamento
Imagem da superfície de Marte enviada pela Mars-5 em 23 de Fevereiro de 1974
Abaixo foto da sonda Marte-6



"Em 12 de Março de 1974. O Módulo de Descida SA Marsa-6, com uma massa de 635 kg, separou-se do veículo de transporte (o veículo de transporte da Marte-6 acabou por entrar numa órbita heliocêntrica em um período orbital de 567 dias, a uma distância de 48.000 km do planeta e entrou na atmosfera de Marte ás 0905:53UTC a uma velocidade de 5,6 m/s. A sua descida foi auxiliada por um pára-quedas que se abriu às 0908:32UTC quando o módulo viajava a uma velocidade de 600 m/s devido à travagem aerodinâmica pelos motores. À medida que o módulo ia atravessando a atmosfera do planeta, ia transmitindo dados para a Marte-6 que entretanto passaria a 1.600 km de Marte.

As transmissões duraram 150 segundos e representaram os primeiros dados disponíveis a partir da atmosfera de Marte. Os dados eram transmitidos de imediato para a Terra. Infelizmente, a Marte-6 sofria do mesmo problema que as sondas anteriores e os seus processadores encontravam-se já muito degradados quando a sonda chegou a Marte. Em resultado os dados enviados eram na sua maior parte inúteis...".

VENUS

A Sonda Venera-9... pousa !      

 



O HOMEM NO ESPAÇO
PIONEIROS12/04/1961 e 16/06/1963
Acima, Yuri Gagarin
Acima, Valentina Tereskhova e Svetlana Savitskaya
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Acima, as Vostok-3 Vostok-4 

Acima, a primeira nave espacial tripulada, a Vostok-1.

Nos dias 11 e 12 de agosto de 1962 houve o primeiro lançamento simultâneo de duas naves espaciais pilotadas, Vostok 3 e Vostok 4, com órbitas essencialmente idênticas... A distância era de 6,5 km uma da outra [!], o suficiente para comunicação de rádio entre as duas. A Vostok 4 também estabeleceu o recorde de quase 4 dias no Espaço.

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Acima, o primeiro passeio espacial fora da nave =   Atividade ExtraVeicular - ExtraVehicularActivity - EVA: Alexei Leonov

Em 11 de outubro de 1968 com a Apollo 7 os EUA realizou a primeira missão tripulada do Projeto Apollo e. também, a primeira missão tripulada norte-americana com três astronautas, realizada após a tragédia com a Apollo 1, em janeiro de 1967.

Houveram alguns Laboratórios Espaciais anteriores a atual grande e operacional Estação Espacial Internacional. Além de Naves Espaciais com pequenos laboratórios, houveram tentativas como o projeto da Estação Espacial Freedom, da NASA. Esta seria uma estação espacial, permanentemente tripulada, na década de 1980. Apesar de aprovado pelo então presidente Ronald Reagan, que a anunciou em 1980 no Discurso do Estado da União, a Freedom nunca foi construída ou concluída conforme projetada originalmente, e depois de vários cortes, o projeto capitulou e evoluiu para o esforço conjunto,

Roscosmos/NASA/AEE...o programa da Estação Espacial Internacional International Space StationEEI - ISS.

De certa forma a Freedom foi concebida para ser a resposta dos EUA, à soviética Mir. Os planos da NASA para a, mais tarde chamada Estação Espacial Freedom, funcionou como uma loja de reparos para satélites em órbita, ponto de montagem de cápsulas e naves espaciais, também como posto de observação para astrônomos  e um laboratório de microgravidade para os cientistas e empresas privadas. Subestimada em seu custo pela  NASA, mais a falta de vontade do Congresso com o financiamento adequado para a estação espacial, tudo resultou em atrasos na concepção e construção da Freedom, constantemente redesenhada.

Entre 1984~1993 ela  passou por sete grandes reconfigurações, perdendo capacidade e recursos a cada vez. Ao invés de ser concluído em uma década, como Reagan tinha previsto, a  Freedom nunca foi construída e nenhum lançamento de Ônibus Espaciais-Space Shuttle foram feitos como parte do programa.

 https://en.wikipedia.org/wiki/Space_Station_Freedom     +

 https://books.google.com.br/books?id=n0V2Eh4BaRkC&pg=PP7&lpg=PP7&dq=Station+Freedom&source=bl&ots=XsFZbD6KgU&sig=3u1NHCTNrdsEfJ5kY9hTGkHR-vM&hl=pt-BR&sa=X&ved=0CFEQ6AEwBzgKahUKEwjV28aW0_bIAhUHxpAKHYMlBqs#v=onepage&q=Station%20Freedom&f=false

URSS : O programa Salyut foi o primeiro programa de uma verdadeira estação espacial no mundo.



Empreendido pela União Soviética, consistia em uma série de 4 estações espaciais tripuladas de investigação científica e 2 estações espaciais de reconhecimento militar tripulados sobre um período de 15 anos, a partir  de 1971~1986.
Dois outros lançamentos 
Salyut falharam. Este programa era, por um lado, projetado para realizar pesquisas de longo prazo para os problemas da vida no espaço e uma variedade de experimentos astronômicos, biológicos e de recursos terrestres, por outro lado, este programa civil foi utilizado como cobertura para os programas militares altamente secretos, as Estações Almaz, que voaram sob a designação Salyut...
 

Salyut-1, se tornou a  primeira  estação espacial tripulada do mundo.

Ela quebrou vários recordes de voo espacial. Incluindo vários registros de duração de missão, de primeira entrega orbital de uma estação espacial de um grupo para outro dentro do vôo orbital e de vários registros de passeios no Espaço.
Já o programa 
Soyuz foi vital para a evolução tecnológica das estações espaciais, vital fase de desenvolvimento de engenharia, estações de base única com porta de atracagem para postos avançados complexos, orbitagem de multi-atraques de longo prazo com impressionantes capacidades científicas, cujo legado tecnológico continua até os dias atuais.                   

Em última análise, a experiência adquirida com as estações Salyut passou a pavimentar o caminho para as estações espaciais multimodulares como as Mir e Estação Espacial Internacional, isto é, para cada uma dessas estações que possuem um módulo de núcleo derivado da Salyut em seu centro...


A: Estação Espacial Salyut-4 + Soyuz Veículo de Transporte/Transferência de Cosmonautas 
B: Estação Espacial Salyut-6 + Soyuz Veículo de Transporte/Transferência de Cargas e Suprimentos

EUA : a Skylabverdadeira primeira estação espacial lançada e operada pela NASAorbitou a Terra entre 1973~1979.
Recebeu 3 missões de 3 membros cada, entre 1973~1974.

A estação foi danificada durante seu lançamento, quando o escudo micrometeoróide separou-se do módulo e foi arrancado, tendo um dos dois principais painéis solares perdido, impedindo a maior parte da energia elétrica, além de ter removido a proteção do intenso calor, o que o levaria a inutilidade. A tripulação foi capaz de salvá-la no primeiro grande reparo externo no espaço * através da implantação de um aparato chamado "GoldenUmbrella" = "Guarda-Sol de Ouro"que produziu sombra e também liberou manualmente, a parte
enganchada do painel solar restante.

O Skylab durou 6 anos, quando reentrou na atmosfera da Terra e, por um erro de cálculo de , gerou detritos que caíram sobre o sudeste de PethAustrália, em 1979... 
O mesmo perigo ocorrera com a queda do satélite russo Kosmos 954, em 1978 sobre o norte do Canadá, com o agravante deste ter um reator nuclear. Uma equipe canadense-norteamericana varreu, a pé, 124.000 km², de

01.1978 à 10.1978, sendo capazes de recuperar 12 pedaços grandes do satélite, 10 eram radioativos letais.
                                                                                                                   clique nas fotos

Em 15.07.1975 ocorreu o primeiro passo para o fim da "Corrida Espacial",
iniciada em 1957.

Embora contaminados de chauvinismo machista houve o encontro e acoplagem das naves Apollo-Soyuz

Em 15.09.1969 os  astronautas Stafford e Leonov ( EVA) apertaram as mãos dentro de uma cabine elaborada com "golas de encaixe", denominada
Androgynus Peripheral Assembly System-89 APAS-89 Sistema Andrógeno
Periférico de Acoplagem APAS-89, anteriormente lançado como parte do
Módulo Kristall pertencente a Mir, originalmente concebida como porto de ancoragem para o extinto / natimorto ônibus espacial Buran...pois as Soyuz
serviriam muito bem...até os dias de hoje, quando até o ônibus espacial SpaceShuttle cessaram suas atividades (
2011  )... 
O APAS-89, designação de seu inventorVladimir Syromyatnikov, projetista de mecanismos de acoplamento para naves espaciais tripuladasda empresa russa
Corporação Energia de Foguetes e Espaço - Rocket and Space Corporation Energyfoi usado para missão de acoplamento Apollo-Soyuz STS-71vinte anos mais tarde, o Ônibus Espacial-Space Shuttle continuou a usar o mesmo 
equipamento de acoplagem/atracagem APAS-89, com a Mir, até o fim de suas operações. Mais tarde foi utilizado na Estação Espacial Internacional em razão do Módulo Zarya que é uma interface para o Segmento dos EUA.
Então, a EEI-ISS passou a utilizar os Sistema de Adaptadores de
Acasalamento Pressurizados SAAP-PMAS.
Os SAAP-PMAS estão equipados com os posteriores adaptadores APAS-95, que diferem dos adaptadores APAS-89, pois não são mais "andróginos", embora
compatíveis com as "golas de encaixe", eles não são capazes de agir como parceiro "ativo" no encaixe.
Um sistema semelhante aos APAS-89/95 é usado pela nave chinesa Shenzhou.

Em 1977 o astrônomo soviético Nikolai Stepanovich Chernykh, descobriu um pequeno planeta e o batizou como 2228 Soyuz-Apollo
, logo após a realização da missão.                                                                                              clique nas fotos
Acima: APOLLO-SOYUZ  15.09.1969 - Stafford e Leonov
Abaixo os efeitos da Microgravidade :
Em Terra; nos primeiros momentos; após adaptação no Espaço e após o retorno à Terra.

Mir-2 (Estação DOS-8), foi a última nave espacial de série Salyut, tornou-se um dos primeiros módulos da EEI ISS  ou
Estação Espacial Internacional International Space Station. 
primeiro módulo da EEI - ISS, foi russo Zarya FGB -
Bloco Funcional de Carga, que se baseou fortemente em
tecnologias desenvolvidas no programa Salyutum módulo com um sistema de propulsão derivado da nave TKS construído pela KB SalyutOutra função era Armazenar a Energia Elétrica que é consumida pela Estação, convertida por um sistema interno e coletada através de painéis solares que captam a energia solar. Também possui a função de Depósito de Equipamentos e
Reservatório de Combustível.
Zvezda foi o terceiro grande lançamento para a construção da EEI - ISS,
possuindo exclusivo e inédito sistema de manutenção do ambiente,
fornecendo todos os Sistemas de Suporte à Vida, controle de posicionamento e órbita, além de ser ponto de docagem para as espeçonaves.
Módulo de Serviço Zvezda também possui algumas características do Zarya.

Estes, finalmente, se tornariam o núcleo inicial da Estação Espacial
Módulo Funcional de Carga Zarya:
"Este último foi derivado da Nave Espacial Militar Almaz, denominada Salyut 5, de 1976, presente até hoje.
As últimas evoluções do Programa Almaz vieram, mais tarde, com a  Nave
Espacial TKS, que era a exerimental Plataforma de Armas Orbitais Anti-Satélite Polyuz ).
Lançado em 15.05.1987, o Banco de Testes (espacial) Militar russo da Polyus foi montado em uma base acidentada como uma resposta ao programa Star Wars, que foi a Iniciativa de Defesa Estratégica (SDI), sistema proposto de defesa antimísseis, destinado a proteger os EUA de um suposto ataque por armas estratégicas balísticas intercontinentais nucleares lançadas por terra ou submarinos.
O sistema combinava implantação de unidades terrestres e plataformas orbitais. 
Esta SDI foi anunciada pela primeira vez, publicamente, pelo 
presidente Ronald
Reagan, em 23.03.1983.*
 (http://global.britannica.com/topic/Strategic-Defense-Initiative) 
... sendo que os EUAdiante da Crise Econômica provocada pelo Embargo do Petróleo pela OPEP -(https://history.state.gov/milestones/1969-1976/oil-embargo) capitulou desta nova iniciativa bélica, resultado da Détente.
(https://en.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9tente), evoluída nos anos 70's.

Reagan, guardando por hora, seus planos bélicos, veio a render-se ao convite da Rússia e da Agência Espacial Européia - ESA para um programa conjunto de construção uma Estação Espacial Internacional...
...E o Módulo Funcional de Carga Zarya, que serviu de base para vários módulos da Mirmostrou sua importância para quaisquer iniciativas eficientes naquela direção.

SDI, pretendia usar energia LASER (Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation), para o abate de satélites militares inimigos. Mas, também, um canhão leve com projéteis Lexan de sete gramas, disparado na velocidade de
7.000 metros por segundo.

Ver abaixo o resultado da energia cinética em um bloco de alumínio fundido.
clique nas fotos - ver os videos
- https://en.wikipedia.org/wiki/Strategic_Defense_Initiative#/media/File:Space_Laser_Satellite_Defense_System_Concept.jpg

"...O Canadá recusou oficialmente participar do Programa "Guerra nas Estrelas" de Reagan com base em que este era financeiramente implausível e, também, rendendo-se a Détente que anulava o paradigma nuclear da Guerra Fria. As implicações política, estratégica e técnica da Iniciativa Estratégica de Defesa (SDI) * foram contextadas...
Especificamente: "Os Canadenses ... concluiram que a estabilidade estratégica e a sua segurança nacional seriam melhor encontradas na condição da mútua vulnerabilidade entre as nações. O especialista em estratégia nuclear, Raymond Garthoff observou que os cientistas de ambos os lados do Atlântico acreditavam que "uma defesa parcialmente eficaz... pode ser considerada adequada contra um ataque de retaliação irregular. O temor de que a SDI produziria uma ameaça de primeiro ataque foi central para a própria desconfiança soviética sobre o programa. O Secretário-Geral do Soviete, Yuri Andropov, afirmou que armas defensivas, quando igualadas com armas ofensivas, produzem uma ameaça de primeiro ataque; SDI
violou o Tratado de Mísseis Anti-Balísticos (Anti-Balistic Missiles Treaty or ABMT) que foi um acordo entre os Estados Unidos da América e a União Soviética sobre a limitação do sistema de mísseis anti-balísticos utilizados em áreas defendidas contra mísseis balísticos nucleares.
Sob os termos do tratado, cada parte foi limitada a dois complexos ABM cada um dos quais devia ser limitado ser limitado a 100 mísseis anti-balísticos... Finalmente, concluiram que a SDI conduziria a uma nova queda-de-braços. O membro da União dos Cientistas PreocupadosJohn Tirman,
observou que o Discurso do Star Wars de Reagan, "estava questionando não só a ênfase anterior do Programa ABMmas toda a base da estratégia nuclear pós-Segunda Grande Guerra Mundial...". *   

Segundo o cronograma da militarização do Espaço, contido na Wikipedia, os EUA não negou sua trajetória belicista. 
 ( https://pt.wikipedia.org/wiki/Iniciativa_Estrat%C3%A9gica_de_Defesa)                                            
                  Caminhando  na  História

A secretária da Força Aérea dos EUA, Heather Wilson, falou no Congresso no início desta semana (https://br.sputniknews.com/americas/2018031710757719-eua-satelite-vulneravel-russia/  17.03.2018 ) sobre essa vulnerabilidade, notando que atualmente há muitas variantes de destruição dos 30 satélites norte-americanos que garantem o funcionamento do GPS...
A estratégia nacional dos EUA prevê a concorrência militar no espaço com a Rússia e a China, países que, segundo Wilson, são a ameaça principal para o sistema GPS norte-americano.
Ora, a iniciativa de militarização do Espaço, como toda história bélica do próprio  EUA, desde sua formação enquanto nação, não fugiu a esta regra, se não, vejamos :

1- "...A necessidade de se colocar uma estação espacial militar no espaço surgira em decorrência da situação de tensão inerente à Guerra Fria. A USAF considerava então que seria necessário manter militares em órbita, permanentemente observando movimentações de tropas inimigas, bem como bases de lançamentos de mísseis balísticos em território soviético. Os tripulantes da MOL - Manned Orbiting Laboratory - Laboratório Tripulado Orbital subiriam ao espaço em naves Gemini modificadas. Como acontecenria anos mais tarde, por ocasião do lançamento da estação espacial Skylab, a MOL seria um estágio superior modificado colocado num foguete Titan 3C. O mesmo foguete que lançaria a estação, poderia já levar a sua primeira tripulação em uma cápsula. O projeto foi ganhando corpo e em 12 de novembro de 1965 foi escolhida a primeira turma de astronautas para habitar a MOL. Eram, ao todo, oito astronautas e entre eles estava Richard Truly, que entre 1989 e 1992 se tornaria administrador da NASA. Em junho de 1966 foi escolhida uma segunda turma de astronautas para o projeto MOL, composta por cinco membros. Uma terceira e última turma foi selecionada em junho de 1967, composta por quatro membros. O mais jovem integrante deste última turma era Robert Henry Lawrence, primeiro negro a ser escolhido como astronauta. Apesar de chegar a contar com dezessete membros, foi inesperadamente cancelado em meados de 1969, quando ficou claro que sua manutenção já havia consumido grandes somas de dinheiro e nem sequer havia sido construída a estrutura básica da estação..."

2- "...O programa Almaz1976, foi promovido por Vladimir Chelomei como uma resposta ao projeto MOL da força aérea dos Estados Unidos da América. Nas suas configurações originais os programas Almaz e MOL eram muito semelhantes, com a estação a ser lançada por um foguete Proton com uma tripulação de dois homens que regressava à Terra numa cápsula de descida após um mês de observações.

Quando o programa foi cancelado, as estruturas remanescentes foram convertidas, uma década depois, em satélites radar não tripulados. Os módulos TKS viriam a ser a base dos módulos que atracaram na MIR e, mais tarde, de componentes da Estação Espacial Internacional.

- https://pt.wikipedia.org/wiki/Almaz


3- "...Para fazer frente à ameaça representada por este projeto (MOL), a  União Soviética lançou-se em uma nova e dispendiosa corrida espacial com os EUA, que incluiu o desenvolvimento de uma nova série de foguetes espaciais e
mísseis balísticos intercontinentais, incluindo um ônibus espacial, o Buran. O auge da resposta soviética foi o lançamento ao espaço da Polyus, uma nave espacial não-tripulada, guiada por laser, armada com ogivas nucleares que poderiam ser lançadas diretamente do espaço contra alvos em terra ou no espaço mesmo. A Polyus foi lançada ao espaço em 1987 pelo foguete Energia e derrubada logo em seguida, não se sabe ao certo se por acidente, ou de forma planejada, pelos partidários do fim da Guerra Fria e da corrida armamentista com os EUA, que se mostrava muito custosa para a URSS

https://pt.wikipedia.org/wiki/Iniciativa_Estrat%C3%A9gica_de_Defesa 
                                                  +

http://eventsandgossips.blogspot.com.br/2010/10/history-of-soviet-military-space_6007.html
- https://www.youtube.com/watch?v=uLDK0G4Wktc


Abaixo: Quadro histórico referentes às iniciativas de guerra...
Os EUA sempre tiveram a iniciativa na criação de novos artefatos bélicos.    
As constantes violações do espaço aéreo da URSS, através dos aviões espiões U-2 Dragonfly e SR-71 Blackbird, varridos desde 1978 pelo formidável caça-interceptador MiG-31 Foxhound,  ( capacitado para interceptar e destruir múltiplos alvos aéreos que, além de sua velocidade compatível com a do SR-71 Blackbird, foi o primeiro caça a ter um radar de varredura sintética (phased array), o Zaslon-RP-31(007), com capacidade de engajamento simultãneo de 10 alvos e trancamento e ataque de 4 em altitudes entre 50 e 28 000 metros, em todas as condições atmosféricas de dia e de noite. [ ! ]
                                                                                                                     clique nas fotos - ver videos



                                                           " Versões" da  Star Wars-SDI - 1983  
     



 


               Almaz-Polyuz - 1987

Abaixo, a Mir, recordista de permanência no Espaço, com duas naves Soyuz acopladas. A estrutura do complexo orbital para o conjunto completo é composta de uma unidade de base (que foi  lançada em fevereiro de 1986), o módulo de astrofísica "Kvant" (abril de 1987), módulo de extensão "Kvant-2" (dezembro de 1989), o módulo de processo "Kristall" (junho de 1990), o módulo de investigação "Spectrum" (maio de 1995), a unidade de investigação "Nature" (abril de 1996), de encaixe de naves "Soyuz T" e "Progress M"      clique nas fotos
 

Ver: https://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_de_Treinamento_de_Cosmonautas_Iuri_Gagarin

As instalações [de 1969] do centro incluem:


  • Cópias em tamanho real de todas as principais espaçonaves construídas  desde os tempos da União Soviética, da Soyuz ao Buran, de cápsulas Salyut
 à módulos da Mir e da Estação Espacial Internacional.
Ver também:

                                          São Paulo, domingo, 12 de outubro de 2008                                         

 




São Paulo, quarta, 16 de julho de 1997.

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Russos querem americano no comando da nave Mir

das agências internacionais

Os dirigentes espaciais da Rússia pediram ontem ajuda aos Estados Unidos. Eles querem que sua estação espacial Mir, em órbita a 400 quilômetros de altitude, seja comandada por um astronauta norte-americano.
O atual comandante da missão, Vassili Tsibliev, 43, está com arritmia cardíaca, segundo Igor Goncharov, médico-chefe do Centro de Controle de Vôos Espaciais da Rússia. Tsibliev não poderá participar dos reparos dos danos causados à Mir durante uma colisão ocorrida há três semanas no espaço com uma nave-cargueiro. Previstos para sexta-feira, o conserto foi adiado ontem por um prazo de oito a dez dias.
Os consertos na Mir, que deverão ser feitos pelo lado de fora da estação, foram adiados para que os três tripulantes possam descansar e para haver tempo de avaliar a situação de saúde de Tsibliev, segundo o centro espacial. Desde o dia do acidente, os três astronautas têm enfrentado emergências quase todos os dias.
Além de uma perfuração em um de seus seis módulos, a nave de 115 toneladas está com danos em seus painéis solares (que geram energia) e em seu sistema de orientação no espaço.
A estação teve despressurização do ar em seu interior e perda de cerca de 40% de sua reserva de energia. Nos dias seguintes, o sistema de controle da composição do ar falhou e os astronautas passaram a usar métodos alternativos, baseados em reações com produtos químicos.
A causa do problema de Tsibliev, segundo os médicos, seria o estresse a que ele tem sido submetido desde o acidente. Seu estado não seria preocupante se ele não estivesse em órbita, segundo o centro espacial. A arritmia cardíaca é uma anormalidade na frequência e na regularidade dos batimentos do coração.
O astronauta Michael Foale, norte-americano de origem britânica, é o alvo do pedido dos dirigentes espaciais russos. Um dos motivos de sua escolha é sua experiência com
trabalhos no espaço aberto, adquirida em 1995, em uma missão com ônibus espacial.
Foale também já realizou na Rússia sete treinamentos em piscinas especiais, que simulam a falta de gravidade do ambiente espacial.
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Abaixo, uma Nave Espacial Soyuz atracada à Estação Espacial Mir.
O Complexo Orbital "Mir" foi projetado para vôo de longa duração, uma tripulação de 2-3 cosmonautas para realizar experimentos tecnológicos, simular os processos de produção de materiais semicondutores e medicamentos, bem como para área técnica, biomédica, geofísica, astrofísicas e outros experimentos de pesquisa.
Mir permaneceu no espaço a 400 quilômetros de altitude, completando uma órbita em volta da Terra a cada 90 minutos. No total, foram realizadas mais de
82.000 voltas ao redor do planeta. Cerca de 25 missões russas e 30 internacionais foram feitas, recebendo 103 visitantes. Ao todo, 14.000 experimentos científicos foram realizados. Os cosmonautas que ocuparam a estação realizaram 66
passeios no espaço, sendo que o mais longo durou 07 horas.

Em março de 1986, a Mir recebeu a sua primeira tripulação, formada pelos cosmonautas Leonid Kizim e Vladimir Soloviev. O primeiro cosmonauta estrangeiro a chegar a estação foi o sírio Muhammed Faris da missão Soyus TM-3 pelo
Programa Intercosmos. Posteriormente, pelo mesmo programa estiveram na estação o cosmonauta afegão Abdul Ahad Mohmand e o francês  Jean-Loup
Chrétieno primeiro ocidental no complexo orbital.
Entre outras curiosidades, o jornalista japonês Toyohiro Akiyama transmitiu
da estação, ao vivo, um programa para uma televisão de Tóquio, em dezembro de 1991. No mesmo mês, o cosmonauta Valery Polyakov completou 438 dias na Mir, recorde mundial de permanência no Espaço na época. 
           
(http://period4-fotheringham-2011.wikispaces.com/Space+Station+Mir).

A Mir foi a primeira estação internacional e símbolo da amizade entre astronautas e cosmonautas de diferentes países.


Os russos receberam, inclusive, visitas de cosmonautas norteamericanos.
Abaixo um Space Shuttle docado na Mir...
                                                                                      clique nas fotos  Ver videos
A cosmonauta ianque Shannon Lucid se exercita em uma esteira a bordo da Mir. 
Em um destes documentários (ver vídeos abaixo), há uma afirmação de que:
"... a Mir  [com seu recorde de 438 dias tripulada continuadamente] serviu informações inestimáveis para o design da Estação Espacial Internacional...", e isto
pode induzir ao desconhecimento de qual foi a verdadeira importância e contribuição da Mir para a existência da EEI
=ISS, caso contrário, seria um descompromisso com a
História de um modo grosseiro, o que não deve ser intenção das Séries... 
A piada e insinuação do engenheiro sênior Dave Mobles, da NASA (ver no segundo vídeo)  tenta mistificar que o
design MODULAR da EEI-ISS, foi criado em uma noite de bebedeiras por um engenheiro de sua equipe, em um guardanapo, quando sabemos (ler acima) que a Mir já o exercia pioneiramente...
... Ora, o Ocidente precisava da Tecnologia do Reprocessamento/Reaproveitamento do Ar, ÁguaUrina, e Vapores Internos da nave !
(Ver vídeos). Tecnologia ímpar a qual a Rússia estava, pelo menos, décadas à frente em todo o mundo, razão dos recordes sobre recordes de permanência no Espaço.
Complexo Orbital "Mirfoi a primeira estação espacial
multimodular do mundo.   (Ver vídeos)

Extraindo Conhecimentos além das Informações dos documentários da série de vídeos titulada "Projeto Estação Espacial", feitos pelo History Channel, mergulhando nos fatos, há Conhecimentos ocultos pelo  chamado
"inconsciente social", como interpreta Erich Fromm*, através das
influências resultantes das disputas na Guerra Fria... que é ainda vigente, embora de forma dissimulada...

Atentando para os fatos históricos e como eles se sucederam, veremos que os russos, apesar de muitíssimo menor poder econômico, sempre foram dotados de uma inventividade acompanhada de uma simplicidade surpreendentes...
Na massiva quantidade de informaçõessob os interesses políticos-ideológicos do Ocidente, durante a "Corrida Espacial", Conhecimentos Históricos ainda são minimizados, distorcidos e mesmo omitidos das importâncias das tecnologias e de seus verdadeiros criadores.
Da maneira como os relatos nos são passados neste e em outros documentários, sites, etc, fatos são passados com ênfase no que é "pirotécnico", no que é "futurista"naquilo que distrai os incautos, os despercebidos da necessidade da linearidade espaço-temporal * dos fatos.

Na maioria dos documentários, a ênfase é sempre nos feitos ianques, em suas performances, filmagens e fotos muito bem "embaladas"... 
Nas séries de videos, pelo seus modos de exibição, sem a preocupação de como historicamente ocorreram*,não atenta, nem faz referência clara ao principal Módulo de Sobrevivência, Orientação, Propulsão Controle de Navegação da ISS, o módulo Zvezda russo.
Módulo de Serviço Zvezda foi lançado como terceiro módulo principal da EEI - ISS em julho de 2000.

Abaixo,  O lançamento do Primeiro Componente da Estação Espacial 
Internacional (ISS), em 20 de novembro de 1998, Módulo Zarya,
Módulo Funcional de Carga (FGB), com funções de propulsão, reimpulso orbital, controle de altitude, estabilização, atracagem, encaixe de segmentos, tanto russos quanto ianques, armazenamento e transferência 
de cargas líquidas e sólidas, de conversão de forças (gases, fluidos e eletricidade convertida da luz solar captada pelos painéis solares) para realização de operações dinâmicas do módulo Zvezda.
O primeiro lançamento do Primeiro Componente da Estação Espacial Internacional (ISSa bordo do foguete  russo Proton, a partir do
Cosmódromo Baikonur, no Cazaquistão...



Acima o Módulo da Estação Espacial Internacional, o Zarya.
Abaixo o segundo módulo, feito de alumínio, foi o Unitynorteamericanoservindo de local de passagem dos astronautas para os módulos de trabalho e de habitação.  
https://pt.wikipedia.org/wiki/Unity_(m%C3%B3dulo_da_ISS)

Acima o 1º  Módulos da Estação Espacial Internacional, o Zarya e o
ianque Unity.
Abaixo 3º Módulo da Estação Espacial Internacionalo Zvezda
                                                                 clique nas fotos  Ver videos


Abaixo, a base tecnológica de sobrevivência e comandos da Estação Espacial Internacional, o principal legado russoZvezda, o Zaryaconectados com uma Soyuz (do outro lado, notar agora, o ianque Unity).
Os três primeiros Módulos da Estação Espacial Internacional, o ZaryaUnity e o Zvezda (+ Soyuz TMA).
Usando o Sistema Kurs, o Zarya passou a executar a aproximação e acoplagem automática remotamente pilotada com os Módulo Unity  e Módulo de Serviço Zvezda.
Abaixo o interior do  Módulo da EEI - ISS, o Módulo Zarya.

clique nas fotos
Nas séries de videos, pelo seus modos de exibição, sem a preocupação de como historicamente ocorreramnão se atenta, nem faz referência clara ao principal Módulo de Sobrevivência, OrientaçãoPropulsão Controle de
Navegação da ISS, o módulo Zvezda russo. O Módulo de Serviço Zvezda foi lançado como terceiro módulo principal da EEI - ISS em julho de 2000
Abaixo o interior do  Módulo da EEI - ISSo Módulo Zvezda.
 
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Abaixo: "...O Zvezda foi originalmente projetado para ser parte de um sucessor para a Estação Espacial russa Mir, [seria a Mir-2], mas foi destinado para a Estação Espacial Internacional "como parte de um esforço de boa fé entre a Rússia e os EUA...".
#Recolorimos de vermelho, no gráfico, o primeiro módulo da EEI-ISS, errôneamente com a cor amarela, o russo Zarya FGB - Bloco Funcional de Carga que forneceu (e ainda fornece) energia elétrica, armazenagem, propulsão e orientação durante a fase inicial de montagem desta.
              
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Abaixo, os Módulos russos:
Zvezda, o Zarya, o Pirs Módulo De Ancoragem, o Poisk Mini-Módulo De PesquisasDistribuição de Fontes de Energia e Interfaces de Transmissão de DadosAncoragem Câmara Para Caminhadas Espaciais (MRM-2) e o Rassvet Módulo De Pesquisa, Armazenagem
e Ancoragem 1 (MRM-1), conectados com espaçonaves Soyuz de
Transporte de Cosmonautas e Soyuz-Progress TMA de Transporte de Carga e Suprimento.
Abaixo a EEI em configuração recente (2020), com a Dragon X  

 Abaixo, o módulo de docagem, armazenamento, trabalho Rassvet MRM1 que serve como um portador para diversos artigos, que seriam ligados a uma plataforma de carga especial com a sua própria massa de mais de uma tonelada. Esses itens inclui uma câmara e um radiador para o Módulo
MLM, também uma
articulação do cotovelo do Braço Robótico Europeu ERA, um Posto Portátil de Trabalho PWP, usado no exterior da EEI-ISS durante os passeios extraveiculares (EVA). Além disso, cerca de 1.392 quilogramas de material da NASA devidamente armazenados em seu interior: alimentação, vestuário, equipamento de saúde, computadores e acessórios, material de escritório e equipamento de estágio frio para experimentos do Laboratório Nacional de Pesquisas...                                                                                                                                                                           clique nas fotos 

Abaixo a operacional Soyuz TMA-M (M de Modificada 2015).
Soyuz TMA-19, em primeiro plano, acoplado ao Mini-Módulo 1 de Pesquisa
Rassvet (MRM1), também conhecido como Docking Cargo Module (DCM) ou
Módulo de Docagem de Carga, no entanto é, mais precisamente, um Módulo de AncoragemRecarga e Visitação, o quinto elemento permanente da Estação Espacial
Internacional construído na Rússia. O Rassvet foi essencialmente uma medida para preencher o encaixe da porta no módulo de controle de posto avançado Zarya FGB
com nadir (posição virada para a Terra). O design do módulo é semelhante ao Módulo de Ancoragem Mir lançado no programa conjunto, ianque-russo, STS-74 em 1995. O outro Soyuz , visto na foto, é o Veículo de Reabastecimento 37-Progress, ancorado em paralelo, na Pirs.                        clique nas fotos
Acima a Rassvet e a Pirs, docando Soyuz TM e Soyuz Progress.
Abaixo Câmara Pirs SO-1, que é um módulo de acoplagem projetado 
originalmente para o Buran/Mir-2programa desativado em setembro de
1971 em deferência a EEI - ISS, foi adicionada à Estação.
Apoia as atividades extra-veiculares (EVA) e transfere, por suas próprias linhas de reabastecimento, toda utilidade do motor propulsor das Soyuz
Progress                clique nas fotos
Abaixo a Câmara Poisk MRM-2 é um módulo de acoplagem similar a Pirs.
Esta é chamada de Mini-Módulo de Pesquisa 2-Mini-Research Module 2, que, também, fornece espaço extra para experimentos científicos e fornece saídas e interfaces de transmissão de dados para duas cargas úteis científicas externas desenvolvidas pela Academia de Ciências da Rússia. clique nas fotos                                          Abaixo o interior do Módulo Poisk 
Acima a "ceroula anti-estática e radiação" do traje espacial  espacial russo (para EVAOrlan-MK.
Abaixo o Segmento Orbital Russo (ROSem julho de 2011 com (no sentido horário a partir da esquerda) uma espaçonave não tripulada Soyuz  Progress, ancorado no Módulo Zvezdaoutra espaçonave não tripulada Soyuz Progress,  atracada no Módulo Poisk, outro veículo adicional, não tripuladoProgress,        ancorado na Pirs uma espaçonave tripulada Soyuz TMA ancorado no
Módulo Rassvet da EEI - ISS.
 https://en.wikipedia.org/wiki/Rassvet_(ISS_module)                       clique nas fotos
      Abaixo o Segmento Orbital Russo (ROS) em outra configuração.  clique nas fotos

Como já afirmamos, os EUA tiveram que adquirir da Rússia, o Sistema de Controle Ambiental e de Suporte à Vida (ECLSS), existente na Mir, que detinha recordes de permanência no espaço.
Tal Sistema reaproveitava a condensação da humidade dentro da Estação Espacial Mir: vapores, transpiração e urina dos membros da tripulação...,
porém a recente notícia alardeada (como sempre) pelos norteamericanos, dá a entender que se trata não de uma melhora, de um aperfeiçoamento, mas de uma nova invenção
!!

""Para permitir que futuras missões sejam cumpridas, a NASA enviou no dia 9 de março de 2020 um novo sistema de reciclagem de urina para a Estação Espacial Internacional (EEI), a bordo da 20.ª missão de reabastecimento da SpaceX.


A reciclagem de urina não é um processo novo, mesmo no campo espacial. No entanto, a agência espacial norte-americana criou agora uma nova forma de minimizar os custos de transporte de água, utilizando um método que “recicla” a água ingerida pelos astronautas. No fundo, a NASA está a preparar uma melhoria do suporte com sistemas confiáveis.
O sistema de recuperação de água da Estação Espacial Internacional (EEI) fornece água limpa recuperada de águas residuais – água da urina dos membros da tripulação, condensação da humidade da cabine e água do sistema de hidratação dentro dos fatos espaciais dos astronautas.
Jennifer Pruitt, responsável pelo projeto de montagem do processador de urina do Sistema de Controlo Ambiental e Sistema de Suporte à Vida (ECLSS), explicou que a equipa usou “as lições aprendidas e atualizamos o nosso conjunto de destilação de urina para criar um sistema mais confiável, equipado para viajar para a Lua, Marte e além”.
O conjunto de destilação ferve a urina para iniciar a purificação. Este instrumento será instalado no conjunto de processador de urina da Estação Espacial.
Antes de poder ser usada, a água recuperada atende a padrões de pureza, informa a NASA. Desta forma, a água produzida pelo processador de urina é combinada com todas as outras águas residuais e entregue ao processador de água para tratamento.
Depois, o processador envia a água através de uma série de materiais de filtragem e de reações químicas para purificação. A pureza é verificada por sensores elétricos nos sistemas e a água “imprópria” é reprocessada até que atenda aos padrões de pureza. Já a água limpa é enviada para um tanque de armazenamento...


A Estação Espacial Internacional ganha novo sistema para transformar urina em água potável.
As melhorias nos sistemas de suporte à vida possibilitarão missões mais longas, como as planejadas para a Lua e Marte.
Renato Mota 12/03/2020 18h03

Espaço físico dentro dos módulos é o recurso mais caro das missões espaciais. Como tudo é limitado – e levar qualquer coisa lá para cima é caríssimo – é preciso reaproveitar o que for possível. Nesta semana, a 20ª missão de reabastecimento da SpaceX para a Estação Espacial Internacional levou para bordo um novo hardware de suporte à vida, que inclui um sistema recuperação que fornece água potável ao reaproveitar resíduos, incluindo a urina dos membros da tripulação.

Melhorar o suporte à vida é o que permitirá a exploração da Lua e de Marte na próxima década. Os astronautas passarão semanas e até meses sem uma nova carga de suprimentos, e terão que reaproveitar tudo que levarem consigo na missão Artemis. O novo sistema de recuperação de água condensa a umidade da cabine e a água do sistema de hidratação dentro dos trajes espaciais dos membros da tripulação.
O conjunto de destilação de urina reprojetado - que ferve a urina dos astronautas para iniciar a purificação - será instalado no conjunto de processador de urina da Estação Espacial e testado para garantir que o hardware funcione conforme o planejado – atendendo rigorosos padrões de pureza antes de poder ser usada pela tripulação.
A água produzida pelo processador de urina será combinada com todas as outras águas residuais e entregue ao processador para tratamento. Após passar por uma série de materiais de filtragem e reações químicas para purificação, a água é analisada por sensores elétricos. A água limpa é enviada para um tanque de armazenamento - pronto para uso da tripulação.
"Melhorar a eficiência e a confiabilidade do sistema atual diminuirá a necessidade de excesso de peças sobressalentes a bordo", explica a gerente do Marshall Space Flight Center, Jennifer Pruitt. "Com menos manutenção necessária, a equipe pode se concentrar na ciência", completa.''''

                  Atividade ExtraVeicular - AEV
                                                             ou
                     Extra-Veicular Activity- EVA
                         
O cosmonauta russo Anatoly Solovyev detém o recorde mundial de tempo gasto durante passeios espaciais: 82+ horas em mais de 16 Atividades Extra  Veiculares ExtraVehicular Activity (EVA) separadas, visto aqui realizando um EVA fora da Mir em 1997.
https://en.wikipedia.org/wiki/Anatoly_Solovyev
Embora os EUA tenham colocado mais cosmonautas no Espaço, os russos tiveram maior número de missões (e não somente de expedições) realizadas:
Abaixo: As gruas/guindastes russos Strela (quatro no total), são utilizadas pelos cosmonautas  nos Passeios Espaciais Extra-Veiculares (EVA), desde a Mir... 
Porém, Oleg Kotov e Sergei Ryazan   tornaram-se os recordistas de missão contínua ficando fora da ISS por oito horas e 10 minutos. Vestindo trajes russos "Orlan-MK" eles instalaram equipamentos na superfície exterior.
Veja a última foto da sequência abaixo, quando se deu o record.

- http://en.is-service.su/news/childs/page/24/press-conference-astronauts-to-iss-38-oleg-kotov-a
http://www.latercera.com/noticia/tendencias/2013/12/659-558317-9-astronautas-de-rusia-marcaron-record-en-caminata-espacial.shtml            clique nas fotos
Abaixo: Os cosmonautas Pedalka e Malenchenko trabalham em uma das gruas Strela para sua nova localização no módulo Zarya. - Crédito: NASA TV


Gennady Padalka passou 879 dias no espaço, mais do
que qualquer outro cosmonauta.
Abaixo:  lista dos 10 maiores cosmonautas com maior
tempo no Espaço, até 13.09.2015
Todos com suas missões completadas.     clique na tabela


Mesmo utilizando a Tecnologia de Reaproveitamento de Água e Aradquirida
dos russos, o Governo dos EUA tentoutambém, como na SDImilitarizar a própria EEI-ISS...
Diante dessa tentativa, um dos seus aliados mais próximos, o Canadá, através do seu Ministro de Relações Exteriores, Joe Clark, líder na luta contra o Apartheid da Afica do Sul, emitiu a seguinte nota:
"... O Canadá  considera o Programa da Estação Espacial radicalmente
alterado a ponto de pedir a reconsideração da nossa participação.
E a decisão de retroceder seria uma grande perda ...".  (Ver videos)
Então...os ianques retrocederam...

Em outro momento, no documentário, a Agência Espacial Européia AEE-ESA, explicita que os trajes espaciais russos eram mais leves e flexíveis 
que os "apresentados" pelos EUA... ao contrário do que sempre fomos
informados através de filmes e publicações afins. os trajes de passeio espacial (EVA)  são bem parecidos.
- http://www.russianspaceweb.com/orlan_mks.html

As Soyuz (a palavra "Soyuz" significa "União") tem sua história operacional, de maior duração, que a revela como a principal Nave Espacial Tripulada utilizada para transportar tripulações desde a Salyut, a Mir e a Estação Espacial Internacional.
As Soyuz tornaram-se as únicas naves tripuladas a transportar cosmonautas desde o fim dos Ônibus Espacial-Space Shuttle
(1972~2011).
Desde sua criação, sua aparência exterior não mudou muito desde que foi lançada pela primeira vez em novembro de 1966. No entanto, seu interior tem sido constantemente reequipado com aviônicos modernizados.
A Soyuz não é reutilizável: uma nova é construída para cada vôo e uma
está permanentemente ancorada à EEI-ISS. O Módulo de Descida, a cabine da tripulação, no centro, se separa dos outros dois módulos, o Orbital e o de Instrumentação/Serviço/Propulsão, sendo pilotado pela tripulação ao retornar à Terra estes dois últimos se queimam na atmosfera fazendo uma reentrada balística.
Na versão "T" foi um pouco modificada longitudinalmente, recebendo do novos acentos reajustáveis e ganhou novo Sistema de Pára-quedas
Sequenciais que suaviza e retarda sua aterrissagem na Terra.
A Soyuz TM é uma versão modernizada da Soyuz T com novo sistema de aproximação e encaixe/acoplagem Kurs NA (modernização do Kurs A, usado desde 1985). O Kurs NA permite a Soyuz TMA manobrar
independente da Estação.  Desde 2011 está operacional, após ser
testada pela primeira vez em um vôo não tripulado.
"...Trinta e seis peças obsoletas do equipamento foram substituídos com 19
dispositivos de nova geração e a massa total do veículo foi reduzida em 70 kg.
Em particular, o confiável, mas pesado ​​(70 kg) computador digital Argon, com seus sistemas analógicos, que tem sido usados nas Espaçonaves Soyuz há
mais de 30 anos, foi substituído com um novo computador digital TsVM-101 e, também, nova aviônica digital.
O consumo de energia foi reduzido em toda a nave. Houve, também, mudança na estrutura da nave espacial que a dotou de um corpo de metal mais durável e escudo térmico mais leves como a substituição da liga de magnésio usado na estrutura do módulo pela liga de alumínio, tornando-a, também, mais fácil de fabricar. A modernizada Soyuz também vai permitir aos engenheiros testarem novos equipamentos que também poderão ser utilizados na Nova Geração russa de naves tripuladas, que está atualmente em desenvolvimento...".
O antigo link de rádio comando já foi substituído por um sistema de comando/telemetria unificada que irá torná-la possível receber a telemetria via satélite e controlar o veículo quando não está dentro da vista das estações terrestres russas.
Ela irá fornecer a equipe com atualizações contínuas sobre os parâmetros de trajetória sem depender de equipamento de rastreamento em terra. O sistema de comunicações irá utilizar os satélites Luch para contato direto constante com o controle de solo.
Receptores GLONASS/GPSrusso e norteamericano, serão capazes de enviar as coordenadas exatas para o Controle da Missão através do sistema Kospas/Sarsat após a abertura dos pára-quedas e depois da aterragem, permitindo que as equipes de terreno os encontrem muito mais rápido.
O programa de modernização faz a Soyuz, que atualmente é o único meio de transporte de tripulações para a EEI-ISS, mais confiável e seguro para operar, melhorar seu complexo estrutural, substituindo equipamentos e componentes obsoletos.- http://www.bbc.com/news/science-environment-32603303                          
Porém até o começo de 2016, não foi operacionalizado o substituto anunciado para a Soyuz, anunciado na série documentária, para 2006...nem o prometido X-38/CRV-132 https://en.wikipedia.org/wiki/NASA_X-38nem o NASA Lockheed Orion Spaceship, prometido para 2023
- https://en.wikipedia.org/wiki/Orion_(spacecraft), nem o NASA Dragon Escape System, estes agora estão previstos, para 2017. Enquanto isto, todos cosmonautas tem seu Veículo de Fuga,  permanentemente de prontidão...


*CONTRA A TENTATIVA DE MANIPULAÇÃO DA HISTÓRIA*
Nave Soyuz falha após lançamento, astronautas são ejetados e voltam ilesos.
Do UOL, em São Paulo
11/10/2018 10h15

Dois astronautas tiveram que fazer um pouso de emergência nesta quinta-feira (11) após uma falha logo após o lançamento da nave russa Soyuz MS-10 que os levaria até a Estação Espacial Internacional (ISS).


O norteamericano Nick Hague, da Nasa, e o russo Alexei Ovchinin, da Roscosmos, voltaram à Terra numa cápsula que aterrissou perto da cidade de Dzhezkazgan, no Cazaquistão, após o lançamento mal-sucedido. A cápsula retornou numa descida balística, cujo ângulo é mais acentuado que o normal, sujeitando-os a uma forte intensidade gravitacional.


*APESAR DAS DISTORÇÕES HISTÓRICAS MENTIROSAS E DESRESPEITOSAS, PELOS NORTEAMERICANOS, A Soyuz, POR DUAS VEZES, TEVE COMPROVADO SEU SISTEMA DE FUGA PRÓPRIO E JAMAIS DESENVOLVIDOS A PARTIR DOS IANQUES PARA O PROGRAMA MERCURY, COMO SEMPRE FOI INSINUADO* *[§]*

"Como se viu, a maneira mais prática de escapar de um foguete com falha seria usar outro foguete destinado para esse fim! Esse método foi desenvolvido durante várias gerações de naves espaciais, incluindo as Mercury, Apollo e a russa Soyuz
Somente o sistema russo teve, realmente a chance de ser provado em situações de emergência da vida real ...".

O momento da fuga, enquanto o foguete se incendeia.
1)-
https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2018/10/11/nave-soyuz-falha-apos-lancamento-astronautas-sao-ejetados-e-voltam-ilesos.htm
2)-
http://blogdomigueljunior.blogspot.com/2015/12/estacao-espacial-internacional.html?m=0
"Nave Soyuz falha após lançamento, astronautas são ejetados e voltam ilesos."
Do UOL, em São Paulo
Shamil Zhumatov/Reuters
Imagem: Shamil Zhumatov/Reuters
11/10/2018 10h15

"Segundo a
Nasa, equipes de resgate [russas] foram enviadas ao local de aterrissagem, onde Hague e Ovchinin foram retirados da cápsula e encontram-se bem. "Estão vivos, aterrissaram", afirmou à imprensa em Baikonur uma fonte da agência espacial russa Roskosmos.
A falha ocorreu no segundo estágio de operação do foguete propulsor, que se desligou 2 minutos após o lançamento no cosmódromo de Baikonur, base de lançamentos no Cazaquistão  e                  administrada pela Rússia. A origem do problema ainda não foi esclarecida.
"Problema com os lançadores, dois minutos 45 segundos", anunciou com calma Alexei Ovichinin, comandante a bordo do foguete Soyuz, durante a transmissão ao vivo.
O chefe da agência
russa Roskosmos, Dmitry Rogozin, que assistiu ao lançamento junto com o administrador da Nasa, Jim Bridenstine, afirmou que as causas estão sendo investigadas.
"No momento da decolagem da nave Soyuz MS-10 aconteceu algo incomum. Os sistemas de emergência foram ativados", informou a em um comunicado.
De acordo com um fotógrafo da agência de notícias 
AFP, a decolagem aconteceu normalmente, mas "depois da separação do primeiro nível tivemos a impressão de que aconteceu uma espécie de brilho".
Os astronautas pretendiam chegar na 
EEI após uma viagem de seis horas e passar seis meses na estação realizando uma série de experimentos.

Tal ejeção funciona pela segunda vez.
O sistema de ejeção da nave espacial russa Soyuz, que permitiu salvar a vida de seus tripulantes, funcionou pela segunda vez em sua história, depois que foi ativada com sucesso em 1983, nos tempos da União Soviética.
O sistema de salvamento em caso de defeito (SAS, na sigla em russo) funcionou em seu devido momento, permitindo que a cápsula aterrissasse com sucesso nas estepes cazaques.
Algo similar aconteceu em 26 de setembro de 1983, quando foi lançada a Soyuz T-10a com destino à estação espacial Saliut 7. Na ocasião, a falha aconteceu durante a contagem regressiva para a decolagem, manobra na qual o foguete portador explodiu na plataforma de lançamento.
Por sorte para seus dois tripulantes - Vladimir Titov e Gennady Strekalov -, a cápsula foi ejetada vários segundos antes de acontecer a explosão. A cápsula aterrissou a quatro quilômetros da base, o que salvou a vida de seus tripulantes.

Futuros lançamentos podem ser suspensos -
A falha ocorrida com a nave russa Soyuz poderá suspender voos com seres humanos para o espaço, de acordo com a avaliação do especialista Alessandro Gabrielli, da Agência Espacial Italiana (ASI).
Segundo ele, é normal que os voos sejam temporariamente suspensos até que as causas do incidente sejam apuradas. "Abre-se, agora, um problema de acesso ao espaço, especialmente de voos com seres humanos diretamente para a 
Estação Espacial Internacional.  Soyuz é o único veículo capaz de transportar humanos ao Espaço", comentou Gabrielli.
O ocorrido representa um revés sem precedentes para o programa espacial
russo {e, por tabela, o ianque}, abalado por diversos lançamentos mal-sucedidos e outros incidentes nos últimos anos.
Ver mais acima, Mapa Comparativo Eficiência-Eficácia dos Programas Space Shuttle X Soyuz }.
Desde 2011, quando a Nasa interrompeu seu programa próprio de transportes, só é possível chegar até a ISS com a Soyuz. A Rússia, contudo, deve perder o monopólio do trajeto com a chegada da Dragon v2, da SpaceX, e das cápsulas Starliner, da Boeingem um futuro.
{ Nota: até hoje, 05.02.2020, nenhuma espaçonave substituíu o eficiente monopólio da russa Soyuz ... }.


Abaixo o prometido experimental X-38 / CVR-132 sendo testado.
Abaixo prometido experimental  NASA-Lockheed Orion Spaceship
Abaixo o prometido experimental  
NASA Dragon Escape System

-http://www.bbc.com/news/science-environment-32603303 

A Soyuz :

Desde o fim dos Space Shuttle (1972~2011), as Soyuz são o único meio de quaisquer cosmonautas chegarem a EEI ISS.
Soyuz constitui-se de três Módulos: o Orbital, o de Descida e o de Serviço/ Instrumentação/Propulsão.

O Conceito Modular também é inerentemente adaptável.
Ao alterar a carga de combustível no Módulo de Serviço, e o tipo de equipamento no Módulo Orbital, uma ampla variedade de missões pode ser realizada. 
A superioridade desta abordagem é clara de se ver: com folga a Soyuz permanecerá em uso pelo menos 70 anos mais, enquanto a Apollo foi rapidamente abandonada.
Depois de estudar uma gama de projetos, os chineses elegeram copiar o layout da Soyuz para a sua nave espacial Shenzhou, ao invés da Apollo. Perversamente, a NASA copiou o layout da espaçonave Apollo para a sua Orion CEV, criado para substituir o Ônibus Espacial - Space Shuttle depois de 2015. O Orion foi, por sua vez, adiado. Se Orion nunca vier a voar, a Soyuz ainda estará voando... se voar, a Soyuz ainda estará lá quando a
Orion for aposentada?...
Soyuz já está em sua quarta geração.
- http://www.astronautix.com/fam/soyuz.htm                                                                        clique nas fotos
Acima sem o airbag. Abaixo o airbag acionado para o
pouso. 
As "Soyuz T; TM e TMA com base no Módulo de Transporte/
Transferência de Cosmonautas tiveram uma trajetória técnica ímpar.
As "ProgressProgress M Progress MS ", são a sequência evolutiva tecnológica da versão de Carga da Soyuz,
desenvolvida com base no Módulo de Transporte/Transferência de
Cargas e Suprimentos.                                                            clique nas fotos
Abaixo, as duas versões das Soyuz
Abaixo o lançamento e o pouso da Soyuz.
O  POUSO 

Fotos do despreendimento da ISS, a reentrada na atmosfera, descida monitorada, os retrofoguetes, o pouso e o resgate final.


Abaixo o pouso no inverno :

Comparando a Soyuz e o Space Shuttle:

1) O Ônibus Espacial-Space Shuttle :
Produzidos 5 unidades; 30 anos; 135 missões;
embora a NASA afirme que cada missão tenha custado  insignificantes $ 450.000.000, outras fontes acham este preço muito subestimado, citando $ 1.500.000.000 por
 missão
Notas: The Rise and Fall of the Space Shuttle, Book Review: Final Countdown: NASA and the End of the Space Shuttle Program by Pat Duggins, American Scientist, 2008, Vol. 96, No. 5, p. 32.  CARL BIALIK (July 9, 2011). "As Shuttle Sails Through Space, Costs Are Tough to Pin Down". wsj.com. Retrieved 18 February 2015.   +  Mike Wall (5 July 2011). "NASA's Shuttle Program Cost $209 Billion — Was it Worth It?". Space.com. Retrieved 18 February 2015.    +  Pielke Jr., Roger; Radford Byerly (7 April 2011)."Shuttle programme lifetime cost"Nature 472(7341). Bibcode:2011Natur.472...38P.doi:10.1038/472038d 

-  http://www.nasa.gov/externalflash/shuttle-transition/

 https://en.wikipedia.org/wiki/Space_Shuttle

 http://www.forbes.com/sites/carolpinchefsky/2012/04/18/5-horrifying-facts-you-didnt-know-

about-the-space-shuttle/


A explosão do Challenger matou sete pessoas, seis
astronautas e um professor em participante do espaço, durante o lançamento da sua 10ª missão em 1986. A explosão do Columbia matou mais sete durante a reentrada de sua 28ª missão em 2003. É uma taxa de falha letal de 40e uma taxa de falha de vôo de 1,5%,
o que levaria a falência qualquer outro projeto veicular espacial. Para comparar, a missão Apollo resultou na
morte de três astronautas durante um teste de
plataforma de lançamento. E as missões Mercury e
Gemini nenhuma fatalidade.
"...O Space Shuttle matou mais pessoas do que qualquer outro veículo espacial na História...".
2) A Soyuz / Progress :
Produzidos 242 unidades; 50 anos; 1700 missões: $ 40.000.000 
custo por missão
"...A Soyuz é a nave espacial tripulada mais utilizada em toda, História
fazendo 50 anos com um total de vôos superando o somatório dos vôos da Mercury, Gemini, Apollo e Shuttle juntos...".
"...Até 2012, de todos os 6.854 lançamentos de espaçonaves, 3.503 foram russos 1.811 foram norteamericanos. O restante foram europeus, chineses, japoneses e
indianos...." "...que patrocinaram 808 naves espaciais.
Há também outras 580 naves espaciais comerciais e 112
construídas por amadores e estudantes...". 
"...O país que lançou o maior número de nave espacial é, de longe, a Rússia, com 57% do total. E enquanto nas três 
primeiras décadas da Era Espacial dois terços de todas as naves foram lançadas para fins militares, acontece o oposto desde 1995..."
- http://www.braeunig.us/space/specs/soyuz.htm
 http://www.thespacereview.com/article/1598/1
Em seu programa espacial, um cosmonauta morreu durante a reentrada da Soyuz 1, e três morreram na Soyuz 11 após serem expostos ao vácuo.
- http://www.forbes.com/sites/carolpinchefsky/2012/04/18/5-horrifying-facts-you-didnt-know-about-the-space-shuttle/

"...Com um currículo que inclui mais de 1.700 lançamentos tripulados
e não tripulados, o conjunto foguete Proton e nave espacial Soyuz são o veículo mais frequentemente utilizado...e os meios mais confiáveis de viagens espaciais e lançamentos no mundo...".

"... Na verdade, os russos estimam que com o custo de um lançamento de um ônibus espacial Space Shuttle, eles podem lançar 20 Soyuz...".
"... Mas se lançar em uma Soyuz é desagradável, em seguida, o desembarque é ainda pior. "É (como) um enorme acidente de carro na melhor das hipóteses, muito violento", diz o astronauta italiano Paolo Nespoli, da AEE-ESA. "Você olha para algum dos hardwares na cápsula e pensa: 'Uau, estamos de volta nos anos 50!'"
O feedback dos clientes pode, portanto, sugerir que esta relíquia da corrida espacial é antiga, perigosa e própria para a aposentadoria. Mas esse não é o caso em tudo; até mesmo os europeus altos são grandes fãs desta cápsula espacial da era soviética.
"...O veículo funciona, é eficaz, faz exatamente o que é proposto fazer...", diz Nespoli.
"Quando minha esposa ouviu falar que eu poderia ter de voar no ônibus espacial (Space Shuttle), ela disse que preferiria que eu voasse na
Soyuz porque tem uma reputação melhor", acrescenta Kuipers. "É muito desconfortável, mas é muito seguro. É uma grande nave espacial".
- http://www.esa.int/Our_Activities/Human_Spaceflight/Delta_Mission/Soyuz_launch_vehicle_The_most_reliable_means_of_space_travel

"...Outra maneira de comparar lançadores espaciais é considerar todos os lançados por cada país. A Rússia lançou 60,5% dos 5.038 foguetes, Estados Unidos 30%, e o resto do mundo menos do que 10%. Quanto à taxa de sucesso global, os lançamentos russos marcaram 93%, Estados Unidos
90%Europa 92%, China 89%, Japão 84%, e na Índia 71%...".
"... De todos os 5.038 foguetes lançados até à data, alguns 4.621 cumpriram sua missão, com uma taxa de sucesso de 92%. Isto significa que, se alguma vez você tiver que voar em qualquer um deles, você tem 11 chances em 12 de invadir o Espaçosuas melhores esperanças são a bordo de um foguete russo: 15 chances em 16...".
- http://www.thespacereview.com/article/1598/1

"...As atuais missões Soyuz são executadas entre US $ 35 a US $ 40 milhões cada uma. Em comparação com os Space Shuttle-Ônibus Espaciais norte-americanos em torrno de US $ 450.000 milhões. Vôos da Kliper deverão mover mais equipamentos e pessoas com menos dinheiro e mesmo que os custos permanecem os mesmos, haverá mais espaço a bordo da nave, porém não haverá mais espaço para mais turistas espaciais a US $ 20 milhões cada. As naves vão ganhar lucro com apenas um 
passageiro adicional.
O desenvolvimento da Kliper também custará o baixo custo de US $ 1 bilhão, comparado aos US $ 10 bilhões do American Crew Exploration Vehicle (CEV), que ainda está na prancheta.
A Estação Espacial Inernacional é dividida em duas seções, o Segmento Orbital Russo (ROS) e o Segmento Estadunidense Orbital (USOS):   *
Como exemplo tivemos (tivemos?), em 14.01.2015, a notícia no jornal inglês Dailymail: 
"Evacuação de emergência na Estação Espacial Internacional: Falso alarme sobre vazamentos forçou a
tripulação abandonar duas vezes o módulo estadunidense."
..." No caso de uma evacuação, se tivesse sido necessária, a tripulação teria sido obrigada a entrar na nave espacial Soyuz (atualmente existem duas atracadas à ISS) e retornar à Terra."
- http://www.dailymail.co.uk/news/article-2909791/Emergency-evacuation-International-Space-Station-leak-harmful-ammonia-U-S-section-forces-astronauts-flee-safety.html#ixzz3m6HLRafB

Abaixo, os membros da Expedição 42 testam o ar no segmento dos EUA depois de evacuarem para o lado russo da EEI-ISS, devido ao alerta, nos instrumentos, de um possível vazamento de amônia.*                                  clique nas fotos

Há promessas futuras de autonomia própria de sobrevivência sem a referida Tecnologia de Sobrevivência Interna do Zvezda...e porque?
Uma das heranças da Guerra Fria foi a persistência da desconfiança, 
do extranhamento... :
Sem algum tipo de extensão, um módulo complementar ao módulo Unity/No 1 do segmento estadunidense, foi planejado pela NASA, o italiano Thales Alenia Space Tranquility (Node-3), é, atualmente, o mais aprimorado da EEI-ISSdesde a aquisição, aos russos, da tecnologia de sobrevivência no Espaço. Há uma suspeita de que o Node-3 com a porta "no lado nadir", iria bloquear um acesso seguro da Soyuz para o segmento russo. Por sua vez, ainda é necessário o acesso pela Soyuz para acomodar e salvar a tripulaçãode seis membros.

 Isto evidencia que, ainda hoje, a Soyuz é imprescindível como componente da Estação Espacial Internacional
(ISS).

Apesar de todos esforços conjuntos, da manutenção de um espírito de coexistência profícua, ainda há publicações e sites com a pergunta:
Pode  a  Parte dos  EUA  na  EEI  sobreviver  independente   da  russa ? 

 http://space.stackexchange.com/questions/4525/can-the-us-part-of-iss-survive-independent-of-the-russian
". . . Uma nova história (boato-fake)  saiu hoje sobre a Russia, que  supostamente,  poder vir a impedir os EUA  de usar a EEI - ISS  . . .".
Uma  das  perguntas  feitas  foi :
"O segmento russo da ISS poderia existir independentemente do norte-americano. O norte-americano não poderia."
"...Deixando de lado todas as considerações políticas de que nada disto seria uma boa idéia, esta é uma afirmação verdadeira? O lado dos EUA não poderia sobreviver por si própria? Por que tal projeto foi feito para que ele não pudesse sobreviver, mas e o lado russo poderia?
"...Nós temos projetos para um módulo de longo prazo para substituir a Zvezda, mas o projeto nunca foi aprovado e agora está desatualizado e que necessita ser revisto.
A Zvezda foi originalmente projetado para ser parte de um sucessor para a estação espacial russa Mir, mas foi destinado para a Estação Espacial Internacional como parte de um esforço de boa fé entre a Rússia e os EUA.
É por isso que há uma forte dependência da Zvezda hoje. Os EUA tinham planos para fazer backup do Módulo Zvezda, mas eles não eram necessários no momento, uma vez que Zvezda foi bem sucedida. (?!?!?!...)
Quanto à situação política,  está em causa se o governo russo realmente fez quebrar a fé com os EUA, desta forma, pode ser um impulso suficiente para reacender a corrida espacial. Com o orçamento propriamente dito, que a corrida espacial reacendeu, pode fornecer, os EUA têm ampla capacidade de se estabelecer por conta própria. Haveria ramificações políticas disto, obviamente, e neste momento não podemos saber como os EUA, a Rússia, e o mundo seria afetado por uma nova corrida espacial. Pode ser bom ou ruim, e provavelmente uma mistura de ambos. Isso pode causar uma aceleração do desenvolvimento tecnológico, mas também pode ter efeitos colaterais desagradáveis...".  
(- http://space.stackexchange.com/questions/4525/can-the-us-part-of-iss-survive-independent-of-the-russian    https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%B3dulo_de_Controlo_Interno).

Apesar de tantos transtornos, a Rússia ainda produziu mais três
módulos aperfeiçoados a serem somados a EEI - ISS :
 
Acima o MLM Nauka
Abaixo o Módulo NODE Uzlovoi Module UM
Módulo NODE Uzlovoi Module UM + Soyuz Progress
Abaixo, Coletor e Distribuidor de Energia NEM
Acima, concepção da junção dos três Módulos :
NAUKA MLM + Node UM + NEM
A Rússia pensa em Plataforma Espacial própria:
Ver:
http://www.russianspaceweb.com/vshos.html
- http://www.russianspaceweb.com/opsek.html
http://www.russianspaceweb.com/nem.html
http://www.voanews.com/content/reports-russia-to-spend-less-on-international-space-station/3139729.html
http://arstechnica.com/science/2016/01/for-russias-space-program-2016-may-be-a-make-or-break-year/


VIDEOS:
Estação Espacial Internacional
- http://www.dailymotion.com/video/x10b2f5_discovery-na-escola-projeto-estacao-espacial-discovery-channel_school
- http://www.dailymotion.com/video/xvf3m0_super-projetos-estacao-espacial-discovery-science_school


VIDEO PRIMEIRO - PARTE 01:



VIDEO PRIMEIRO - PARTE 02:



VIDEO PRIMEIRO - PARTE 03:
Fontes:
Soyuz
- https://www.youtube.com/watch?v=AVvgpKt5uCA
- https://www.youtube.com/watch?v=M2_NeFbFcSw
- https://www.youtube.com/watch?v=-l7MM9yoxII
- https://www.youtube.com/watch?v=afBm0Dpfj_k
- https://www.youtube.com/watch?v=SGP6Y0Pnhe4
- https://www.youtube.com/watch?v=HrvAl6sV-Bo
- https://www.youtube.com/watch?v=dd7yXJod2xU
Demais
-  https://www.bbc.com/portuguese/internacional-38407916
-  https://en.wikipedia.org/wiki/Timeline_of_artificial_satellites_and_space_probes#1950s
-  https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_astronauts_by_first_flight#First_100
-  https://www.youtube.com/watch?v=pbGMUnFvYlY            
https://en.wikipedia.org/wiki/Salyut_programme
http://www.braeunig.us/space/manned.htm
http://www.astronautix.com/craft/issvezda.htm
-  https://en.wikipedia.org/wiki/Vostok_1
 http://lprnoticias.com/2014/03/18/today-history-march-18-1965/
-  http://ecowatch.com/2015/08/07/nasa-captures-dark-side-moon/
http://www.lpi.usra.edu/lunar/missions/luna/
https://en.wikipedia.org/wiki/Luna_9
 https://heasarc.gsfc.nasa.gov/Images/misc_missions/luna9.gif
-  http://nssdc.gsfc.nasa.gov/nmc/spacecraftDisplay.do?id=1966-006A
-  http://www.historytoday.com/richard-cavendish/soviet-union-first-moon
-  https://pt.wikipedia.org/wiki/Marte_3
-  http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2011/10/14_phobos-grunt.htm
-  https://en.wikipedia.org/wiki/Strategic_Defense_Initiative#/media/File:Space_Laser_Satellite_Defense_System_Concept.jpg
This image or file is a work of a U.S. Air Force Airman or employee, taken or made as part of that person's official duties. As a work of the U.S. federal government, the image or file is in the public domain.
 http://spaceflightnow.com/news/n1409/01fotonm4/#.VlUITHarTIU
-  http://www.capcomespace.net/dossiers/ISS/russie/elements_russie_02.htm
-  http://pages.erau.edu/~ericksol/courses/sp425/s2003/salyut.html
-  http://www.russianspaceweb.com/index.html
 http://www.russianspaceweb.com/russia_2000_2010.html
 https://en.wikipedia.org/wiki/Zarya
http://www.globalsecurity.org/space/world/russia/zvezda.htm
http://www.russianspaceweb.com/iss_nep.html
 http://www.astrowatch.net/2013/12/russian-cosmonauts-complete-record.html
 https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_spaceflight_records#Most_spacewalks_during_a_single_mission
-  http://www.space.com/17172-space-station-cosmonauts-spacewalk-expedition-32.html
http://www.fai.org/fai-slider-news/40273-11-october-2005-russian-cosmonaut-krikalev-becomes-the-absolute-record-holder-in-accumulated-space-flight-time 
-  http://www.artemjew.ru/en/2014/06/22/eva38-photo/
-  https://en.wikipedia.org/wiki/Sergei_Krikalev
-  https://en.wikipedia.org/wiki/Rassvet_(ISS_module)
 https://en.wikipedia.org/wiki/Pirs_(ISS_module)
 https://en.wikipedia.org/wiki/Poisk_(ISS_module)#/media/File:ISS-30_EVA_Anton_Shkaplerov.jpg
-  http://www.kosmonavtika.com/vaisseaux/mks/elements/so/2.html
-  http://www.russianspaceweb.com/iss_soyuz_tma16m.html
-  https://en.wikipedia.org/wiki/Soyuz-TMA
-  http://sputniknews.com/science/20150906/1026652714/russia-modernized-soyuz-spacecraft-test.html#ixzz3sGLnTPhC
-  http://www.b14643.de/Spacerockets_1/China/CZ-2EF/Gallery/APAS.htm
-  http://www.astronautix.com/fam/soyuz.htm
-  http://noticias.terra.com.br/ciencia/espaco/em-viagem-a-iss-nave-soyuz-desvia-de-destrocos-de-foguete-japones,bece6e5f6409a3c9e30321e161b63692atutRCRD.html
- www.quora.com/Is-there-any-evacuation-plan-on-the-ISS-in-case-of-an-emergency-Are-there-any-drills-performed-on-the-ISS-for-an-evacuation
-  https://pt.wikipedia.org/wiki/ISS_Node_3
-  https://en.wikipedia.org/wiki/Origins_of_the_International_Space_Station#Freedom
-  https://en.wikipedia.org/wiki/Tranquility_(ISS_module)
-  http://space.stackexchange.com/questions/4525/can-the-us-part-of-iss-survive-independent-of-the-russian
-  http://space.stackexchange.com/questions/2250/why-is-the-pirs-docking-module-being-discarded

-  http://www.appliedtechnotopia.com/post/55335466436/russias-plans-for-a-post-international-space
Assinalados por asterísticos
* https://en.wikipedia.org/wiki/Strategic_Defense_Initiative
     http://news.bbc.co.uk/2/hi/americas/1139193.stm
     https://en.wikipedia.org/wiki/Strategic_Defense_Initiative   
     http://history.msfc.nasa.gov/chronology/NASA_TM_X_70382.pdf  
     http://www.astronautix.com/craft/polyus.htm
     https://en.wikipedia.org/wiki/Androgynous_Peripheral_Attach_System#APAS-89
     http://www.b14643.de/Spacerockets_1/China/CZ-2EF/Gallery/APAS.htm
* http://www.dailymail.co.uk/news/article-2909791/Emergency-evacuation-International-Space-Station-leak-harmful-ammonia-U-S-section-forces-astronauts-flee-safety.html#ixzz3m6HLRafB
      http://www.dailymail.co.uk/news/article-2909791/Emergency-evacuation-International-Space-Station-leak-harmful-ammonia-U-S-section-forces-astronauts-flee-safety.html

*[§]* 
585 Discovery Science HD
        SCI
 http://spaceflight.nasa.gov/history/station/x38/parafoil.html
* https://books.google.com.br/books?id=h7C5AiTmyAIC&pg=PA183&lpg=PA183&dq=linearidade+espacial&source=bl&ots=SX8hBs-TqU&sig=BxXnqueos JYwsEIJ1alV3HVudJrOHddI&hl=pt-BR&sa=X&ved=0CCkQ6AEwAmoVChMI68KQl8r8xwIVwhyQCh0cQQt5#v=onepage&q=linearidade%20espacial&f=false
*  http://www.infoescola.com/sociologia/anomia-e-alienacao-social/
-   http://airandspace.si.edu/explore-and-learn/multimedia/detail.cfm?id=2142
- https://www.pinterest.com/pin/337066353332981005/


Manipulação histórica ?!
http://www.scientificamerican.com/article/fact-or-fiction-nasa-spen/
Nota1: É, de fato, um mito a caneta espacial ianque de US$1 milhão ? 
"... De acordo com um relatório da Associated Press de fevereiro de 1968, a NASA encomendou 400 canetas esferográficas antigravidade de Fisher para o programa Apollo. Um ano depois, a União Soviética ordenou que 100 canetas e 1.000 cartuchos de tinta fossem usados ​​em suas missões espaciais da Soyuz, disse a United Press International. Mais tarde, a AP observou que a NASA e a agência espacial soviética receberam o mesmo desconto de 40% ao comprar suas canetas a granel. Ambos pagaram US $ 2,39 por caneta, em vez de US $ 3,98.A marca da caneta espacial no programa Apollo não se limitou a facilitar a escrita em microgravidade. De acordo com a Fisher Space Pen Company, os astronautas da Apollo 11 também usaram a caneta para consertar um interruptor de armamento quebrado, permitindo seu retorno à Terra.Desde o final dos anos 60, os astronautas americanos e os cosmonautas russos usam canetas de Fisher. De fato, Fisher criou toda uma linha de canetas espaciais. Uma caneta mais nova, chamada Shuttle Pen, foi usada nos ônibus espaciais da NASA e na estação espacial russa Mir. Obviamente, você não precisa ir ao espaço para colocar as mãos em uma caneta espacial - as pessoas ligadas à terra podem possuir uma pelo preço baixo e baixo de US $ 50,00.
Inscreva-se nos boletins informativos gratuitos da Scientific American..."
Nota2: Porque a NASA entregaria aos russos tal facilidade tecnológica ?! 
"... Um ano depois, a União Soviética ordenou que 100 canetas e 1.000 cartuchos de tinta fossem usados ​​em suas missões espaciais da Soyuz...".
Nota3: NASA encontrou super-canetas 1000 vezes baratas que os lápis ?! 

"...Originalmente, os astronautas da NASA, como os cosmonautas soviéticos, usavam lápis, segundo historiadores da NASA. De fato, a NASA encomendou 34 lapiseiras da Tycam Engineering Manufacturing, Inc. de Houston, em 1965. Eles pagaram US $ 4.382,50 ou US $ 128,89 por lápis. Quando esses preços se tornaram públicos, houve um clamor e a NASA se esforçou para encontrar algo mais barato para os astronautas usarem...".

Em plena Guerra Fria, quando as potências da época Estados Unidos e União Soviética se envolveram numa corrida espacial, os soviéticos foram os primeiros, a tentar enviar sondas espaciais a Marte para descobrir o que se passava no planeta e pode-se dizer que obtiveram um sucesso parcial. Em 1971, eles lançaram as sondas gêmeas Marte 2 e Marte 3, ambas equipadas com módulo de aterrissagem. As duas sondas conseguiram orbitar Marte e fazerem a descida dos módulos, porém o módulo da Marte 2 falhou durante a descida e chocou-se com o planeta em local desconhecido. Já a Mars 3 encontrou uma tempestade de areia que cobriu todo o planeta e o módulo, ao aterrissar com sucesso, conseguiu apenas enviar uma foto da superfície durante 20 segundos antes de falhar, tornando-se o segundo objeto construído pelo homem a tocar o solo marciano. Os soviéticos já haviam lançado outras sondas antes, mas de pouco sucesso. Os norte-americanos tiveram sucesso com a segunda tentativa através da sonda Mariner 4 que, em 1965, orbitou Marte e conseguiu tirar a primeira fotografia próxima do planeta, juntamente com outras vinte e uma, mas de muito fraca qualidade.











Santos=Dumont X Wright Brothers

Desde garoto, me encantei com o vôo mecânico e logo ouvi falar do "Pai da Aviação", o brasileiro Santos=Dumont.

Tal foi a trejetória de Santos Dumont na História da Navegação Aérea que foi o único dos pioneiros da Aviação a ter os quatro "brevets” existentes na época: o primeiro de balonista livre; o segundo com seus dirigíveis, os balões Nº6 e Nº 9 (Baladeuse), este último com manobrabilidade prática absoluta, que lhe permitia voar entre prédios, árvores, em alta ou baixa alturas, levando-o a um café ou restaurante, a uma praça, jardim ou a sua própria casa ou de um amigo no centro ou arredores de Paris, amarrando seus balões como se fossem cavalos de charrete; o terceiro como inventor do artefato mais pesado que o ar, o 1º avião controlado a alçar voo por seus próprios meios, o biplano 14BIS, que foi o 1º avião a ser homologado em todo o mundo, publicamente e por uma Entidade Científica Oficial reconhecida em todo o mundo, o Aéro-Club de France = FAI = Fédération Aéronautique Internationale e o quarto com o seu 1º monoplano, o ultraleve mais conhecido e fabricado no mundo até os anos 20, o Nº19, Demoiselle

Como sou crítico da "História Oficial", que é sempre escrita e manipulada pelos dominadores geopolíticos, tive a idéia de escrever um livro sobre os fatos que levaram e ainda levam a crer, na maioria dos países, que foram os Wright os inventores da 1ª máquina voadora controlada. Comecei a pesquisar não só as fontes primárias, como jornais da época, publicações voltadas a navegação aérea, etc, mas, sobretudo as ações subliminares e as que se fazem furtivamente, de maneira desleal e ilícita e que são realizadas para o embuste histórico com o fim da eleição de suposta inquestionabilidade sobre a superioridade tecnológica e mesmo moral desse Império. Tal prática tem sucesso pela omissão, restrição, dirtorção, factoidismo e a simples e descarada mentira. Neste livro eu iria comentar sites, enciclopédias, museus e livros onde esses métodos do engano escondem fatos perfeitamente comprováveis mediante uma simples conferência em registros disponíveis... só bastando a vontade do Conhecimento, para que se chegue ao Saber.

Dentre as farsas históricas, a suposta primazia do 1º vôo de um “artefato mais pesado que o ar”, atribuida aos irmãos Wright, era a que mais me incomodava porque haviam corroborações não por ignorantes, inocentes úteis ou pessoas de conhecimento superficial, mas pela subserviência capitulacionista assumida por articulistas em "publicações especializadas" e escritores brasileiros que nunca, sequer, se detiveram ou se aprofundaram nos pontos mais polêmicos de uma querela tão antiga...e/ou que, no mínimo, os levaria a dúvida.

Consequência disto foi a ampla saudação descuidada, no Brasil, do livro "Asas da Loucura", do historiador ianque, Paul Hoffman, que usa a técnica da destruição de imagem pelo falso elogio, pela deturpação dos fatos, pela suspeição moral, pelas invencionices factoidistas que, ao fim, inflige ao leitor um Santos=Dumont que não existiu.

Porém, desisti deste projeto quando li o brilhante livro de Adriano Batista Dias: "Santos=Dumont: O Inovador", Vieira & Lent casa editorial, Rio de Janeiro, 2006.

Adriano Batista Dias diz, entre tanto mais, tudo o que eu gostaria de ter escrito sobre a polêmica da primazia do 1º vôo do "mais pesado que o ar".

O Pai da Aviação, the "Father of Aviation", foi jogado muito além do segundo plano na História da Conquista do Vôo Mecãnico, foi jogado fora das enciclopédias, dos sites oficiosos e museus do mundo todo, por intermédio de práticas vis... e isso precisa ser conhecido por todos e ensinado aos jovens...sobre como uma simples Informação nada é sem o conteúdo do Conhecimento dos fatos, de como, de fato se sucedem ou se sucederam...

Recomendo, também, o excelente livro do físico e escritor Henrique Lins de Barros: "Santos=Dumont e a Invenção do Vôo", Zahar editora, Rio de Janeiro, 2003.E que está disponível na Internet, no site:

=http://books.google.com.br/books?id=MLOoCE9IFC4C&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false

Porém, comecei a escrever um livro de ficção em cima de fatos ocorridos na vida de Santos=Dumont.

Miguel Junior.

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Desprezo Histórico

Desprezo Histórico

1° Míssil de 4ª Geração Atire e Esqueça-Fire and Forget All Aspect

Vympel R-73 Archer1° Míssil Ar-Ar de 4ª Geração.

Quando o departamento de defesa dos EUA (United States Department of Defense-DoD) obteve exemplares do míssil russo R-73 (denominado AA-11 Archer na OTAN, após o colapso da União Soviética e a consequente reunificação da Alemanha) para estudos, concluíram que era muito mais manobrável do que se pensava. O R-73 superava o AIM-9M (norte-americano) em aquisição, velocidade, resistência a contramedidas e capacidade de giro.

Em simulações, o AIM-9M só vencia 1/50 dos engajamentos contra o R-73. Combates simulados entre o F-15 Eagle e o MiG-29 Fulcrum equipado com mira no capacete (HMS) mostrou que o MiG podia adquirir alvos num volume de céu 30 vezes maior que o F-15.

Os dados consideravam os MiG-29 usando as táticas ocidentais pois as táticas russas não faziam bom uso do somatório MiG-29/HMD/R-73 devido a interceptação controlada por radar em terra que dava pouca chance de combate aproximado onde a combinação era excelente.

Em 1994, os MiG-29 alemães mostraram ser melhores em manobra que o F-16 em 60% do envelope, e adquiriram oponentes com HMS e R-73 a distância muito maiores. Em outros engajamentos o conjunto MiG-29/R-73 venceu o F-16 numa vantagem de 2:1 e o F/A-18 numa vantagem de 1,5:1. Os caças ocidentais estavam armados com o AIM-9L.

O R-73 acabou servindo de base para uma nova geração de mísseis ar-ar de curto alcance ocidentais como o AIM-9X, ASRAAM, IRIS-T, MICA, Python 4 e A-Darter.

HISTÓRICO:
A URSS iniciou trabalhos com mísseis de curto alcance de combate aéreo no início da década de 70, com o objetivo de fazer a menor arma possível equipada com sensor IR all-aspect (que permita engajamento frontal).

O R-73 foi desenvolvido a partir de 1973 pelo escritório de projeto Molniya (Izdieliye-62). Nos estudos iniciais, a Molniya estudava um míssil parecido com o R-60, muito menor e mais leves que os mísseis da época. O míssil não teria cauda como o SRAAM britânico e pesaria apenas 45kg. O sensor IR teria um campo de visão limitado como o R-60M.

O míssil da rival Vympel K-14 tinha um novo sensor IR Mayak da Arsenal com um grande campo de visão e desempenho superior. O K-14 era uma continuação do K-13 (AA-2 Atoll) bem parecido com o AIM-9L. O K-14 também era mais simples e fácil de fabricar e operar. A Molniya reprojetou o R-73 em torno deste sensor, que era muito maior e que levou ao aumento de tamanho do projeto. Controles con vencionais foram instadados em 1976 devido a pouca manobrabilida de na fase terminal e curto alcance. O R-73 foi selecionado para produção em 1977, embora mais pesado, devido ao desempenho super ior e pouca capacidade de desenvolvimento do K-14.

O R-73 foi o último projeto da Molniya, que em 1976 passou a se concentrar no projeto do ônibus espacial Buran e mísseis nucleares. O pessoal foi completamente transferido para a Vympel em 1981 e a produção do R-73 passou a ser feita em Kommunar (agora Duks) em Moscou, e TASA (Tbilisi Aviation State Association) na Georgia. A Vympel se tornou a única produtora de mísseis na URSS.

O R-73 é um míssil ar-ar para combate aéreo aproximado, dispare-e-esqueça, qualquer tempo, de reação rápida, para conquistar superioridade em combates aéreos aproximados. Foi projetado para superar qualquer ameaça. A ênfase foi dada para engajamentos próximos contra caças ágeis, manobrando agressivamente. O míssil teria grande agilidade no lançamento para disparos bem fora da linha de visada e também na fase final.

A experiência de combate aéreo entre caças mostrou que os grande erro angular dos lançamentos de mísseis ar-ar, passagens frontais e de alvos cruzados e alta razão angular da linha de visada do lançamento, exigia como resposta mísseis altamente manobráveis para virar em direção ao alvo após lançamento de ângulos de ataque de mais de 40 graus.

Os mísseis ar-ar usados na década de 60/70 foram projetados contra a ameaça de bombardeiros que eram alvos pouco manobraveis, de grande contraste e voavam alto num ambiente frio. Os mísseis ar-ar não tiveram oportunidade de serem usados neste cenário e o uso real foi contra alvos que não foram planejados: caças ágeis voando baixo e realizando manobras agressivas. O resultado foi um baixo proveitamento.

O R-73 foi o primeiro míssil russo que combina sistema de vetoramento de empuxo (TVC) e superfícies aerodinâmicas para controle. A influência veio de vários projetos ocidentais como o SRAMM britânico com TVC e o Magic com canard duplo. O resultado foi uma grande manobrabilidade, permitindo disparos contra alvos em qualquer direção, e mantendo vôo estabilizado em grandes ângulos de ataque.

Entre das capacidades do R-73 Vympel temos:
- Pode ser disparado sem considerar atitude, velocidade, altitude e carga-g do alvo da aeronave lançadora
- Pode ser disparado contra alvos cruzados e frontais
- Aquisição e trancamento fácil e rápida em todos os ângulos de designação, incluindo aquisição de alvos de oportunidade passando a curta distância e grandes ângulos de aspecto
- Grande agilidade e capacidade de aquisição de alvos numa razão de seguimento de 60 graus/segundo e erro de lançamento de mais de 60 graus
- Capacidade dispare-e-esqueça, liberando a plataforma lançadora para manobrar livremente após o disparo
- Capacidade "all-aspect" e contra alvos altamente manobráveis e em qualquer altitude (20 a 20.000m)

Junto com a manobrabilidade excepcional, o míssil pode ser conectado a mira no capacete do piloto (inventiva russa e 1° país a utilizá-la com plenitude técnica*), para permitir engajamentos de alvos nas laterais e acima da aeronave, que não podem ser engajados apontando a aeronave ou radar.

O R-73 é considerado o melhor míssil russo de curto alcance. Foi projetado para engajar caças, bombardeiros, helicópteros, drones e mísseis cruise, mesmo que estejam executando manobras agressivas de mais de 12g's (o limite humano é de 9g's por curtos períodos). As versões mais recentes são equipadas com um motor foguete transverso que funciona na fase final do engajamento e permite grande precisão.

A fuselagem tem compartimentos modulares com sensor, controles das superfícies aerodinâmicas, piloto automático, espoleta de proximidade, ogiva, motor foguete, TVC e controle do aileron.

O R-73 tem uma configuração canard com superfície de controle a frente do centro de gravidade. A superfície de sustentação tem com baixa razão de aspecto. A frente dos canards ficam grandes strakes retangulares e a frente dos strakes os sensores de ângulo de ataque. O míssil manobra no método "skid-to-turn" e pode atingir angulos de ataque de 40 graus.

Durante o vôo, a guinada e cabeceio (tão comuns nos mísseis russos*) são controlados por quatro controles aerodinâmicos conectadas em pares e pelas barbatanas na traseira do motor. Após a queima do motor o controle é feito apenas com as superfícies de controle. A estabilização de rolagem é mantido com quatro ailerons na cauda.

Os controladores são operado a gás a partir de um propelente sólido ou acumuladores de pressão dependendo do modelo.

Outro detalhe do TVC e dos ailerons da cauda. O míssil tem estrutura de alumínio e a armação do motor é de aço.

O motor RDTT-295 de estagio único tem dois pares de defletores nos exaustores.

O sensor infravermelho (IR) Mayak-80 (MK-80) usa detectores de antimoniato de Índio refrigerado por Nitrogênio. O MK-80 só aceita modo de lançamento LOBL (trancamento antes do lançamento). A guiagem até o ponto de interceptação é feito por métodos de navegação proporcional.

O trancamento pode ser feito a pelo menos 45 graus de ângulo de visada (off-boresight) e segue alvos até 60 graus/segundo. Durante o vôo o sensor atinge angulos de 75 graus para companhamento do alvo. Para comparação o AIM-9M tem um ângulo de visada de de 27,5 graus. A "zona morta" com o sol é de 15 graus enquanto AIM-9L é de 5 graus...

Os dados de alvos podem ser suprido para o sensor IR a partir de várias fontes como radar, IRST, HUD, HMS Shchel, datalink e outros...

Para aumentar a capacidade de destruição (Pk), os últimos modelos tem o ponto de acerto mudando do exaustor para fuselagem em alvos cruzados.

PROPULSÃO:
O R-73 usa um motor de queima única de alto impulso com um novo combustível. A revista cientifica New World Vista da USAF publicou em 1996 um artigo dizendo que os EUA estavam atrás dos russos em química e físicas de propelentes e explosivos:
Os propelentes norte-americanos perderam potência com o uso de propelentes de baixa emissão de fumaça. Os novos propelentes não usam combustível com alumínio, pois ele oxida e cria uma fumaça visível, mas também perderam energia. Por outro lado, eles são similares aos propelentes tradicionais, como os oxidantes de Perclorado de amônio.

Os russos investiram pesado em proprelente. Uma conquista foi o Dinitrato de amônia (ADN) como oxidante para substituir os propelentes de Alumínio. O projeto para desenvolver o ADN em meados da década de 70 teve grandes proporções e era equivalente ao Projeto Manhatan americano. O resultado foi uma grande fábrica de ADN que é usado nos mísseis balísticos SS-24, SS-20 e SS-27 Topol-M.

O AND melhora o impulso em 7% com propelente sem fumaça e 10% com propelente com alumínio podendo chegar a 20-25% de aumento de potência em alguns casos. Um míssil usando o AND irá acelerar mais rápido e terá menor tempo de vôo. O ADN também pode ser usado em explosivos, resultando na mesma efetividade com menor peso (o R-73 tem uma ogiva de apenas 7,4kg), e aumentar velocidade e alcance ao reduzir o peso do míssil.

Os EUA tem capacidade semelhante com o explosivo CL-20 que tem três vezes mais energia que o HMX e RDX e é mais denso. O ADN e CL-20 podem ser considerados explosivos de quarta geração.

O motor foguete do Vympel Archer permite atingir distâncias de até 40km. A velocidade final é a mesma do AIM-9M, cerca de Mach 2.5. Apesar de usar um motor mais potente, a aerodinâmica é pior com mais superfícies de controle e fuselagem mais larga.

O alcance é referente a distância de travessia e não de engajamento. Após disparo o míssil continua perseguir o alvo numa distância que pode equivaler a estes valores, caso não perca o trancamento com alvo.

O alcance de 30-40km significa que precisa de campo de tiro grande pois, pois ao contrário de outros mísseis ar-ar russos como o RS-2US Alkali, R-3 e R-60, o R-73 não tem um sistema de autodestruição (com timer) para ativar o mecanismo de auto-destruição caso perca o alvo. Isso cria problemas caso o país que utiliza o míssil não tiver um estande de tiro bem grande pois é mais barato disparar míssil velho que desmontar e destruir motor e ogiva com outra carga explosiva, separadamente.

O cordão umbilical esta claramente visível atrás dos canard. O cordão umbilical é a única parte que fica presa na aeronave após o disparo. Um mecanismo tipo guilhotina corta a ligação do míssil com a aeronave durante o disparo. A parte que sobra é usada como lembrança pelos pilotos.

VERSÕES :
A família R-73 é uma sopa de letrinhas nem um pouco confiável. O R-73 foi produzido em várias versões incluindo para exportação. A Vympel continua estudando melhorias no sensor, ogiva e motor. Os primeiros modelos tinham pouco poder de processamento no sensor e capacidade de contramedidas limitada.

A versão inicial R-73A tem 2,9m de comprimento, 170mm de diâmetro e 51 centímetros de envergadura. O míssil pesa 105kg e a ogiva 7,4kg (2,45kg de alto explosivo). O alcance era de 20km e o angulo de visada de 40 graus.

Duas versões básicas entraram em serviço: o R-73K (K = espoleta de radar ativo Krechet) e o R-73L com sensor laser Yantar. O R-73K foi vendido como R-73E (versão piorada) e era disponível para o ocidente após a queda do muro de Berlim. O R-73L é oferecido para exportação como R-73LE. O único operador do R-73LE é o Peru que recebeu em 1998 junto com os MiG-29SE. O alcance é de 30km ou 14km se disparado por trás do alvo.

A versão mais recente é o R-74M que foi testado a partir de 1994. O míssil é externamente idêntico ao R-73, mas com processador de sinais digitais reprogramavel e novo sensor multiseguimento mais sensível com 60 graus de off-boresight, melhor capacidade de contramedidas e para adquirir alvos voando baixo. (!!!)

As contra-contramedidas combinam quatro técnicas diferentes e o algoritmo permite que o míssil mude o trancamento do motor para meio da fuselagem no fim do engajamento. Um novo algoritmo irá aumentar a resistência a contramedidas e permitir seleção precisa do ponto de impacto, que pode ser o escape dos motores ou o centro da fuselagem. Um projeto de TVC de arrasto reduzido sairia caro e foi abandonado.

O alcance máximo balístico é de 40km. O sensor também faz parte de pacote de modernizações do R-73. A versão de exportação se chama R-74ME.

O sucessor do Archer deveria ser o K-30 cujo projeto foi iniciado em 1986 para equipar os caças MFI. A produção estava planejada para iniciar em 1997 e agora deve ser após 2005. O míssil deve ter controle traseiro e sem superfícies de controle dianteiras. Serão duas variantes, uma IR e outra de radar passivo.

Detalhes da espoleta a laser Yantar dos modelos mais recentes. A espoleta de proximidade pode ser radar ativo ou laser dependendo do modelo.

O escritório de projeto Arsenal da Ucrânia esta produzindo uma versão mais nova do MK-80 (a direita). O Mk-80 tem um detetor IR resfriado de onda média altamente sensível, com óticos esféricos, alta resistência acontramedidas e clutter/retorno solo, e seleção de ponto de impacto no alvo. O alcance mínimo é de 300m e o máximo de 10km (ou 15km em condições ideais), com ângulo de visada de +/-75º e razão de rastreio de 60º/s. O MK-80 mede 17cm de diâmetro por 30cm de comprimento e pesa 6kg.

R-73M - Archer disparado para trás (utilizado nos Sukhoi's-32/35/37)...

A Vympel também desenvolveu um R-73 modificado para ser disparado para trás. O novo míssil é chamado R-73M. Ele é 30cm mais longo e pesa 10kg a mais que os R-73 normais.

O míssil é levado num cabide apontado para trás e com um impulsor adicional. Uma cobertura aerodinâmica cobre o impulsor e é descartado quando o impulsor é disparado. O impulsor lança o míssil para fora do cabide e diminui a maior parte da velocidade negativa do míssil. O motor principal é então ligado, ejetando o impulsor, e adiciona potência para diminuir a velocidade negativa quando o míssil está 30m atrás da aeronave lançadora.

A cabeça de busca, trancada antes do lançamento, continua a rastrear o alvo, enquanto o corpo do míssil pode girar +/-180º para virar até o alvo com a ajuda do TVC. (!!!)

O míssil foi testado nos modelos atuais do Flanker (Sukhoi)como o Su-35 e Su-32FN que usam um radar no ferrão da cauda. O radar dá alerta de aproximação dos alvos no setor traseiro e passa dos dados para a cabeça de busca do míssil.

O piloto não pode confirmar visualmente se o míssil está trancado no alvo selecionado. Contudo, comparado com um míssil que voa para frente e depois vira para o hemisfério traseiro, a proposta da Vympel permite o trancamento antes do lançamento e reduz o tempo de engajamento.

Também parece que o míssil disparado para trás é mais para auto-defesa de aeronaves de ataque do que um míssil de combate aéreo - sendo a aplicação mais provável o caça-bombardeiro tático Sukhoi-32FN(Su-34FN) ou outros bombardeiros, aeronaves de transporte e de patrulha marítima.

O R-73M pode adquirir alvos até 60º em relação a cauda e pode ser lançado a velocidades subsônicas e supersônicas.

O uso de mísseis disparados para trás pode revolucionar o combate aéreo, pois o atacante na posição "seis horas" do inimigo estará se tornando a vítima, com pouco tempo de resposta a um disparo defensivo para trás...

De acordo com a Vympel, o R-73M tem um alcance aproximado de 20-40km e alcance mínimo de 1km. O sistema é efetivo contra alvos entre 50m e 13.000m de altura.

Dados técnicos:
Engine: solid-fuel rocket
Wingspan: 510 millimetres (20 in)
Operational specifications:
R-73E: 20 kilometres (12 mi)R-73M1: 30 kilometres (19 mi)
R-73M2: 40km (24.7 miles)
Speed: Mach 2.5
Guidance system : All-aspect infrared homing

O R-73M foi testado em 1989 no Su-27UB em velocidades supersônicas e subsônicas. Pode ser apontado por radar e IRST. Deverá equipar os Su-34 e o Beriev A-40.

USUÁRIOS:
O R-73 entrou em serviço em 1983 como arma padrão para o MiG-29 Fulcrum e Sukhoi-27 Flanker. Já foi integrado ou faz parte de pacotes de modernização do MiG-21-93 Fishbed, MiG-23MLD Flogger, Sukhoi-24M Fencer, MiG-31 Foxbat, Yakovlev-141 Freestyle, Sukhoi-25T(Su-39)Frogfoot e variantes do Flanker (Su-33, Su-35 e Su-34). O R-73 também faz parte do arsenal dos helicópteros de ataque Mi-24 HInd, Mi-28 Havok e Kamov-50/52 Hokum.
Aeronaves ocidentais também já usam o R-73 como os Mirage F-1 da África do Sul (armazenados para exportação) e os SA-330 Puma romenos.

O R-73 pode ser empregado em aeronaves que não tenham sistema de pontaria sofisticados. Pode ser usado por aeronaves antigas que podem se tornar tão efetiva como o F-15 Eagle e F-16 Falcon em um combate aproximado
.

O R-73 Vympel Archer é usado por cerca de 20 países incuindo Alemanha, Bulgária, China, Cuba, República Checa, Hungria, Índia, Irã, Iraque, Coréia do Norte, Malásia, Polônia, România, Slováquia, Síria e antiga Iugoslávia. A Alemanha recebeu 44 M1 com 28 MiG-29. Em 1996 os EUA "compraram" alguns MiG-29 da Moldávia. Com a "compra" vieram cerca de 500 mísseis ar-ar incluindo cerca de 100 R-73 Vympel Archer...

O R-73EL de exportação usa um lançador pardrão P-72 do Archer que pode ser instalado em qualquer caça com pequenas modificações. A vida útil do míssil é de 8 anos armazenado, sem cuidados de manutenção ou temperatura, ou 40h de vôo.

Fonte: http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/ ...ou ainda: http://www.sistemasdearmas.hpg.ig.com.br/notmar02.htm sobre a intenção dos EUA comprarem Vympels para equipar seus caças.

=X=X=X=X=X=X=X=X=X=X=X=X=X=X=X=X=X=X=X=X=

FORAM OS RUSSOS OS PRIMEIROS A EFETIVAR A OPERACIONALIDADE DO CONCEITO MIRA NO CAPACETE + AUTO-GUIAMENTO DE MÍSSIL DE GERAÇÃO:
Helmet Mounted Sights and Displays

Air Power International, August 1998- by Carlo Kopp
Air Power Australia analyst consultant

http://www.ausairpower.net/hmd-technology.html

Part 1
The Helmet Mounted Sight (HMS) or Display (HMD) is a relatively recent addition to the fighter cockpit. The first devices in this category emerged during the late seventies, as an aid to targeting second generation heatseeking missiles. Given the limitations of both sight and missile technology of that period, the HMS slipped into obscurity for several years, only to be resurrected with the advent of fourth generation heatseeking missiles (WVR AAMs). At this time the HMS and newer, more capable HMDs are seeing a resurgence in the marketplace and can now be expected to become a standard feature in the cockpit of any new build fighter aircraft.

The fundamental idea behind all HMD/HMS designs is that of using the pilot's Eyeball Mk.1 as a cueing device to direct a missile seeker at a target, to facilitate a rapid lock and missile shot. This was not a very strong requirement with second and third generation heatseeking missiles, since the capable Air Intercept (AI) radars which proliferated with the teen series (and teenski series) fighters typically had several dogfighting modes which were designed to rapidly acquire and track a target. The missile seekers were "slaved" to the antenna boresight, and thus once the radar locked on to the target the missile seekers would also lock very shortly thereafter. Each missile would be fed with an elevation and azimuth signal produced by the radar, and these signals would be used to steer the missile seeker direction relative to the airframe.

When the first fourth generation missiles appeared, the Soviet Vympel R-73 (AA-11 Archer) and shortly thereafter the Israeli Rafael Python 4, it was clearly apparent that with very large off boresight angles, typically in excess of 60 degrees of arc, the AI intercept radar would no longer be adequate. The reason was simple, in that most antennas could not be easily slewed to angles beyond about 60 degrees. Space under radomes was limited, radome designs not optimised for beam quality at large off-boresight angles, gimbal design limits and servomotor slew rates all contributed to this situation. Last but not least, the cost of retrofitting large numbers of radars would not be trivial. And with the latest fourth generation missiles, like the AIM-132 ASRAAM, the missile itself could be fired over the shoulder at targets in the aft hemisphere. Therefore the HMS idea was resurrected.

At this time many manufacturers are producing or developing such devices. Notable examples are the ELBIT DASH series, the derived VSI/Kaiser JHMCS, and designs by Pilkington Optronics for the Eurofighter, and Sextant Avionique for the Rafale. Existing users of Flanker and Fulcrum employ a Russian HMS design...".
* see:

“...Dogfight
Short-range air-to-air missiles used in “dogfighting”
are usually classified into five “generations” according to the historical technological advances. Most of these advances were in infrared seeker technology (later combined with digital signal processing).
First generation
Early short-range missiles such as the early Sidewinders and Vympel K-13 (AA-2 Atoll) had infrared seekers with a narrow (30 degree) field of view and required
the attacker to position himself behind the target (rear aspect engagement). This meant that the target aircraft only had to perform a slight turn to move outside the missile seeker's field of view and cause the missile to lose track of the target ("break lock").
Second generation
Second generation missiles utilized more effective seekers that improved the field of view to 45 degrees.
Third generation
This generation introduced “all aspect” missiles,because more sensitive seekers allowed the attacker to fire at a target which was side-on to itself, i.e. from all aspects not just the rear. This meant that while the field-of-view was still restricted to a fairly narrow cone, the attack at least did not have to be behind the target.
Fourth generation
The Vympel R-73 (AA-11 Archer) entered service in 1985 logies such as focal plane arrays that improved resistance to infrared countermeasures(IRCM) such as flares and increased off-bore sight capability to in excess of 60 degrees, i.e. a 120 degree field of view.
To take advantage of the increased field-of-view that
now exceeded the capabilities of most aircraft radars also meant that helmet mounted sights gained popularity. Many newer missiles include what is known as “look-down-shoot-down”
capability, as they could be fired onto low flying planes that would formerly be lost in ground clutter.
These missiles are also much more agile, some by
employing thrust vectoring (typically gimballed thrust).
Fifth generation
The latest generation of short-range missiles again
defined by advances in seeker technologies, this time electro-optical imaging infrared (IIR) seekers that allow the missiles to “see” images rather than single
“points” of infrared radiation (heat). The sensors combined with more powerful digital signal processing provide the following benefits:
§ greater infrared counter
countermeasures (IRCCM) ability, by being able to distinguish aircraft from infrared countermeasures (IRCM) such as flares.
§ greater sensitivity
means greater range and ability to identify smaller low flying targets such as UAVs.
§ more detailed target image allows targeting of more vulnerable parts of aircraft instead of just
homing in on the brightest infrared source (exhaust)... “

http://en.wikipedia.org/wiki/Air-to-air_missile

Breve Histórico





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Mikoyan-Gurevitch's MiG-15 "Fagot" e MiG-17 "Fresco"

Durante a segunda guerra mundial, o escritório de projetos Mikoyan-Gurevitch teve papel secundário, pois apesar de encabeçar diversas pesquisas avançadas no campo da aviação, como cabines pressurizadas, turbo-compressores e refinamentos aerodinâmicos, as necessidade da força aérea soviética eram de aviões táticos e com desempenho voltado para baixa altitude. Com o fim da segunda guerra mundial, entretanto, o palco mudou completamente, a ameaça agora vinha dos bombardeiros nucleares americanos voando na estratosfera, e de repente a necessidade era de velozes caças equipados para desempenho em altitude, exatamente o campo de estudos de Mikoyan e Gurevith. Com invasão da Alemanha, a URSS apoderou-se de diversos documentos referentes à pesquisa alemã de asas enflechadas e aerodinâmica de alta velocidade, bem como motores a jato, e iniciou-se planos urgentes para a construção de um caça a jato. Em 1946 já estava pronto o MIG-9, baseado no projeto alemão FW-Ta183 de Kurt Tank, com motores também baseados nas turbinas alemães Jumo 004 e BMW 003. Entretanto, essas turbinas alemãs mostravam baixa potência e foram feitos grandes esforços no sentido de melhorá-las, assim como produzir uma turbina comparável à britânica Rolls Royce Nene, de desempenho bem superior, mas a qual os soviéticos não tinham nenhum dado concreto. Foi então que, fruto de um acordo, os britânicos remeteram para Moscou várias destas turbinas, as quais foram completamente dissecadas pêlos soviéticos e deram grande impulso aos novos projetos. Finalmente, em 1947 estava pronto o protótipo do MIG-15, que ainda lembrava o projeto do Ta-183, mas na verdade trazia diversas inovações. O novo caça revelou-se muito veloz e manobrável, apesar de alguns vícios se usado perto de seus limites. O mais sério era a instabilidade (CONE DE MECO) quando perto de sua velocidade máxima, e como não foi encontrada nenhuma solução, foram instalados freios aerodinâmicos automáticos para impedir o avião de ultrapassar Mach 0,92, mas de qualquer forma, tal limite era muito maior que a de qualquer caça da época. Mesmo com alguns defeitos, o novo caça tinha um desempenho espetacular, superior a qualquer projeto europeu, e foi colocado em produção já em 1948. Para se ter uma idéia, quando o MIG-15 já estava operando nas esquadrilhas da força aérea soviética, não havia sequer um protótipo completo de caça europeu com asas enflechadas. O armamento era composto de 2 canhões de 23mm, capazes de 2000 disparos por minuto e destinado a abater alvos velozes e/ou pequenos, como caças inimigos em combates aéreos, além de um poderoso canhão de 37mm de disparo lento mas capaz de grande poder de destruição contra alvos grandes e/ou lentos, como bombardeiros, tanques e instalações de terra. O batismo de fogo foi na Coréia, onde o MIG-15 provou ser muito superior a todos os caças que enfrentou, exceto o F-86 Sabre, cujo desempenho era muito semelhante. O caça americano provou ser capaz de mergulhar mais rápido, inclusive superando Mach 1, enquanto o MIG-15 estava limitado pêlos seus freios de ação automática, por outro lado o caça soviético tinha desempenho melhor em altitude, melhor taxa de ascensão, era um pouco mais manobrável e seu armamento de canhões era bem superior ao do Sabre, constituído de metralhadores. O que determinou a superioridade do Sabre foi o fato de que os chineses que pilotavam os Mig´s eram muito inexperientes e adotavam táticas inadequadas, ao passo que os pilotos americanos eram em sua maioria uma elite de veteranos da segunda guerra, muito experientes e tecnicamente muito superiores. De qualquer forma, seu desempenho era tão espetacular que os americanos chegaram a oferecer 100.000 dólares para o piloto soviético que desertasse com um deles. Comparando o MIG-15 diretamente com o F-86 Sabre, o caça soviético era muito mais simples e barato, oferecendo um custo benefício sem igual. Ainda durante a Guerra da Coréia produziram-se novas versões aperfeiçoadas, como o MIG-15bis, com motores e aviônicos melhores. A produção logo foi substituída na URSS, em 1953, pelo mais avançado MIG-17, mas o MIG-15 continuou a ser fabricado em diversos outros países até final dos anos 50, e usado até final dos anos 60. A versão de treinamento biplace foi ainda mais longeva, sendo usada até a década de 80 por diversos países. Caracteristicas técnicas: Propulsor: 1 Turbina Klimov VK-1 com 2700 kg de empuxo.Velocidade máx: 1060 Km/h. Teto máximo: 46000 pés. Alcance: 1424 km. Comprimento: 10, 04 m. Envergadura: 10,08 m. Peso: limpo: 4000 kg. Peso Máximo: 5400 kg. Armamento: 1 canhão de 37mm e 2 canhões de 23mm. Provisão para pequena carga de bombas e foguetes. Texto de Visk - Najack/Thor. "...e apesar de ter maior poder de fogo, velocidade de subida, manobrabilidade e altitude operacional, além do que em mergulho transônico, o Sabre tinha uma tendência a "levantar o nariz" e se o mergulho se prolongasse abaixo de 7.600m o F-86A também tendia a rolar (tendência lateral). Para sanar as limitações de performance foi desenvolvido rapidamente o F-86E, com superfícies de cauda servo-assistidas e asas dotadas de slats-porém estes costumavam "abrir" de modo intermitente durante o vôo, muitas vezes causando problemas de mira e tiro (motivo óbvio de muitas queixas dos pilotos da USAF na Coréia) e acabaram sendo retirados na versão F-86F, de 1952. O potencial de fogo, no entanto, nunca foi retificado. Assim enquanto os pilotos dispunham do "golpe pesado" de um canhão de 37mm e dois de 23mm (armas não só capazes de nocautear um bombardeiro B-29 numa única rajada, , mas também de colocar fora de ação blindados, em missões de ataque, seus adversários nos sabres tinham apenas seis metralhadoras de 16,7mm...Por fim , ao se analisar a realidade dos combates na Coréia até fevereiro de 1952, período em que as unidades de MiG-15 e as norte-americanas de Sabre eram do mesmo padrão (unidades de caça de linha de frente), nota-se na relação de de vitórias/perdas uma clara indicação da superioridade do caça russo em relação a seus oponentes ocidentais - nos combates no período citado, os soviéticos perderam 63 MiG's, mas tiveram 192 vitórias, incluindo 67 Sabre, 37 F-84 Thunderjet, 39 F-80C Shooting Star e 9 Glostger Meteor F-8". - Revista ASAS Revista de Cultura e História da Aviação Ano VII Nº42-abril/maio de 2008". Sabe-se hoje que muitas das alegações e registros de perdas de F-86 Sabre's como "falha de motor", "falta de combustível', "acidente de pouso", etc, não o foram de fato... Na verdade estes registros oficiais norte-americanos seguem uma tradição em suas forças armadas, acirrada com o ranço ideológico da Guerra Fria, não admitindo que, na verdade, foram perdas em "dogfighters" com os MiG-15. - Miguel Junior.

Mikoyan Gourevich MiG-29

Ainda as querelas sobre o MiG-29 'Fulcrum"

- http://www.aereo.jor.br/2009/06/30/o-mig-29-na-alemanha/

SÁBADO, 28 ABRIL, 2018

A República Democrática Alemã, comprou 24 MiG-29 (20 MiG-29As, quatro MiG-29UBs), que entraram em serviço em 1988-1989. Após a queda do Muro de Berlim, em Novembro de 1989 e a reunificação da Alemanha, em Outubro de 1990, os MiG-29S e outros aviões da Luftstreitkräfte der NVA foram integrados na Luftwaffe. Após atualizações pela DaimlerChrysler Aerospace (agora EADS) para a compatibilidade com a OTAN , foram designados MiG-29G e MiG-29GT. Em março de 1991, um dos MiG-29 alemães foi transferido à USAF para avaliação, juntamente com diversos Su-22 e MiG-23.

A Federação de Cientistas Americanos alegou que o MiG-29 é igual ou melhor do que o F-15C em algumas áreas, tais como combates a curto distância, por causa do Helmet Mounted Sight-HMS- (invenção russa) além de melhor manobrabilidade em velocidades lentas.

Isto foi demonstrado quando os MiG-29 da Luftwaffe participaram de exercícios conjuntos DACT com caças americanos. O HMS foi de grande ajuda, permitindo que os alemães conseguissem obter o travamento de alvos fora da linha de visada, quase a 45 graus do nariz.

Em contraste, as aeronaves americanas só foram capazes de travar em alvos numa estreita janela diretamente na frente do nariz. Somente em finais de 2003 que a USAF e a Marinha dos EUA alcançaram capacidade operacional inicial do sistema Joint Helmet Mounted cueing.

Desde 1993, os MiG alemães estavam concentrados no 1./JG73 “Steinhoff”, em Laage, perto de Rostock. Durante o serviço na Luftwaffe um MiG-29 (“29+09”), foi destruído num acidente ocorrido em 25 de Junho de 1996, devido ao erro do piloto.

Em 2003, os pilotos da Luftwaffe tinham voado mais de 30.000 horas no MiG-29. Em setembro de 2003, 22 das 23 máquinas restantes foram vendidas à Força Aérea Polaca, pelo preço simbólico de 1 € por unidade. O último dos aviões foi transferido em Agosto de 2004. O vigésimo terceiro MiG-29 (“29+03”) foi colocado em exibição em Laage.

Os primeiros 12 MiG-29 (nove MiG-29As, três MiG-29UB) foram entregues à Polônia em 1989-1990. As aeronaves foram baseadas em Mińsk Mazowiecki e usados pela 1oº Regimento de Aviação de Caça, em 2001 reorganizado como 1º Eskadra Lotnictwa Taktycznego, ou 1º Esquadrão Tático.

Em 1995 10 exemplares usados foram adquiridos da República Checa (nove MiG-29As, um MiG-29UB). Após a aposentadoria de seus MiG-21 e 23, em 2003, a Polônia ficou por um tempo com apenas 22 desses MiG-29 no papel de interceptador.

Em 2004, a Polônia recebeu 22 MiG-29 ex-Luftwaffe. 14 desses foram revisados e entraram em serviço, dotando o 41º TS e substituindo seus MiG-21. Atualmente a Polônia tem 32 MiG-29 ativos (26 MiG-29A, seis MiG-29UB) que servirão, pelo menos, até 2012-5.

Estão atualmente estacionados no 1º Esquadrão Tático (1º ELT) na 23a. Base Aérea, perto de Mińsk Mazowiecki, e do 41º Esquadrão Tático (41º ELT), na 22a. Base Aérea, perto de Malbork.

A partir de 2008, a Polônia tornou-se o maior operador do MiG-29 da OTAN. A possibilidade de modernizar os aviões, para que eles voem até até 2020-5 está sendo contemplada, dependendo da cooperação com a Mikoyan.

Desde 2007, os MiG-29 são apoiados pelos F-16 Bloco 52+ do 3º TS (substituindo os MiG-21) e 6º TS (substituindo Su-22), e 10º TS (substituindo MiG-21a).

Houve relatos não confirmados de que a Polônia alugou um MiG-29 do seu inventário para Israel, que depois de devidamente avaliado, foi devolvido à Polônia, como sugerido por meio de fotografias de um MiG-29 em Israel.

Sukhoi Flanker

O 1° protótipo do Sukhoi-27, o T-10-1 fez seu 1° vôo em 20 de Maio de 1977 da pista do Instituto de Teste de Vôo em Zhukovski. Pouco tempo depois deste vôo, o avião foi fotografado pela 1ª vez por um satélite americano e recebeu o codinome de RAM-K. Mais tarde o avião também recebeu o codinome da OTAN de Flanker-A. Análises das capacidades do 1° protótipo e suas comparações com as capacidades do F-15 (cujos dados foram fornecidos pelo espião polonês Marian Zacharski) mostraram que o T-10 era inferior ao seu oponente. Devido aos resultados obtidos os projetistas decidiram reconstruir totalmente o avião e desenvolveram o, quase novo, T-10S. a asa foi totalmente reprojetada, a área transversal foi reduzida em 80% do modelo antigo. Esta última mudança foi responsável pela reconstrução das naceles dos motores, no novo desenho as caixas do trem de pouso estavam acima dos dois motores, também era necessário mover os estabilizadores verticais para outro lugar, uma das mudanças mais significantes foi a introdução dos novos motores AL-31F. Dois T-10S foram construídos : T-10S-1 (T-10-7) e T-10S-2 (T-10-12) ambos na fábrica da Sukhoi. Graças a todas estas mudanças as diferenças entre o F-15 e o Su-27 mudaram e a razão final foi de 1.35:1 para o Su-27. Uma das omissões cometidas pelas "publicações especializadas" é que toda família Sukhoi-Flanker, dado seu excepcional alcance, não precisa de tanques sobressalentes, ficando reservados todos seus cabides tão somente para os armamentos... ao contrário de seus concorrentes ocidentais. Outra falsa questão sempre suposta, também ligada ao ranço ideológico, é que a Rússia não teria logística técnica de apoio aos países que adquirem seus produtos...no nosso caso, o fiel da balança" será se a Rostvertol, responável pelo apoio técnico, desde a formação de equipe técnica de manutenção, até a formação de pilotos, além do suprimento efetivo de sobressalentes, etc, nos mostrará que esse argumento é, na verdade, uma falácia...
ABAIXO ENTREVISTA COM SEU CRIADOR :

VayuSena

Entrevista com Mikhail Simonov

Ciência e Vida, abril de 2002 =http://vayu-sena.tripod.com/interview-simonov1.html

Por: T. Novgorodskaya

Traduzido para o Inglês e notas de venik (aeronautics.ru )

"Eu nunca vou esquecer o primeiro vôo de exibição do Sukhoi su-27 em Paris, organizado pela British Aerospace juntamente com designers e pilotos de teste da Sukhoi Design Bureau, - recorda John Farlight - um piloto de caça da RAF = Royal Air Force = Força Aérea Real. Victor Pugachev foi virando o Su-27 de 360º em 10 segundos, a taxa média de virada (turn) é de 36º/segundo. Naquela época, só podia esperar que o nosso lutador (caça) de próxima geração podesse atingir 25º/segundo. Este é o tipo de aceleração que um piloto deve ser capaz de por o seu avião em posição de ter suas armas inteiras prontas para um ataque. Se nós pudéssemos imaginar que o nosso mais novo caça encontrasse um Su-27 em combate, depois de 10 segundos tudo o que ele teria que ser capaz de fazer seria abaixar o trem de pouso e aterrar, se tivesse sorte. Muito do que eu vi no show aéreo poderia ser usado em combate aéreo real. Para um observador médio, um show aéreo é apenas uma ação superficial, mas se você é um dos especialistas da indústria da aviação, uma manobra de um lutador (caça) vai falar sobre seus limites de vôos. Naturalmente, quando você vê que não há limites para um Su-27 ou que a aeronave pode ir verticalmente, parar, deslizar para baixo e retomar seu vôo normal e executar isto não uma vez, não duas vezes, e vez após vez, você percebe que esta não é uma exceção, não um truque, mas um padrão. A complexidade desta manobra particular, não está em iniciar a manobra, mas em como vai sair a partir dele. Normalmente, não estamos autorizados a exceder ângulos de ataque de 20-25 graus, se passarmos disso, perdemos o controle da máquina ... Mas os russos realizam essas manobras, ao alterar uma ampla gama de ângulos de ataque, mantendo-se confiante no seu controle da aeronave com a aerodinâmica absolutamente simétrica . O mesmo se aplica para os motores. Os motores ocidentais "sofrem" das limitações estritas sobre o ângulo de ataque. Ao voar nossos combatentes (caças) se tem que pensar sobre as manobras do inimigo e sobre as próprias limitações do ponto vista aerodinâmico, do que um piloto não deve fazer. É claro que esta não é uma situação muito confortável para o piloto. Para ele é muito mais fácil quando ele pode fazer tudo o que é necessário para atingir o inimigo e persegui-lo. O que nós, russos, alcançamos surpreendeu profundamente as nossas próprias almas. "

Com o seu design revolucionário e aerodinâmica, o Sukhoi su-27 "Flanker" estabeleceu novos padrões em design de aeronaves lutador (de caça). A pessoa, cujo nome é indissociável da criação desse lutador (caça), é o designer-geral da AOOT "Sukhoi OKB" Mikhail Simonov. Em 1995 ele foi premiado com a medalha de ouro VG Shukhov e em 1998 ele foi chamado de "a lenda do ano" pela revista Aviation Week & Space Technology. Seu nome pode ser encontrado no Hall da Fama do Museu Nacional Aeroespacial, em Washington, DC, juntamente com os nomes de Igor Sikorsky, SV Ilyushin, e Verner von Braun. Esta é a primeira entrevista dada por Mikhail Simonov a revista "Ciência e Vida", que ele mesmo lê desde 1946.

Todo mundo, que pelo menos uma vez viu em um show aéreo, com aviões Sukhoi, e do que são capazes, ou mesmo viu as suas performances em transmissões de televisão, não pode deixar de perguntar, como essas máquinas foram criadas?

Quando eu estava na nona série, eu li um livro "alguns dos erros de pilotagem". Um piloto nunca pode ter garantias contra erros. A Aviação sempre foi e continuará a ser muito exigente para os pilotos e designers. Por causa de avarias ou erros da tripulação técnica, não só a aeronave pode ser perdida, mas também a tripulação e os passageiros.

O Spin = rotação ou "parafuso" é um dos fenômenos mais complexos e perigosos. Na essência, ele é um vòo incontrolável, um voo terrivelmente desorientado no espaço: o avião gira fora de controle com o nariz apontado para o chão. Com o impacto explode uma "bolsa de ar" e a aeronave vai sendo rasgada em pedaços pequenos. Pode parecer que tudo o que precisa fazer para evitar este problema é ensinar a todos os pilotos para reconhecer os seus limites, depois que a aeronave descontrola, ele entra em um estado de estupor. Deve ser mencionado que existem vários fenómeno semelhante na aviação, que começa com a perda de controle da aeronave, ela rola sobre o lado, mas nem todas elas resultam em um estupor. No entanto, apesar do fato de que todos os pilotos de caça são ensinados n​​os métodos básicos para sair a partir de diferentes tipos de spins, de longe, nem todos eles acabam vitoriosos em situações da vida real (na maioria das vezes isso acontece por causa de erros de pilotagem e menos frequentemente por causa de problemas técnicos com o avião. Existem aviões que não podem sair a partir de certos tipos de rotações devido às suas peculiaridades aerodinâmicas.Tais situações extremas são incomuns na aviação civil. No entanto, para a capacidade de manobra de aeronaves de combate é uma condição de sobrevivência. Esta é a razão pela qual todos os projetistas de aeronaves em todo o mundo estão trabalhando sobre as questões de capacidade de manobra. É a capacidade de manobra, em conjunto com armamentos transportados pela aeronave, que garante a capacidade da aeronave para a execução das tarefas definidas.

Manobra de Cobra de Pugatchev, "freio" e retomada de envelope.

E quais as tarefas que estão sendo definidas?

Manobrabilidade é a capacidade da aeronave para mudar sua posição no espaço. Naturalmente, o que deve ser uma razão para iniciar uma ou outra manobra. Tais razões aparecem por conta própria em várias situações de combate: você deve assumir tal posição no espaço que o inimigo está dentro do alcance efetivo de suas armas, enquanto sua aeronave permanece fora do envelope como alvo do inimigo. Entende-se que quem for capaz de posicionar primeiro sua aeronave será o vencedor. O avião de caça clássico dos 1940s-60s do século passado, experimentaram sérios problemas em combate, devido às severas limitações na sua capacidade de manobra. Normalmente os combates aéreos foram conduzidos por grandes grupos de aeronaves - digamos, vinte aeronaves - e um enorme "enxame" rolava no ar e todo mundo queria sobreviver. Aviões de caça de design clássico pouco diferia dos aviões inimigos e resultavam em combates aéreos prolongados - 5-6 minutos. Durante esse tempo, os motores eram levados ao seu limite e o consumo de combustível era alto. E mesmo depois de uma vitória ter sido alcançada, nem todo mundo era capaz de chegar em casa. Toda quinta aeronave era perdida depois que a luta acabava, simplesmente porque ela ficava sem combustível e tinha que ser alijada. Era bom se o piloto fosse capaz de ejetar, mas se tentasse aterrar - digamos, em uma rodovia em alta velocidade - o resultado era previsto. Ao entrar em combate aéreo, pilotos de alguns países sabiam que não seria capaz de sair dele. Para voar para fora da área de combate, seria necessário expor sua "cauda", e seria imediatamente alvejado pelo inimigo. Essa luta ia até o fim, e quando a luz vermelha do combustível acendia, o piloto se ejetaria de um lutador (caça) perfeitamente funcional.

Manobra Kulbit, "cambalhota" apertadíssima.

... Uma espécie de aeronave de uso único?

A vida de um piloto é muito preciosa. Mas de um jeito ou de outro, manobrabilidades inconvenientes são muito dispendiosas. Assim, há um grande avanço com o reino da supermanobrabilidade, os riscos para o piloto e o avião se tornarem mínimos, passou a ser nossa prioridade.

É possível prever se o lutador (caça) terá supermanobrabilidade durante a fase de design?

Você geralmente sabe quem será o adversário mais provável. Na época em que o Su-27 estava sendo projetado, ele foi alinhado com os países do Pacto de Varsóvia contra a OTAN. Tivemos que produzir aeronaves que fossem significativamente superiores aos lutadores (caças) F-14, F-15, F-16 e F-18.

Dentro da nossa indústria da aviação, onde está presente a Sukhoi Design Bureau há um grande número de empresas de contatores externos. Por exemplo, os nossos radares são feitas por modelos série NII1 e KB2. Nós não projetamos motores, nós simplesmente elaboramos os requisitos e ele é criado pelo Lyulka Design Bureau. Tal é a sinergia, a união científica e tecnológica para garantir o desenvolvimento de um lutador (caça) da mais alta qualidade. Para fazer o melhor avião que possa derrotar qualquer lutador (caça) inimigo, precisamos ter o melhor motor do mundo, o melhor radar, os melhores mísseis no mundo e tudo o mais também tem que ser o melhor. Enquanto trabalhava no Su-27, que criei, o que parecia ser uma boa aeronave, que excedia as capacidades do F-15 se confirmou, mas por quanto? Por muito pouco. E mais, uma vez na situação de combate corpo a corpo, pode-se acabar em um "carrossel" complexo, onde ambos os lutadores (caças) terão chances iguais de ganhar.

Percebemos que, a fim de obter uma vantagem decisiva sobre o adversário, nosso lutador (caça) teria que ser não apenas mais manobrável, ​​mas várias vezes mais manobrável. Há essa definição, a da taxa de virada, do raio de curva em direção ao alvo. No combate a vantagem fica com o lutador (caça) que for capaz de se virar antes de seu adversário. Decidimos que, se formos capazes de fazer nosso lutador (caça) exceder em duas vezes a taxa do adversário, passaríamos a chamar isso de supermanobrabilidade.

Supermanobrabilidade é a capacidade de um lutador (caça) virar em direção a sua meta a partir de qualquer posição no espaço, com pelo menos, o dobro da taxa de virada que o lutador (caça) inimigo seja capaz de fazer.

Afigura-se que, em tais situações extremas muito será exigido dos motores também.

Primeiro: todos os motores devem ter empuxo superior. Um motor de aviação militar moderno é um turbojato com uma câmara de pós-combustão. Isto permite um aumento significativo da pressão do motor a custo do combustível adicional. O impulso produzido pelos dois motores de um Su-27 empurra a aeronave com uma força equivalente a 25 toneladas métricas (12,5 toneladas de empuxo por motor). Os motores correspondentes dos caças norte-americanos, na época em que o F-15 foi criado, poderia gerar 10,8-11 toneladas de empuxo. Claro que existem outros requisitos também. Seria útil, por exemplo, usar os motores não apenas para impulsionar a aeronave, mas também para orientá-lo usando bicos especiais capazes de modificar cerca de 15º a partir de sua posição normal. Isto é especialmente importante quando durante o combate, o avião é empurrado para além dos Ângulos Críticos de Ataque (ACA) = Angle Of Attack (AOA). Para o Su-27 o AOA crítico é de 24º. Uma situação de combate pode exigir do avião venha modificar 60º-90º e até mesmo 120º em relação à direção do seu voo. Quando o piloto inicia uma tal manobra, os motores devem responder instantaneamente, desviando empuxo no ângulo desejado.

Os bocais dos dois motores turbo Lyulka AL-31FP utilizados no lutador (caça) Su-30 MK multi-funcionais são capazes de desviar 32º em relação ao plano horizontal e 15º no plano vertical. Isso permite que a aeronave possa realizar manobras inatingíveis por outros lutadores (caças): a desacelerar rapidamente e, em seguida, transformar-se quase em um "helicóptero". Quando, em 1989, que veio para o show aéreo de Paris pela primeira vez com a conclusão do Instituto de Testes de Aeronaves de Combate em Zhukovsky, na Rússia que as características de vôo do nosso Su-27 seriam inferiores aos de um F-15 norteamericano, pois ainda não estavam convencidos de que o nosso avião era significativamente melhor que o norteamericano.

Caças norteamericanos criaram um número de registro de tempo-para-altitude = time-to-altitude. O tempo é medido a partir do momento em que a aeronave inicia a sua corrida de descolagem e até atingir uma altitude predeterminada: 3000, 6000, 12000 metros e assim por diante. Assim, de um ponto morto a aeronave deve chegar a esta altitude no menor tempo possível. Todos os recordes mundiais na época foram realizadas pelo F-15.

Temos realizado uma série de voos com o Su-27 que bateram todos os registros do F-15, provando assim que o nosso avião é superior ao F-15 no aspecto de desempenho do tempo-para-altitude = time-to-altitude. - (o desempenho Time-to-altitude é uma das mais importantes características de desempenho de vôo de um avião de caça, que determina o quão rápido uma aeronave pode responder à violação detectada do espaço aéreo e para interceptar geralmente alvos de vôos em grande altitudes, tais como aviões de reconhecimento e bombardeiros estratégicos).

Como isso foi feito?

A aeronave deve estar ainda parada como um velocista na linha de largada. Mas tão somente enquanto os motores estão trabalhando, até que os freios das rodas não sejam suficientes para conter a aeronave. Para manter o lutador (caça) ainda tentamos usar um tanque. Um cabo foi conectado ao gancho na parte inferior da fuselagem, mas nós não ficamos comemorando por muito tempo. Depois de apenas um segundo de pós-combustão serem acionados, ouvimos um som estridente e observamos como o Su-27 começou a puxar o tanque. Tivemos que encontrar outra coisa para segurar o avião. A pista nas proximidades estava em construção e vimos uma enorme escavadeira tipo "Caterpillar". Nós a juntamos ao tanque, o qual por sua vez foi ligado a aeronave. O início de ponto-morto do lutador (caça) estava garantido.

Desde o início, os motores são levados ao seu limite. Assim que o mecanismo de bloqueio do cabo é largado, o avião na pista arranca e começa a ganhar altitude em um vôo vertical. O avião então voa na vertical até quebrar a barreira do som. Nenhuma outra aeronave, nem mesmo um "ramjet" = impulsionador espacial, em tão baixa altitude pode atingir velocidade supersônica na subida vertical. Normalmente, isto acontece apenas nas regiões superiores da atmosfera em que a densidade do ar é muito baixa. No entanto, podíamos alcançar vôo supersônico a uma altitude de apenas 2000-3000 metros.

Durante esse show aéreo fomos capazes de alcançar melhores resultados do que os norteamericanos.

Em um combate aéreo clássico dois lutadores (caças) ficam girando em um "carrossel" = combate aéreo, até que um deles possa alcançar a posição a partir da qual ele possa atacar seu alvo. No entanto, se pode entrar em combate próximo e no primeiro momento modificar nossas aeronaves em 90º em relação à direção de voo, o alvo pode ser bloqueado e mísseis podem ser disparados. Assim, podemos melhorar consideravelmente o combate aéreo aproximado e em segundos, não em minutos, garantir a nossa vitória.

Eles dizem que inicialmente acreditava-se que o Su-27 não poderia sair de um estado de estupor (stall).

Sim, essa foi a conclusão do TsAGI = Tsentral'nyy Aerogidrodinamicheskiy Institut = Instituto AeroHidrodinâmico Central, em Zhukovsky, na Rússia, após testes do modelo em túnel de vento, a aeronave não pode sair de um estado de estupor (stall). Alguma coisa tinha que ser feito sobre isso. Foi, então, desenvolvido um sistema que não iria permitir que o avião exceder a AOA de 24º.

Nem um único modelo de Su-27 no túnel de vento do TsAGI foi capaz de sair do estupor (spin). Nós desafiamos esse achado através da criação de um modelo de tamanho quase real de 10 metros e a levamos para o bombardeiro Tu-16 e o deixamos cair a partir de 10.000 m. O modelo tinha um sistema de orientação automático que iria forçá-lo para a rotação e, se o modelo não pudesse sair dela, um pára-quedas de pouso era aberto. Descobrimos que em cerca de metade das situações o modelo maior saía com segurança do estado de estupor (spin). No entanto, não se poderia dizer ao piloto: "Vá em frente, está tudo bem". E, assim, tive que concordar com TsAGI e estabelecer limites para o desempenho do avião. Isso foi tudo muito estranho: que quizéssemos alcançar altos ângulos de ataque, mas não conseguíssemos produzir um avião capaz de fazer isso.

Manobra Tail-Slide, manobras perigosas que levam ao "stall", os spins só podem ser corrigidos pela supermanobrabilidade.

A situação mais interessante ocorreu durante os testes de voo. Testes de caças geram um trabalho enorme, que requer cerca de cinco mil vôos de testes, durante o qual a máquina é testada na resistência estrutural, nas suas propriedades aerodinâmicas, na capacidade de receber e implantar armas e outros aspectos de desempenho. Mesmo antes da manobra "Cobra", Victor Pugachev estava realizando altas manobras AOA. Eu estava muito preocupado com isso porque sabia sobre os problemas vividos pelo caça F-16 norteamericano, durante altos testes AOA, quando a aeronave foi capaz de alcançar uns 60º de ângulo de ataque, mas só foi capaz de sair dessa manobra usando um pára-quedas especial anti-spin. Nós escolhemos uma abordagem diferente para testar o nosso avião, mas mesmo assim, Pugachev entrava em uma AOA alta. No entanto, ele foi capaz de sair dela e tudo terminou bem.

Mais testes provaram que o Su-27 não iria cair em "parafuso" ao realizar altas manobras AOA. Os resultados demonstraram que é possível levar o avião para ângulos de ataque elevados e, em seguida, devolvê-lo de forma segura para o modo normal de operação. Este achado foi o que abriu o futuro para a supermanobrabilidade. Mas há 20 anos não podíamos perceber isso, estávamos conduzindo apenas os primeiros voos de teste.

Durante um dos tais voos realizados pelo piloto-de-teste V. Kotlov, ele experimentou uma despressurização do sensor de pressão de ar (tubo de Pitot), o que lhe deu uma leitura de velocidade do ar incorreta. O piloto tentou compensar o que julgava ser alta velocidade e o que teria perdido, aumentando o ângulo de subida e, finalmente, a aeronave veio a se estabilizar em uma posição vertical, a uma altitude de 8000 metros e começou a deslizar para baixo com sua cauda em primeiro lugar. As esperanças do piloto que o avião iria, eventualmente, retornar ao vôo normal não se concretizou, em vez disso a aeronave parecia estar "suspensa" entre o céu e a terra. Isto foi inesperado e desconcertante: a velocidade do ar foi próximo de zero e a altitude era 8000 metros . O piloto entrou em pânico, ele desligou as turbinas e imediatamente as contatou novamente. O avião começou a cair em sua cauda e o piloto experimentou ausência de peso - no futuro esta manobra seria chamada de "Kolokol", ou "Tail-Slide".

E tudo isso aconteceu em apenas alguns segundos?

Cerca de 20 segundos. No ar, parece que muito mais tempo. Uma vez que a aeronave tenha atingido a 60 graus. AOA (nós só tinhamos a permissão para 24º) a aeronave caiu em um spin e começou a girar com o nariz apontado para o chão. O piloto então percebeu o que aconteceu e informou ao controlador de solo: "Estupor"(spin) . Desde então acreditava-se que um Su-27 não podia sair de um "estupor" (spin), apenas a ordem do controlador de solo para o piloto foi como se tivesse sido atingido por uma pedra: "Ejetar a uma altitude não inferior a 4.000 metros"!

Ejeção dificilmente é coisa favorita para um piloto fazer, assim, para evitar ferimentos graves os pilotos lançam os controles e começam a preparar-se para a ejeção. No entanto, no último momento, ele percebeu que a aeronave tinha saído do giro e agora estava começando a sair do mergulho também. O Su-27, quando deixado por conta própria, é capaz de retornar ao vôo normal. Depois de verificar que a aeronave ainda era controlável, Kotlov fez uma aterrissagem segura.

Talvez isso foi apenas uma coincidência?

Esta foi a nossa conclusão no primeiro momento: para os 1000 voos este foi o único em tal situação. Na contagem grande isso não importa. No entanto, um tempo mais tarde ocorreu uma situação ainda mais incrível no Extremo Oriente. Um piloto de Su-27 estava realizando um exercício de interceptação automática. O avião ultrapassou o ângulo de ataque crítico e entrou em um estado de estupor (spin). Seguindo a ordem do controlador de solo, o piloto ejetou, após o que o Su-27 saiu da rotação e pelo piloto automático retomou o seu curso até que o avião ficou sem combustível. Logo depois um terceiro incidente deste tipo ocorreu em Lipetsk. Isso obrigou-nos a estabelecer um plano de investigação especial para tratar do fenômeno. Como se viu durante o curso da investigação, o Su-27 exibiu certa instabilidade ao entrar em rotação e sair dela. Foi estabelecido que mesmo os métodos mais eficazes aerodinâmicos, sair de um giro nem sempre resulta em um resultado desejado. Ao mesmo tempo, em uma série de situações que o avião iria sair a partir de uma rotação sobre si próprio (spin) quando a posição das suas superfícies de controlo era neutra. Esta foi mais tarde explicada pelas peculiaridades da aerodinâmica do vórtice de ar do Su-27 em vários ângulos de deslize e ataque.

Um papel considerável na nossa "vitória" sobre o spin foi realizado pelo piloto-de-testes, cosmonauta Igor Volk. Ele realizou uma série de vôos de teste e declarou que o Su-27 pode sair de todas as variações de um estupor "(spin).

Então, por que testes de modelos resultaram em uma conclusão oposta?

Descobriu-se que não era a disposição da aeronave, mas o tamanho do modelo que era mais importante nesta situação (ver Reynolds*) em dinâmica de fluidos se conecta a velocidade de voo, o tamanho da aeronave e a viscosidade de ar e este número está consideravelmente maior para as aeronaves de tamanho real do que para os seus modelos em escala menor.

Como é que a supermanobrabilidade leva à redução da visibilidade da aeronave na tela do radar?

A Supermanobrabilidade deve ser encarada como um sistema de manobras elaboradas para fechar o combate aéreo. Uma vez que o piloto recebe um sinal de que seu avião está sendo controlado por um radar inimigo, a primeira coisa que ele precisa fazer é ir verticalmente. Embora ganhando altitude e perder velocidade, a aeronave começa a desaparecer das telas dos radares que utilizam o efeito Doppler. No entanto, o adversário não é bobo, quer e vai combater lançando sua aeronave para cima também. Por esse tempo o nosso avião está indo vertical e sua velocidade se aproxima de zero. Mas todos os radares Doppler podem reconhecer apenas um alvo em movimento. Se a velocidade da aeronave é zero ou simplesmente baixa o suficiente para evitar que o cálculo da componente Doppler do radar inimigo o acompanhe, nossas aeronaves vão desaparecer diante de nossos inimigos. Ele ainda pode ser capaz de nos rastrear visualmente, mas ele não será capaz de lançar um míssil guiado por radar (ativo ou semi-ativo), simplesmente porque o alvo do míssil não terá sido "trancado".

Existem outros métodos para fazer um avião invisível ao radar?

Os chamados aviões "stealth" estão apenas começando a surgir. O maior impacto desta nova tecnologia é esperado para lutadores(caças) da 5ª Geração. A primeira aeronave de combate criada usando essa tecnologia stealth foi o caça-bombardeiro F-117A**. Embora, a aeronave nunca tenha se tornado um lutador (caça). A aeronave tinha muito pouca visibilidade ao radar, mas com características pobres de vôo ***.

Eu li em algum lugar que, durante a criação do novo caça, você percebeu a necessidade de uma atualização drástica dos equipamentos eletrônicos a bordo. Quão confiável é este equipamento a bordo de aeronaves de supermanobrabilidade?

Geralmente as pessoas descrevem a eletrônica russa como inconseqüente. Eu tenho uma opinião diferente. Pedimos a partir de nossos desenhos de radar o que queremos e eles entregam. Se o radar a bordo do F-15 pesa 244 kg, o nosso analógico pesava várias vezes mais. Mas isso não nos preocupa. O nosso objetivo é o de ser capaz de detectar alvos a distâncias maiores. O mesmo pode ser dito sobre o sistemas de identificação e detecção óptica.

Quando os aviões de reconhecimento estratégicos norteamericanos SR-71 Black Bird vieram "visitar-nos" da direção da Noruega, Su-27 e Su-30 foram posicionados ao longo de toda a costa até Novaya Zemlya para proteger nosso espaço aéreo norte. Quando o SR-71 apareceu mais uma vez nossos combatentes já estavam no ar. Decidimos pregar uma peça nos norteamericanos e não envolvemos os radares de bordo, mas contamos comnossos sistemas de detecção óptica, que pode "ver" alvos a distâncias consideráveis ​​no espectro infra-vermelho. Quando o SR-71 e nossos combatentes estavam se aproximando de cursos opostos, fomos capazes de rastrear o SR-71 a uma grande distância. O "norteamericano" não violou nosso espaço aéreo,mas ainda o mantivemos no limite sob nossa mira.

O SR-71 foi originalmente interceptado por seis MiG-31s, e, em um de seus vôos posteriores, porSukhois. Durante a primeira interceptação pelosMiGs, o SR-71estava, na verdade, em violação do espaço aéreosoviético, mas foi capaz de deixá-lo antes que os MiGs o apanhassem. O "Black Bird" foi aposentado pelaUSAF logo após essas interceptações.

Então, você não pode dizer que o nosso equipamento eletrônico é pior. É exatamente o que pedimos com base em nosso conhecimento da aeronave inimiga. E quanto a uma aeronave que possa levantar nossa eletrônica, isto não é um problema.

É verdade que, para melhorar o desempenho aerodinâmico, os lutadores (caças) de nova geração, usarão um tipo diferente de asa?

A fim de reduzir a resistência de onda na asa durante o voo supersônico, ela tem ser varrida em relação ao vector de velocidade. Se a asa é posicionada de tal forma que produz uma turbulência que, faz com que a flexione e a torça para baixo, apesar do perigo de colapso estrutural, aviões assim produzidos, mostram um excelente rendimento aerodinâmico.

Os norteamericanos trabalharam em um avião experimental com asas para a frente, o X-29, mas por algum motivo não encontrou o que seu desenho prometia. Nós, por outro lado, acreditamos que este problema pode ser resolvido através da utilização de materiais compósitos na sua construção. Uma asa de metal não pode suportar a divergência - devido as altas forças criadas, torcendo-a. Tivemos situações difíceis em asas de metal deste modelo de aeronave, com asas para a frente, pois quebravam durante os testes no túnel de vento. Hoje podemos criar uma estrutura compósita especial à base de fibras de carbono, epoxi e materiais orgânicos com uma elevada resistência à torção e forças de tração - alguns destes materiais são utilizados em coletes blindados.

Durante um exercício de combate simulado o X-29 estava voando contra um F-18 e provou a sua capacidade de efetivar suas armas contra o F-18 a partir de qualquer posição no espaço. Consideravelmente mais rápido do que o F-18, foi capaz de atingí-lo. O F-18 perdeu todos os combates simulados para o X-29, mesmo quando este último foi colocado em desvantagem considerável em termos de velocidade e posição. Existem algumas explicações prováveis para o potencial não utilizado do X-29: em primeiro lugar, a asa voltada para frente, não é compatível com os conceitos de geometria furtivas convencionais; segundo, os desenvolvedores do X-29 tinham problemas estruturais com a asa e não vislumbravam um material compósito semelhante ao que Sukhoi su-47 Berkut (e o Sukhoi é consideravelmente maior e mais pesado do que o X-29 e experiências com forças maiores utilizadas agindo em suas asas); finalmente, os funcionários da USAF não olhavam favoravelmente para o heterodoxo X-29, assim como os seus homólogos russos viam o inusitado S-47 com suspeita.

Quais são as suas esperanças para o caça de quinta geração, em termos de supermanobrabilidade?

Tenho expectativas muito altas. Se os nossos "concorrentes" estão construindo um caça de quinta geração, então precisamos de um. Pode-se dizer que é uma regra de equilíbrio. Não muito tempo atrás nós abrimos um show aéreo e o comandante da força aérea de um dos países nos disse: "Precisamos de seu avião. Temos diferentes lutadores (caças), mas para além do que nós queremos, é ter um lutador (caça) russo com tais características, assim o inimigo teria medo de nos atacar". Este é o papel do novo caça - fornecer equilíbrio político no mundo.


NOTAS:

(*) "O fluxo de fluido pode ser laminar ou turbulento. O fator que determina qual o tipo de fluxo está presente é a relação entre as forças de inércia às forças viscosas dentro do fluido, expressa pelo número de Reynolds não dimensional:. R = (ró * V * D / mu), onde V e D são uma característica de velocidade de fluido e a distância ".(Mecânica dos Fluidos, 2ª ed., Por Landau, LD).

(**) Na verdade, o F-117A, apesar da designação "F" (para "lutador"=caça), nunca foi destinado a ser outra coisa senão um bombardeiro leve, mesmo que tenha sido testado com míssil ar-ar de curto alcanceAIM-9 Sidewinder(sem muito sucesso). A aeronave foi apresentada como um caça-bombardeiro multi-funcional ao governo e ao público, para justificar o seu alto custo e também para colocar a aeronave sob o comando doUSAF, em vez do comando do agora extintoSAC (Strategic Air Command extinto como organização em julho de 1992).

(***) Em 1966, um matemático soviético conhecido,Pyotr Ufimtsev, publicou um artigo no qual ele descrevia métodos matemáticos para prever RCS (na verdade, o campo de dispersão) de objetos bi-dimensionais (por isso é que o F-117 é composta por painéis bidimensionais planos: mesmo que o método de Ufimtsevpermitam calcular qualquer tipo de superfícies, não apenas a plana, seus cálculos apresentados no livro foram limitados a tal. Levou matemáticos daLockheed e aNorthrop-Grumman a pesquisar por algum tempo e desenvolver métodos para superfícies curvas complexas). O trabalho deUfimtsev foi diretamente usado pelo matemático daLockheed,Denys Overholser, no desenvolvimento de um software de computador conhecido como "Eco 1", que pode calcular o RCS de uma aeronave construída de painéis planos.Este programa foi utilizado para encontrar a geometria ideal para minimizar RCS de uma aeronave. A estrutura resultante ficou conhecida como "Diamond Hopeless"="Diamante Sem Esperança, que se encontra na base da construção externa do F-117A.Simplificando, os painéis planos externos, em ângulo do F-117A foram projetados para refletir as ondas de radar em todas as direções, mas na direção recebida pela antena de recepção do radar. Isto significa que para controlar eficazmente o F-117A teria que se usar vários radares (ou, pelo menos, vários receptores.) Escusado será dizer que os requisitos geométricos para minimizar os RCS estabelecidos pelo programa "Eco 1" tinham pouco espaço para considerações de aerodinâmica. A aeronave resultante tinha a aerodinâmica de um "caixão voador" (alguns dos radares anti-furtivos modernos tiram proveito da fraca aerodinâmica do F-117A e acompanham a aeronave através da detecção da fuga considerável do ar turbulento deixado pelo "quadradão" da fuselagem da aeronave). Assim ocorreu na Bósnia, pelosSérviosassessorados pelos russos), onde culminou o abate de um F-117A utilizando-se mísseis SAM dos anos 70. O "F-117A" foi aposentado pela USAF logo após estas interceptações.

Garouda - 'Indradhanush' 2015

Fúria Flanker

Como os Sukhois apagaram por 12 contra 0, os Eurofighter Typhoons-2000 nos céus britânicos

Publicado em 09 de agosto de 2015: http://idrw.org/flanker-fury-how-the-sukhois-blanked-the-typhoons-12-0-in-british-skies/

A Copa India 2004 fôra notícia em todo mundo quando os pilotos indianos voaram MiG-21s atualizados/upgraded -mas com 30 anos de fabricação- comparativamente menos avançados do que os Su-30MK e derrotaram os F-15 C Eagles 9-1 da USAF.

Eis o que o coronel Greg Newbeck disse após os exercícios: "O que temos visto nas últimas duas semanas é que a FAI pode enfrentar cara a cara a melhor força aérea no mundo. Compadeço com o piloto que tiver que se enfrentar com a FAI e as ocasiões do dia em que a subestimou; porque não voltará para casa".

O Sukhoi Flanker mais uma vez surgiu como o lobo incontestado dos céus. Durante os 10 dias da Indradhanush exercício realizada em julho, em Linconshire, Reino Unido, pilotos da Força Aérea Indiana arvorando ter humilhado, com Su-30MKI os melhores ases da RAF, anulando os seus mais recentes jatos Eurofighter Typhoon 12-0.

Os Sukhois da FAI teriam sido capazes de derrotar os Typhoons não só em combate um-a-um, mas também em situações em que um piloto da FAI opôs-se a dois Typhoon. Além de espancar a RAF durante duelos dentro do alcance visual (WVR), os Sukhois também obtiveram uma vantagem sobre os jatos britânicos em combate Além do Alcance Visual, Beyond Visual Range (BVR) embora não com total domínio do espaço aéreo.

A Aviation International News Briefing, Resume das Notícias Internacionais da Aviação junto as fontes informadas tinham conhecimento do exercício que "no combate próximo, o controle do vetor de potência (TVC) nos Flankers mais pesados, ​​mais do que compensaram a maior proporção de impulso-peso do Typhoon".

"Tufão" Atingido Pela Tempestade Sukhoi.

Analista experiente de combate aéreo Vishnu Som explica: "A primeira semana de exercícios não houve problemas para o Su-30 em uma série de cenários de combate aéreo. Primeiro, haviam encontros 1 x 1, onde um único jato de cada tipo engajava outro em combate WVR, disparando mísseis simulados para um intervalo de duas milhas. Os exercícios progrediram para acoplamentos 2 x 2, com dois Eurofighters assumindo dois Su-30 e exercícios 2 x 1 onde dois Sukhois engajavam um único Typhoon e vice-versa. Nominalmente, no exercício em que um solitário Su-30 foi engajado por dois Typhoon, o jato da IAF saiu vitorioso 'atirando' para baixo em ambos os jatos 'inimigos'. "

A lendária supermanobrabilidade do Flanker é uma das principais razões por que saiu ileso do "dogfight" -combate aéreo-. "Em todos os exercícios de combate, os Sukhoi da IAF foram capazes de virar bruscamente para os extremamente ágeis Typhoons usando seus motores com axiais vetorados para manter os jatos da RAF trancados sob suas vistas", escreveu Som.

Além disso, o avançado Infrared Search and Track System do Su-30 (IRST), um sensor passivo, que não pode ser rastreado, provou ser uma vantagem distinta para os pilotos da IAF nas manobras de fim-de-combate. "Tanto o IAF e RAF utilizaram todos os recursos de seus radares a bordo, ainda que de modo de treino, o que significava que as freqüências de radar reais usadas nas condições de combate, não foram expostos por razões de confidencialidade. No entanto, os intervalos de detecção dos radares de ambas as aeronaves não foram restringidos. Estes foram combates aéreos o mais perto da coisa real quanto possível ".

Curiosamente, enquanto o jornal Independent, do Reino Unido, disse que os britânicos implantaram a "nata da RAF", Som disse que "a IAF não implantou qualquer pilotos seniores que servissem com suas táticas de elite Desenvolvimento e Estabelecimento de Combate Aéreo (TACDE)".

Britânicos: Ainda Coloniais ?

Descartando as reivindicações indianas como "cômicas", uma fonte disse ao Independent que a RAF que elas foram claramente concebidas para o "público interno". A fonte acrescentou: "Deve ter havido algum incidente nublado nos vôos de volta para a India, como as manchetes da imprensa indiana não têm relação, de qualquer forma, com os resultados dos cenários táticos cumpridos no exercício."

A pontuação 12-0 deve ter ficado muito ruim, considerando que os britânicos estão, ainda, abandonando as suas atitudes com seus antigos súditos coloniais, que são agora mais ricos e mais fortes, possuindo um exército muito maior.

Agora compare reação infantil da RAF e a abordagem mais equilibrada da USAF, na sequência da sua humilhação pelo IAF nos exercícios Copa India de combate aéreo, realizadas em 2004 e 2005. Copa India fez manchetes, em todo o mundo, quando os pilotos indianos voaram atualizados MiG-21 Bizon, de mais 30 anos de idade, porém comparativamente menos avançados que os Su-30MKs derrotando os F-15 Eagles 9-1 da USAF. Aqui está o que o Coronel Greg Newbech, da USAF, disse após o exercício: "O que temos visto nos últimos duas semanas é que a IAF pode ficar de igual para igual com a melhor força aérea no mundo. Tenho pena do piloto que terá de enfrentar a IAF e a possibilidade de um dia subestimá-la; porque ele não voltará para casa. "

No ano seguinte, na Copa India de 2005, a USAF implantou vários caças F-16. Os resultados dos treinos foram muito semelhantes aos do ano anterior, com os pilotos indianos sendo capazes de vencer a maior parte dos compromissos em seu mais recente Su-30MKIs.

Mais uma vez, em 2008, no exercício Red Flag realizada no Mountain Home AFB, conhecida por seus jogos de guerra complexos e realistas, nem um único caça Su-30MKI foi 'abatido' em missões de combate aéreo aproximado. Em acoplamentos de 10 e tantos 1x1 contra jatos da USAF, como o F-15 e F-16, nenhum dos Sukhois estavam nem perto de serem abatidos.

Os Sukhois da IAF têm consistentemente batido aeronaves ocidentais em uma variedade de ambientes - Gwalior, Califórnia, e agora a Grã-Bretanha.

Desvantagens Auto-Impostas

Os Sukhois da IAF geralmente entram em combate simulado - particularmente com as forças aéreas ocidentais - com seus radares de barras NIIP em modo de treino. Neste modo, o radar opera com desempenho e características reduzidas. Autoridades russas e indianas têm preocupações legítimas sobre revelar muitos detalhes deste sofisticado sensor. No Red Flag 2008, um avião espião britânico tentou bisbilhotar no radar do Sukhoi mas teve que voltar de mãos vazias.

É por causa de tal espionagem -, bem como para proteger seus dados e táticas, das forças aéreas que um dia, possivelmente, possam voar contra em missões ofensivas - que o IAF não permite que seus pilotos usem o espectro completo de capacidades do Su-30 .

A IAF também evita simulações BVR pela mesma razão. Ele não permite que as capacidades de seus mísseis ar-ar R-73 e R-77 russos sejam simuladas em exercícios.

Lições de Indradhanush 2007

O Indradhanush 2007, realizado em Waddington, Reino Unido, apresentou um cenário de combate similar, com Flankers da IAF contra Typhoons da RAF , com um elenco de apoio de caças Tornados e Harriers. Aqui está o que Ministério da Defesa da Índia tinha a dizer sobre o resultado:

"A parte operacional do Exercício Indradhanush-2007 começou com uma série de missões de combate aéreo 1x1... Os pilotos da RAF foram francos na sua admissão de observar as manobras superiores a Su-30 MKI no ar, assim como haviam estudado, preparado e antecipado. Os pilotos da IAF, por parte deles também, estavam visivelmente impressionados com a agilidade do Typhoon no ar.

"Enquanto isso não implica dizer que as missões 1x1 de combate aéreo foram feitas para backslapping = bater cada vez um no outro, pode ser entendido que em cenários de combate aéreo de hoje de capacidades BVR de plataformas aéreas. É altamente improvável que, qualquer dos modernos caças, um dia nunca irá chegar em uma situação que garanta um combate aéreo próximo extremo, como na situação simulada nas saídas 1x1. Com um critério de "matar" com canhóes varia, sendo na maior parte sob 1000 metros, e em um envelope de acompanhamento visual atrás do alvo, para apenas até um cone de 60 graus na maior parte, para a maioria dos caças do mundo, tal cenário improvável fica mais exemplificado.

"Mas a ironia também reside no fato de que, embora haja uma série de contra-medidas e contra-contra-medidas para fazer os mísseis modernos e suas reivindicações de parâmetros inescapáveis, despistados usando-se "chaffs" ou "flares" e outras medidas activas / passivas, um 'abate por canhão' é, invariavelmente, o mais reconhecido. Os pilotos começam invariavelmente aprimorando suas habilidades de monitoramento e combate ao abrigo de tais situações de combate perto. "

O Relatório puramente técnico - e imparcial - do Ministério da Defesa refut a o pedido britânico de que eles lutaram com uma mão amarrada atrás das costas, ou seja, os Typhoons não foram autorizados a usar as suas capacidades BVR. Pois, os Sukhois - que têm mísseis BVR vastamente superiores - também voaram sob desvantagens naturais e similares.

O Diário da Indústria de Defesa (DID) concorda: "Mesmo na era dos mísseis modernos, a maioria dos abates ar-ar mantiveram-se dentro do alcance visual."

A Maior Figura

De acordo com o DID ", em meio à emoção das batalhas aéreas, a implantação bem-sucedida de aeronaves da Índia, usando seu próprio reabastecimento aéreo e logística de pessoal, pode passar despercebida. Do ponto de vista da India, no entanto, esta evolução pode ser ainda mais importante do que os resultados dos combates dos caças no ar."

Os quatro caças Sukhoi de superioridade aérea, acompanhados de um reabastecedor Ilyushin IL-78, um cargueiro Boeing C-17 Globemaster III e um Lockheed C-130 Hércules

de operações especiais voou da Índia para a Arábia Saudita, depois Atenas antes de aterrar na Grã-Bretanha. O itinerário - de cerca de 10,000 km - serviu para mostrar a capacidade de alcance estratégico da Índia, especialmente para os sauditas, que estão agora a cooperar com a Índia no combate ao terror islâmico, que é o segundo maior item de exportação do Reino, depois do petróleo.

Linha de Fundo

O Indradhanush 2015 ofereceu aos pilotos da RAF uma rara oportunidade de ir contra alguns dos mais recentes caças russos concebidos. Os britânicos devem contar suas bênçãos que os indianos tenham permitido brincarem em seus Sukhois.

Ter apresentadp aos britânicos, perante o seu mais novo avião de caça, o Typhoon - que foi construído para assumir os Flankers - demonstrou que, simplesmente, não é páreo para o jato russo. Na verdade, com a indução do mais avançado Su-35 Super Flanker na Força Aérea da Rússia - e logo a força aérea chinesa - a janela de vulnerabilidade do Typhoon só vai aumentar.

Quanto à IAF, deve certificar-se que todo 'abate', por seus pilotos, sejam verificados e colocados no contexto correto. Pilotos indianos, historicamente, não são conhecidos por fazer reivindicações altas. No rescaldo das guerras anteriores, o sistema de defesa indiano tem remendado meticulosamente juntos grandes quantidades de dados de todos os lados, a fim de verificar ou desmentir escores. Se as reivindicações são encontrados para ser inflado em seguida, o público precisa saber também.

Pois, não há nenhuma maneira mais certa de perder a próxima guerra do que viver na ilusão sobre sua própria força.

Nota: Sukhoi = Flanker

Typhoon = Eurofighter

Ver mais: http://www.defense-aerospace.com/article-view/release/165647/indian-flankers-and-typhoons-dogfight-over-britain.html

Rock Progressivo

Rock Progressivo é um estilo que tempera o improviso expositivo, como elementos do bom jazz, um liquidificador que mistura variadas correntes do bom rock, elementos de musica erudita e também música folclórica de cada país. Tudo misturado com ritmos e mudanças de andamento.

São bandas geralmente compostas de músicos virtuosis em seus instrumentos acústicos ou elétricos. Todos eles não tem compromisso com o lado comercial da música fácil e mecanicamente produzida para consumo. Exemplos como os grupos italianos: Quelli, que viria a se tornar o excelente Premiatta Forneria Marconi, que marcou e influenciou, para sempre, a cena do Rock Progressivo com suas composições e execuções esmeradas, New Trolls, Le Orme, etc. Os do Leste Europeu (http://www.kiwi-us.com/~hitomi/eeuropean.htm): o russo Solaris, o hungaro EAST (http://listenmusic.fm/artist/East-516983), o yugoslavo Yu Grupa, o checoslosvaco Blue (Modry) Effect (veja videos abaixo)(http://www.youtube.com/watch?v=saM2HqJcO1w&feature=related), o eslovaco Fermata (http://www.progarchives.com/video.asp?id=1124), são o outro lado de uma cena musical quase desconhecida.







Blues Blues Blues...

Um dos gêneros de música que mais gosto... Blues ! Entre os expoentes do pop/Rock/Rhytm'nBlues, no começo dos anos 60 o famoso John Mayall, que pertenceu ao lendário Blues Syndicate, a convite de Alexis Korner, outro expoente dos novos bluseiros ingleses da década de 60, fundou a também lendária banda Bluesbrakers composta de, não menos, Eric Clapton, Jimmy Page, Jeff Beck e Peter Green ! Quatro dos maiores guitarristas do Rock & Blues. Há uma outra face do Blues que, como o Rock dos Beatles/RollingStones/Byrds/Who/Kinks/Doors, etc, e o Rock Progressivo, que foi o alcance que tiveram em todo o mundo...inclusive o Leste Europeu: aqui vemos a reunião de cinco dos maiores expoentes do Rock-Blues-Progressivo-Jazz , dos anos 60, interpretando um "Blues Eslavo"... : Vladimír Mišík - vocal/ Michal Prokop - violão/ Jan Hrubý – violino / Luboš Andršt – guitarra/ Hladik Vladik - guitarra

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