SUPERMANOBRABILIDADE https://blogdomigueljunior.blogspot.com.br/2015/06/

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Sukhoi su-35 SM supercruiser

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terça-feira, 19 de julho de 2016

Kamikaze 1/4

Shimpú Tokubetsu Kögeki Tai  (TOKUTAI) = Unidade de Ataque Especial  Vento Divino
Nessa matéria tratamos das ações e dos artefatos especiais  dos japoneses no Pacífico. Citamos, também, algumas  ações excepcionais realizadas através de  armas regulares.
Não  relacionamos atingimento de alvos postos  fora de combate  por canhoneio, minas, torpedeamento ou sabotagem... Nossa  busca foi atentar para aquelas ações distintas.
Como historiador, exponho também,capítulos excepcionais
imprescindíveis no relato da própria Guerra.
Kamikazes e Ações Excepcionais das Armas Regulares
             Parte I - Ações Aéreas 

Matéria originalmente escrita em "Páginas"-2010, agora colocada em "Postagens".
clique nas Fotos
CAPÍTULO I – “ESPÍRITO DE BRAVURA” versus MANIPULAÇÃO DA HISTÓRIA.
a-  Um Kamikaze Yankee...
No dia 05.06.45, em plena Batalha de Midway, um golpe de sorte pelo atraso dos
cruzadores Mogami e Mikuma, que haviam se abalroado acidentalmente, retardando-os no comboio composto com os Kumano e Suzuya. Estes se dirigiam para bombardear Midway, dando a chance de que 12 bombardeiros de mergulho do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA USMC, sediados em terra, atacassem esses retardatários sem acertar sequer uma única bomba em algum deles... porém a determinação do Capitão norte-americano Richard E. Fleming, ao ver seu bombardeiro de mergulho Vought SB2U Vindicator (foto abaixo à esquerdairremediavelmente atingido pelo fogo de barragem do cruzador japonês Mikuma, lançou-se contra sua torre de proa, avariando-o e provocando incêndios no mesmo.












Do mesmo modo os primeiros
choques propositais de aviões
japoneses contra alvos Aliados
foram realizados “no calor do
momento”, como no caso do
capitão Richard E. Fleming, os
próprios comandantes japoneses
ainda não haviam se apropriado 
historicamente da tradição e
credulidade popular japonesas...

Durante o ataque a Pearl Harborem 07.12.1941, bombardeiros suicidas japoneses já lançavam, esporadicamente, seus aviões contra o inimigo estimulados por uma decisão pessoal e momentânea (http://www.u-s-history.com/pages/h1740.html). Assim, também, algumas fontes e referências a ataques Kamikaze, apontam para ações de aeronaves não registradas como Tokkutai/Shimpu, isto é, unidades militares constituidas oficialmente com a finalidade de ação suicida norteada pela honra. Portanto, aquelas ações não previstas, mas que tiveram a mesma finalidade e conduta, devem ser assim classificadas... De fato estas foram realizadas antes da data oficialmente reconhecida como a primeira missão Kamikaze21.10.44++. O carro-chefe da Marinha Real Australiana, o cruzador pesado HMAS Austrália, foi atingido por um avião japonês carregando uma bomba de 441 quilos, ao largo da Ilha de Leyte. Embora a bomba não explodisse, o dano foi devastador, matando pelo menos 30 membros da tripulação...
... e essa foi a data oficialmente  reconhecida como a da primeira missão Kamikaze
 ocorrida, apesar de constar no relatório Resumo BuShips De Danos de Guerra Em Couraçados, Porta-Aviões, Cruzadores, Destroyers dos EUA de 17.10.1941 até
 07.12.1942” -  http://www.researcheratlarge.com/Pacific/NA50/  o ataque ao destroier  USS Smith DD-378 na Batalha de Santa Cruz em 26.10.42 listado como um ataque
Kamikaze vários outros a navios mercantes Aliados ocorridos anteriormente
aos historicamente classificados como Kamikazesisto é, antes de 21.10.44+.

Como dissemos acima, muitos pilotos realizaram esses ataques quando reconheciam que seus aviões tinham sido letalmente danificados e que iriam,
provavelmente, morrer... Nestas circunstâncias, muitos optaram por colidir com um alvo próximo ao invés de morrerem sem causar danos ao inimigo, tornando-se
Kamikazes no calor do momento, do mesmo modo que começamos relatando o ato de bravura do capitão Richard E. Fleming. Assim, é difícil contabilizar todos os ataques Kamikazes, uma vez que a maioria dos historiadores se alinham aos “dados oficiais”, dissociando-se das colisões propositais ocorridas, fossem por aviões, barcos ou submarinos...                                                   clique nas fotos             

É emblemática, nesse trabalho, a diferença entre os entendimentos dos pesquisadores Bill Gordon
Robin L. Rielly. (ver Fontes abaixo)...
Porém, diferentemente de todos eles (Bill Gordon, Denis- Peggy Warner e Seno Sadaomuito mais relevanteabaixo dispomos em nossa Tabela:

” USA MILITARY SHIPS SUNKED OR DEMAGED ONLY BY KAMIKAZES"
                                                               =
” NAVIOS MILITARES DOS EUA AFUNDADOS OU DANIFICADOS APENAS POR KAMIKAZES".
A inclusão de alguns navios “esquecidosque foram colocados fora de operação até o final da Guerra, em razão dos estragos provocados por ataques Kamikaze,
mesmo em conjunto com aviões regulares:
Colocamos porta-aviões (além dos 3 admitidos como afundados), couraçados, cruzadores, destroiers, além de navios de alto valor tático e estratégico, que não foram mencionados como postos fora de combate durante a Guerra no Pacífico... isso, tanto em enciclopédias, quanto em “publicações especializadas"... com suas abordagens supostamente “isentas”, mas que, ao fim e ao cabo, endoçam a História Oficial...
Saburo Sakai, um dos ases mais estimados pelas equipes de terra (mecânicos, municiadores, controladores, etc.) e respeitado por todas Forças Aéreas durante a IIGG, em seu livro. SAMURAI *, desmonta de vez com a lenda distorcida (propositalmente ou não) de que os pilotos japoneses eram fanáticos sem habilidades, que venciam apenas pela coragem de enfrentar o suicídio... Sakai, além de suas espantosas façanhas (ver matéria “ASES” neste blog), tinha o reconhecimento de ser um profissional com alta pericia e alta reputação pelo senso equilibrado e frio destemor... pelo que jamais perdeu um companheiro (ala) em um
dogfighter duelo aéreo...
Though the numbers are disputed, approximately 2,800 Kamikaze pilots died. (Just in Okinawa Battle). They (officially) sunk 34 USA ships, damaged 368, killed 4.900 sailors, and wounded 4.800.” 
                                                                               =     
"Embora os números sejam disputados, aproximadamente 2,800 pilotos Kamikaze morreram.
(Apenas na batalha de Okinawa). Eles (oficialmente) afundaram 34 navios dos EUA, danificaram 368, mataram 4.900 marinheiros e feriram 4.800.

Organização  das  forças  aéreas  de  todas  aviações  militares  envolvidas  no  conflito  da  Segunda  Grande  Guerra  Mundial...
Elaboramos, também, outras tabelas com conhecimentos que permitem reflexões e constatações históricas inéditas, surpreendentes  e...
comprováveis.

b- Abaixo estatísticas da Produção Total De Aviões dos ALIADOS e do EIXOque são fatores reveladores de como se deu a conquista da Superioridade Aérea yankee...
Inclusive, nos chamou a atenção para a necessidade de levantarmos o número total das perdas, de ambos os lados, quer nas batalhas, quer nas imperícias em seus numerosos acidentes a bordo dos porta-aviões, pousos no mar e mesmo arremessos e pousos em terra...

Nota: No site 
http://www.ibiblio.org/hyperwar/USN/USN-Chron/USN-Chron-1945.html, podemos, cronologicamente, constatar o elevado número de acidentes, como: pousos desastrosos em conveses e no mar, bem como o já muito conhecido “fogo amigonorte-americano, além do alto índice de abalroamentos entre navios ianques.

Na verdade, basicamentena Guerra do Pacífico, houve total Superioridade Numérica em naviosaviões e tropas por parte dos ALIADOS (EUA, Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelandia), como demonstraremos ao longo da matédria,
assim como total Superioridade baseada em sua capacidade de Produção Industrial, uma vez que o Parque Industrial
 norte-american jamais sofreu qualquer ataque, ao contrário do solitário membro do
EIXO no Pacífico, Japão...

Além dessa avassaladora vantagem, temos as Tabelaspor nós elaboradasque estão assinaladas com as letras tachadas:
 A  B  C  D ;
Duas outras vantagens absolutamente decisivas, além dessa esmagadora
Superioridade Numérica da intocada máquina industrial norteamericana:
1-   A decifração do Código Secreto das Comunicações da Armada Japonesa  pelo capitão Joseph Rochefort, que foi decisivo na Batalha de Midway.
2-   A dotação de Radares de Alerta Antecipado para toda Armada Ianque.
Obs.: Uma contradição disposta em centenas de sites está na menção do Total Geral de Aviões Produzidos no Período da IIGG: 864.000, enquanto outros citam 794.937... Entre o que coletamos, dispomos primeiro as Tabelas das Produções Industriais de ambos os lados... e elaboramos outra...
clique nas fotos, figuras e tabelas

“...No período entre 1940 e 1945os Estados Unidos produziram 297.199 aeronaves.
Durante o mesmo período o Japão produziu 74.656...                      
Na Guerra do Pacífico, o exército japonês perdeu 15.920 aviões e a marinha japonesa
27.190...”. *
Japão produziu um total de 10.370 Mitsubishi A6M Zero Sen durante a
Segunda Grande Guerra Mundial.

* Não encontramos dados sobre o número de aviões norte-americanos
perdidos em nenhuma fonte sobre a Guerra do Pacífico.
Objetivamente procuramos fazer uma análise isenta de como os ases
japoneses foram, qualitativamente muito superioresindividualmente
e numericamente aos ases ianques ...

Importante, também, observar a Tabela Comparativa, Complete List Off All Pacific
Aces USA JAPAN In Pacific WWII, onde, além da bravura, perícia, incríveis e
desconhecidos feitos dos pilotosos caças de última geração japoneses, como dissemoseram tão bons quanto os Grumman TBF AvengerGrumman F6F HellcatVough F4U CorsairNorth American Mustang P-1D e Republic Thunderbolt
P-47N.
 - http://en.wikipedia.org/wiki/Kawasaki_Ki-100 + http://pt.shvoong.com/exact-sciences/engineering/1615521-kawasaki-ki-100/ :

“..Uma avaliação global da eficácia do Kawasaki Ki-100 Ohtsu comprovou sua alta agilidade, que, em mãos de um bom piloto era capaz de colocar para escanteio qualquer caça ianque, incluindo o formidável Mustang P-51D e os Thunderbolts P-47N, que escoltavam os bombardeiros Boeing B-29 Superfortress sobre o Japão
Em tal avaliação, levantou-se que ele era comparável em taxa de ascenção,
especialmente em altitudes médias. Nas mãos de um piloto experiente, o Ki-100 era um adversário mortal e, juntamente com o companheiro do Exército, o Nakajima Ki-84 Hayate e o da MarinhaKawanishi N1K2-Jeram tidos como os três únicos caças japoneses capazes de derrotar os mais recentes tipos de caças dos Aliados...

“...Em 25 de novembro de 1943 o ás Yohei Hinoki (12 vitórias), pilotando um
Kawasaki Ki-100 Ohtsuderrubou um Mustang P-51D.
Dois dias depois, em 27 de novembro, após frenético dogfight sobre os céus de Nagoya, abateu sucessivamente outro Mustangum P-38 um B-24 Liberator. Infelizmente, ele sofreu um grave ferimento na perna durante esta surtida, forçando a amputação da sua direita imediatamente após o pouso do último combate. Depois de vários meses de recuperação, ele voltou para o Japão, tornando-se um instrutor de vôo na Escola de Caça Akeno. À medida que a guerra avançava, Hinoki retornou para combater, voando em missões contra os B-29 depois de ser equipado com uma perna artificial. O Major Hinoki voou sua última missão de combate em 16 de julho de 1945, pilotando um Kawasaki Ki-100 contra um Mustang P-51D do Grupo de Caça 506. Nesse mesmo dia de intensos combates, Hinoki derrubou o Mustang pilotado pelo capitão John Benbow do Esquadrão de Caça 457. Ao Major Hinoki é creditado
12 vitórias em sua carreira. Ele faleceu em janeiro de 1991.

Outro ás (15 vitórias), Shigeo Nango que se formou na Academia Militar do Exército em abril de 1939, seguido por um curso de treinamento de combate em
Akeno, após a conclusão da sua formação de caça, foi enviado para o Sentai 33. Ele treinou na Manchúria durante o “Incidente Nomonhan” e em janeiro de 1942 ele se tornou o líder do segundo Esquadrão Chutai/59th Sentai nas Índias Orientais Holandesas. Em agosto de 1943 ele foi nomeado para a linha de frente na Nova Guiné, onde voou missões diárias a partir de Mas Airfield. Em 23 de janeiro de 1944 o capitão Nango foi abatido sobre Wewak, enquanto interceptava bombardeiros B-25 com seus acompanhantes. Embora os registros sejam escassos, acredita-se que o capitão Nango abateu mais de 15 aeronaves norteamericanas sobre a Nova Guiné. Em 04.44, Nango foi postumamente promovido a tenente-coronel, recebendo uma citação por seus serviços...

Makoto Ogawa iniciou sua carreira militar voando com o 7º Regimento Aéreo antes de mudar para a caça, em 08.38 ele se formou na Escola de Aviação Kumagay, mas não foi enviado para uma unidade de linha de frente. Em vez disso, foi indicado como instrutor de vôo assistente na Escola de Aviação Kumagay. Antes do final de 1941, que foi transferido para a Manchúria, juntando-se ao Sentai 70. Ogawa passou 3 anos defendendo os céus sobre a Manchúria antes de ser transferido para Tóquio, na primavera de 1944 para defender os céus da capital. Reequipado com os excelentes
Kawasaki Ki-84.S Sentai 70 começou lutando contra os B-29 nos céus de Tóquio. Quando a guerra terminou,
Ogawa tinha derrubado sete B-29 dois caças de escolta Mustang P-51D, tornando-o o ás dos ases do Sentai 70. Em 09.07.45 Ogawa foi premiado com o Bukosho e promovido a segundo-tenente.
-Book  História dos Aviões Japoneses” - Mainichi Shinbunsya séries, Tóquio, 1979, por Nihon Koukushi + http://www.warbirdcolors.com/get_aces.asp?J

“...Em uma escaramuça sobre o porta-aviões USS Belleau Wood CVL-24 seus
Grumman F6F Hellcat, os pilotos japoneses de um grupo de Kawasaki Ki-100 Ohtsu
reinvidicaram 12 vitórias com apenas duas perdas...”.

"...De 25.10.1944 para 25.01.1945, já ao fim da Segunda Grande Guerra, os
Kamikazes conseguiram afundar 3 porta-aviões de escolta e 3 destroiers. Eles também  danificaram 23 porta-aviões, encouraçados, 9 cruzadores, 23 destróieres e 27 outros navios. As baixas norte-americanas ascenderam  a 738 mortos e outros
1.300 feridos como resultado desses ataques..."

Abaixo: os capitães Hiroshi Onozaki Yukiyoshi Wakamatsu, mais o subtenente
Yojiro Ofusa, verdadeiros "Mustang Killers", abateram, respectivamente 9, 8 e 5
Mustang P-51, juntando-se a estes, também, durante os bombardeamentos maciços de Tókio, o segundo tenente Isamu Kashiideentre outrosbombers killers, que lutou até sua morte, em 1988, pelo reconhecimento completo de seus fantásticos abates de 26 B-29... Ainda o sargento Bunichi Yamaguchi, outro "Bombers Killer", abateu 6 B-24 Liberator + 1 Douglas A-20 Havoc + 1 B-25 Mitchell em sua breve trajetória histórica na aviação japonesa. 
A Aviação do Exército Imperial teve, também, os seus "B-29 Killers": os capitães 
Nagao Shirai, com 11 B-29 + 2 F6f Hellcat e Chuichi Ichikawa que teve reconhecidos seus abates de 8 B-29, além de avariar severamente outros tantos.

Fontes book:Genda’s Blade – Japan’s Squadron of Aces 343 Kokutai”- by Henry Sakaida and Koji Takaki + pdf: [Osprey][Aircraft of the Aces][022] Imperial Japanese Navy Aces 1937-45 + pdf: [Osprey][Aircraft of the Aces][013] Japanese Army Air Force Aces 1937-45
Abaixo: o ás abatedor de bombardeiros pesados capitão Nagao Shirai, que derrubou 11 B-29 mais dois caças de escolta F6F Hellcat. Nesta foto, à esquerda, ele posa em frente ao seu obsoleto Ki-27 de treinamento no início de sua carreira de piloto. Depois passou a pilotar o Kawasaki Ki-61 Hien Tony”, no Sentai 244, foto à direita.
Acima:  O Major Tembico Kobayashi ou Tehuriko Kobayashi abateu 14 adversários, destes, 10 foram bombardeiros pesados B-17 e B-29, como se vê nas marcas de abates em sua fuselagem. Nesta foto só há uma marca de abate por ramming/taran, porém no total foram três, o último o levou a morte.

Elaboramos, também, a correlação do número de efetivos das forças de porta-aviões envolvidas na Guerra do Pacífico a Tabela Comparativa :
 
Complete List  Off  All  Carriers Of  USA  X  JAPAN In Pacific War    

                                                    =
Lista Completa De Todos Porta-Aviões Dos  EUA  X  JAPÃO Na Guerra Do Pacifico
clique na tabela
                                                                               B 
   C
  clique na Tabela dos Ases, restrita a Guerra no Pacífico        








Sobre o segundo maior ás norte-americanomajor Thomas B. McGuire, muito foi feito para o preservar como herói e figura mítica na História da aviação norte-americana, (uma tradição na cultura norte-americana), incluindo uma "normatização" sobre o uso do pronto-alijamento dos tanques auxiliares subalares ao primeiro contato visual do inimigo, pelos pilotos ianques... 
See the explanatory contained on line 385 = Ver a explanação contida na linha 385

About Thomas B. McGuire last dogfighter : “...The news of this dogfight devastated the morale of the American fighter pilots prosecuting the war against the japanese.  The top Armybrass immediately slapped a “Top Secret” classification on any talk of this incident.  For two decades after the war any details of this incident was kept from the public. Finally in the late1960’s the Freedom of Information Act finally opened up the military’s records on this incident and allowed military historians to finally learn the truth about what happened that black day over Negros Island.
Why was this incident so sensitive to the U.S. military?  Because on that day America lost one of the greatest fighter pilots in its HistoryMajor Thomas B. McGuire Jr. aged 24 from the
RidgewoodNew JerseyMajor McGuire was the top ace of the 475th Fighter Group of  Fifth Fighter Command with 38 confirmed aerial victories.  He ranked second only to Major Richard I. Bong who had been credited with 40 victories.  At the time of his death Major McGuire was
the highest scoring North American ace still involved in air combat against the enemy. At war’s end Major McGuire’s total of 38 victories would place him as the second leading
American ace of World War II.  Major McGuire was also one of the highest decorated pilots during WW II and was posthumously awarded the nation’s highest award, the Congressional Medal of Honor. Today McGuire Air Force Base located near his home town in New Jersey 
stands as a daily reminder of his sacrifice.


What sparked my interest in this incident was just how could such a superb fighter pilot as Major McGuire meet such an unlikely fate during a seemingly routine combat patrol?  And just who was that Japanese fighter pilot that took on four P-38’s, caused two of them to crash, chased the other two away, and apparently got away without a scratch?  I also wondered exactly where Major McGuire went down and if there were any parts of his aircraft left at the crash site. I really wanted some answers to these questions.  Unfortunately there were no easy answers to be found in the history books.  In fact searching the internet and the history books I found about five different versions of what happened to Major McGuire that day.  I couldn't help but wonder which version was really the truth.  So in 2000 decided to undertake my own investigation into this tragic incident...””…Missing Air Crew Report (MACR11589 states the loss of McGuire was a "loss attributed to enemy aircraft". According to Ki-43 Oscar pilot Sgt Mizunori FukudaMcGuire entered a turning battle with him and he fired on the McGuire's
aircraftTherefore, W.O. Sugimoto could be credited for shooting down or causing McGuire to crash. Afterwards, the other P-38s chased Sugimoto and Thropp damaged his aircraft before it escaped into clouds and soon afterwards force landed. Sugimoto survived the landing but was shot by Filipino Guerillias when he did not surrender to them…Afterwards, a Ki-84 "Frank"
piloted by Sgt Mizunori Fukuda observed McGuire's burning wreckage and engaged the
three remainging P-38s, attacking Rittmayer head on an shooting him down and was fired on  by Weaver and  damagedbut fired on Thropp and was hit again by Weaver, causing his engine to begin loosing power. Disengaging,  Fukuda force landed at Carolina Airfield and
flipped over on landing destroying his plane and injuring him…”.
 =
Sobre o último duelo aéreo de Thomas B. McGuire (segundo maior ás ianque) : "... A notícia deste duelo devastou o moral dos pilotos de caça norte-americanos na continuação da guerra contra os japoneses. A cúpula do Exército imediatamente emitiu um aviso classificado de "Top Secret " sobre qualquer conversa sobre este incidente. Por duas décadas após a guerra, todos os detalhes deste incidente foram mantidos longe do público. Finalmente, no final dos anos 1960  o
Freedom of Information Act = Ato de Liberdade de Informação,  finalmente, abriu os registros dos militares sobre este incidente e permitiu que os historiadores militares finalmente obtivessem a verdade sobre o que aconteceu naquele dia negro sobre as Ilhas Negros.


Por que este incidente era tão sensível para os militares dos EUA ? Porque nesse dia a América do Norte perdeu um dos maiores pilotos de caça em sua História, o major Thomas B. McGuire Jr, de 24 anos, nascido em RidgewoodNova Jersey. O major McGuire foi o melhor ás do
Grupo de Caça 475, do Quinto Comando de Caça, com 38 vitórias aéreas confirmadas. Ele ficou em segundo lugar após o major Richard I. Bong que tinha sido creditado com 40 vitórias. No momento da sua morte, o major McGuire tinha, ainda, o maior placar dos norteamericanos em combate aéreo contra o inimigo. No fim da guerra o total do major McGuire de 38 vitórias iria colocá-lo como o segundo maior ás norte-americano da Segunda Guerra Mundial. O major
McGuire também foi um dos maiores pilotos condecorados durante a Guerra e postumamente
condecorado com a mais alta condecoração do país, a Medalha de Honra do Congresso. Há, hoje, a Base McGuire, da Força Aérea, localizada perto de sua cidade natal, em Nova Jersey
permanecendo como um lembrete diário do seu sacrifício .


O que despertou meu interesse por este incidente foi apenas de como poderia um soberbo piloto de caça como o Major McGuire sofrer um destino tão improvável durante uma patrulha de combate aparentemente de rotina ?
quem foi que o piloto de caça japonês, que engajou quatro P-38, provocou acidente em dois
deles, perseguiu os outros dois a distância, e aparentemente escapou sem um arranhão? Eu também queria saber exatamente onde  o Major McGuire desceu e se havia partes de sua aeronave deixado no local do acidente. Eu realmente queria algumas respostas para estas perguntas. Infelizmente, não havia respostas fáceis de ser encontrados nos livros de história. Na verdade, pesquisando na internet e nos livros de história que eu encontrei cerca  de cinco
versões diferentes do que teria acontecido com o Major McGuire naquele dia. Eu não podia ajudar, mas perguntava qual versão seria realmente a verdade. Então, em 2000, decidi empreender minha própria investigação sobre este trágico incidente... " " ...No Relatório de Perdas de Tripulação Aérea ( RFTA11.589 estabelece que a perda de McGuire foi "atribuída a aeronaves inimigas". De acordo com o Relatório, um Ki-43 Oscar, pilotado pelo Sargento
Mizunori Fukuda, McGuire entrou em uma batalha virando com ele e ele disparou no caça de McGuirePortanto a W.O. Sugimoto poderia ser creditado como quem abateu ou levou
Mc Guire a falhar. Em seguida, os outros P-38perseguiram Sugimoto e Thropp danificou
sua aeronave antes que ela fugisse para as nuvens e logo depois forçado a pousar.
Sugimoto sobreviveu ao pouso, mas foi baleado pela Guerilha Filipina pró-ianque, quando
ele não se rendeu a eles... Depois, um Ki -84 Hayate "Frankpilotado pelo sargento Mizunori 
Fukuda observou os destroços em chamas de McGuire e engajou os três P- 38s remanescentes,
atacando Rittmayer de frente derrubando-o com seus canhóes HO-105 de 20mm porém foi atingido por Weaver e danificado, mas disparou em Thropp e foi atingido novamente por
Weaver, fazendo com que o motor começasse a perder potência. Desengajado da luta,
Fukuda forçou um pouso no Campo de Aviação Carolina,  capotando e destruindo seu avião, ferindo-se..."
Fonte book: – “The Search For The Crash Site of Major Thomas B. McGuire”, by David J. Mason  #
Ver também- http://www.ww2pacific.com/philsea.html +  http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Okinawa

Foi absolutamente impossível levantarmos os números reais e totais dos aviões perdidos pela USNavy, tanto em combate, quanto em acidentes, em razão dos números contraditórios constantes nas fontes citadas ao fim da matéria.

Entretanto, como peça-chave, contabilizamos os artefatos retirados de combate até o final da Guerra... (ver : +  ).
Elaboramos, portanto, tabela com alguns navios a Guerra no Pacífico,
afundados ou postos fora da Guerra exclusivamente por  Kamikases:
 D                                   clique na Tabela


c- ... A NECESSIDADE COMO MÃE DA INVENÇÃO... DE COMO OS KAMIKAZES SE CONSOLIDARAM HISTORICAMENTE ....
Os comandantes e líderes japoneses aproveitaram-se das históricas intempéries ocorridas sobre as esquadras do conquistador Kublai Khan, dando origem aos Kamikaze= Kami="deus"+Kaze="vento", ou “Shimpu”, uma outra interpretação dos ideogramas de que resultaram o termo Kamikaze.
Historicamente, nos anos de 1274d.C. e 1281d.C. o Imperador mongol Kublai Khan, conquistador da Asia Oriental, teve suas duas esquadras varridas por tufões que os japoneses atribuíram a "deusa do sol"...
Com o avanço das forças navais norte-americanas, os comandantes se desesperavam:
"...Precisamos de um Kamikaze feito pelo homem...".- Asaicki Tamai, concluiu o oficial executivo do Q-G do aeródromo de Mabalacat, em resposta ao oficial comandante de graduação do Estado-Maior da Primeira Frota Aérea Imperial, Rikihei Inoguchi, com a aprovação do Vice-Almirante Kakijiro Ohnishi, em 19.10.1944.
Então houve uma apropriação da tradição, da mística e da memória históricas desses fatos... logicamente acompanhada da fleugma e rituais da cultura, devidamente utilizados para a última resistência armada contra a progressiva conquista das ilhas nipônicas na IIGG  pelos EUA e Aliados.
Daí a Marinha e Exército Imperial japoneses criaram os Esquadrões Especiais de Ataque = Tokkutai, que em 25.10.44 surgiram oficialmente++ durante a Batalha do Golfo de Leyte nas Ilhas Filipinas... Segue um depoimento dessa batalha:
“...Mas devido ao mal tempo ou à falta de habilidade por parte de pilotos inexperientes, não conseguiram encontrar seus alvos. Assim, de acordo com o que disseram, mais tarde, dois sobrevientes do corpo de Kamikazes:”...A superioridade dos ataques especiais (Tokutai) era manifesta... Centenas de aviões, fazendo ataques ortodoxos, não conseguiram infligir tanto dano ao inimigo quanto um simples punhado de Kamikazes...”  ”...Não houve escassez de voluntários para a nova força de ataque e, passadas 24 horas, sete novas Unidades Especiais de Ataque haviam sido formadas. A medida que eram lançadas em combate, mais voluntários se apresentavam para substituí-las. Assim, a limitação era de máquinas, não de homens...”. Porém, ao aproximar-se o fim da Guerra, os voluntários raramente se apresentavam...ou eram forçados. 
Fonte book: -Kamikazes”, História Ilustrada da 2ª Guerra Mundial, editora RENES, de A.J. Barker.
"Porém sabe-se que nos últimos instantes da Guerra, quando todos já percebíam a inutilidade de tal esforço de guerra, as convocações eram acompanhadas de fortes pressões psicológica e emocionais."  
Embora muitos Kamikazes não pertencessem a regimentos de qualificação Tokkutai ++tão somente decidiam por essa ação dependendo da situação de combate em que se encontravam... isto é, há relatos desse tipo de ataque a Pearl Harbor (http://www.u-s-history.com/pages/h1740.html + http://en.wikipedia.org/wiki/Kamikaze#Background) em 09.12.41, isto é, três anos antes...: ver abaixo o Seaplane Tender USS Curtiss AV-4 atacado por um Kamikaze em plena Pearl Harbor ...

Abaixo: Outro exemplo de como a questão de classificar ataques Kamikazes não ficou muito clara para os historiadores norte-americanos está claro nesta foto do destróier USS Smith DD-378, atingido por um Mitsubishi  A6M Zeke Sen Zero em 26.10.1942...                                                                     clique nas fotos

             Abaixo: Ataque Kamikaze em Corregidor, 1942...  

Entendemos, portanto, que o Conceito Kamikaze dos japoneses, não se deteve apenas ao estrito ato suicida do piloto atirar-se contra naves e alvos inimigos. Há, também, o ato de bravura que intencionava a eliminação última dos artefatos inimigos que deveriam ser postos fora de ação pelo alto nível de danos provocados, sem que o agente necessáriamente, pertencesse aos regimentos aéreos Shimpú-Tokkutai, independentes de ordens de comando ou membresia ** ...
Estima-se que, de aproximadamente um total entre 2.980 a 4.960 aviões Kamikazes, 1.321 se chocaram contra navios de guerra dos Aliados. Apesar da detecção por radar ser uma grande vantagem para os norte-americanos, dando tempo de organização tática e logística, interceptação no ar e maciça formação de barragem anti-aérea. Além disso, os ianques “...conseguiram uma vitória quando pareciam já derrotados (em Guadalcanal), graças à artilharia controlada pelo radar...” *. Uma percentagem de angustiantes 14% dos Kamikazes sobreviveram em cada acerto em um navio e quase 8,5% de todos os navios atingidos por kamikazes afundaram. Tudo isso não impediu, a conquista das Filipinas, Iwo Jima e Okinawa... certamente com o valioso apoio da esquadra inglesa com seus conveses de vôo com cobertura metálica, inventiva de defesa bem superior aos frágeis decks de madeira dos ianques...
Foram exemplares a bravura, disciplina e competência das Brigadas Anti-Incêndio de ambas as forças Aliadas.

"...In the Mindoro invasion of the Philippines, more merchant mariners lost their lives than did members of all the other Armed Services combined. Sixty-eight mariners and Armed Guard on the USS John Burke and 71 on the USS Lewis E. Dyche disappeared, along with their ammunition-laden ships as result of kamikaze attacks. The USS Francisco Morazon, also in the same convoy, fired 10 tons of ammunition defending herself. A majority of the merchant ships sunk in the Pacific were sunk by kamikaze suicide pilots..."
=
"...Na invasão das Filipinas, em Mindoro, mais marinheiros mercantes perderam suas vidas do que todas as outros Serviços Armados juntos. Sessenta e oito marinheiros e a Guarda Armada a bordo do USS John Burke e 71 no USS Lewis E. Dyche foram pulverizados com seus cargueiros de munição, como resultado de ataques kamikaze. 
O USS Francisco Morazon, também no comboio, queimou 10 toneladas de munição se defendendo. A maioria dos navios mercantes afundados no Pacifico o foram por pilotos suicidas kamikaze..."
- http://www.usmm.org/ww2.html 
  d- Somente na Batalha de Okinawa, 4.907 marinheiros norte-americanos morreram e mais 4.824 outros ficaram feridos ou contados como desaparecidos... e mesmo com os números discordantes entre historiadores sobre quantos navios foram afundados e/ou irremediavelmente danificados ao ponto de não poderem retornar à Guerra. Há uma clara eficiência dos Tokkutai, já que nas estimativas mais pessimistas, totalizam 3.960 pilotos Kamikazes mortos... a “troca”, portanto, teria sido vantajosa ao fim e ao cabo...

Somente no cenário em Okinawa, já no primeiro super-ataque Kikusui = Floating Chrysanthemums =Crisântemo Aquático, ocorrido nesta Batalha, foi de grande violência... surgiram sobre a frota Aliada 355 Kamikazes e mais 315 pilotos regulares que conseguiram afundar 6 navios e danificar severamente mais 10 outros...
Foram 10 ataques Kikusui (ataques em massa – ver tabelas controversas abaixo).
            

Sobre os ataques Kamikaze, aéreos e navais, levantamos um total final de navios: 131 afundados e 368 danificados (somente por Kamikazes aéreos e navais), destes 368, houveram 6 porta-aviões e 61 destroiers, totalizando 122 contados como perda total...

The number of ships sunk is a matter of debate. According to a wartime Japanese propaganda announcement, the missions sank 81 ships and damaged 195, and according to a Japanese tally, kamikaze attacks accounted for up to 80% of the U.S. losses in the final phase of the war in the Pacific
According to a U.S. Air Force webpage: Approximately 2,800 Kamikaze attackers sunk 34 Navy ships, damaged 368 others, killed 4,900 sailors, and wounded over 4,800. - http://en.wikipedia.org/wiki/Kamikaze                              
                                              =
O número de navios afundados é uma questão de debate. De acordo com a propaganda japonesa durante a guerra, essas missões afundaram 81 navios e danificaram 195, e de acordo com uma contagem japonesa, os ataques kamikazes foram responsáveis por até 80% das perdas dos Estados Unidos na fase final da guerra no Pacífico. .
De acordo com a página da Força Aérea dos EUA: aproximadamente 2.800 atacantes Kamikaze afundaram 34 navios da Marinha, danificando outros 368, matando 4.900 marinheiros, e feriram mais de 4.800. - http://en.wikipedia.org/wiki/Kamikaze                                

Ora, somente na Batalha de Okinawa, isto é, de abril a junho de 1945, mais de 4.900 marinheiros norte-americanos foram mortos, sendo a principal arma os Kamikaze, que (oficialmente++) surgiram no Golfo de Leyte:
At Okinawa, from April to June, 1945, more American sailors were killed (over 4,900) than in all the other naval battles of the war combined. The enemy weapon was the kamikaze suicide plane that first appeared at Leyte Gulf.”

Muitos historiadores produziram listas das perdas de navios de guerra, uma das mais conhecidas é a de Bill Gordon, porém nela constata-se que ele não aceita escores que não tenham sido computados** pelo Corpo de Esquadrões Especiais de Ataque = Tokkutai/Shimpú, deixando de se deter diante do fato histórico sobre “ataques kamikazes” independentes de ordens ou membresia**...
Além disso todas essas versões não tiveram “olhos críticos” que permitissem classificar outras ações** Kamikaze que, ao fim e ao cabo, só tinham uma finalidade: Colocar fora de ação, ao preço de suas próprias vidas, qualquer arma inimiga...
Por fim, as aeronaves Kamikazes infligiram mais baixas na Marinha dos Estados Unidos da América, do que qualquer outra arma na Segunda Guerra Mundial. Porém, no caso de Okinawa, os Aliados perseveraram e tomaram a ilha com grande sacrifício e apuros. Os Kamikaze haviam falhado em sua missão de rechaçar a tomada da ilha... 
- http://www.eyewitnesstohistory.com/kamikaze.htm  +  http://www.u-s-history.com/pages/h1740.html
Outras fontes citam outros enfoques mais gerais:
O ataque a Okinawa se tornou um peso enorme para ambos os lados (?!)... Os ianques tiveram, oficialmente, 7.373 homens mortos e 32.056 feridos em terra. Os japoneses tiveram 107 mil mortos e 7.400 homens feitos prisioneiros. É possível que os japoneses (civis e militares)* tenham perdido outros 20 mil mortos, selados em cavernas e covas, como resultado de táticas americanas em que as tropas japonesas foram incineradas pelo amplo uso de lança-chamas somados às suas terríveis bombas de napalm, que destruiram 64 * cidades e logo após as Atômicas em Hiroshima e Nagazaki, ainda destruíram a 67ª,
Shizouka...
- http://en.wikipedia.org/wiki/Flamethrower +  http://www.ditext.com/japan/napalm.html  +

e- Codinomes dos aviões japoneses na IIGG
Ver, também, as outras Tabelas de identificação de aeronaves japonesas ao fim dessa matéria...              clique na Tabela
Abaixo: os, membros do Eixo, aliados do Japão, ofereceram seus caças mais eficientes, o Messerschmitt Me-Bf-109 e o Focke-Wulf FW-190. Também foi oferecido o desenho e a tecnologia revolucionária do caça-foguete
Messerschmitt Me-163 Komet. Desenvolvido/nacionalizado
como Mitsubishi J8M Suishui, ambos como alternativas para a resistência a grande invasão dos Aliados.


.......................................XXX....................................
c- Em 28.12.1944, um Kamikaze atingiu o navio transporte S.S. John Burke (USAT) abarrotado de munições de todos calibres... a explosão, de tão formidável potência, gerou um cogumelo com um deslocamento de ar que lembra uma explosão atômica... os navios de escolta que estavam mais próximos sofreram graves danos, mortos e feridos...
http://www.youtube.com/watch?v=tnIF9Eoskog + http://www.metacafe.com/watch/293228/ww2_ammunition_ship_explodes/ 

CAPÍTULO II – Ações dos KAMIKAZE...
Acima: Um kamikaze ajustando seu hachimaki, portando uma Tokarev TulaTokarev-TT-33devidamente com o cabo raspado e não a Nambu MD-14 oficial. - Ver  http://www.youtube.com/watch?v=v8BBMHh3FpA.
a- O cruzador-leve USS Columbia CL-56 é atacado por Kamikazes.

b- Em números oficiais norte-americanos, 13 destroiers e um destróier leve foram afundados e, entre os 13 porta-aviões severamente atingidos, o porta-aviões leve USS Princeton CVL-23 foi atingido por uma única bomba de um caça-bombardeiro monomotor Yokosuka D4Y Suisei "Judy" em 24.10.44.
Foi tão certeira e destrutivamente atingido que posteriormente foi afundado por torpedos do USS Reno CL-96, tão imprestável que ficou... Mais 10 encouraçados e 5 cruzadores foram pesadamente danificados. Cerca de 50 outros destroiers e destroiers de escolta adicionais foram danificados.

Em seu livro “A Segunda Guerra Mundial”, editado em 2004, Wilcott, Cross  e
Messenger afirmam que mais de 70 navios militares dos EUA foram afundados ou danificados sem condições de reparo, por Kamikazes. Outras fontes diferem quanto ao número de navios afundados por aviões Kamikaze durante a IIGG, por exemplo: Inoguchi (1958, 211-34) lista os nomes de 34 navios afundados por ataques
Kamikaze.
Os jornalistas australianos Denis e Peggy Warner, em outro livro de 1982, do historiador naval japonês Seno SadaoOs Guerreiros Sagrados: Legiões Suicidas do Japão”, chegaram a um total de 57 navios afundados por Kamikazes. No entanto, Bill Gordon, um japanologista ianque que se especializou em Kamikazes, afirma em um artigo de 2007 que 49 navios foram afundados por aviões Kamikaze. Gordon diz que os Warners e Sadao incluiram 8* navios que não afundaram.
Abaixo a Tabela de Bill Gordon é constituída por (ver marcadores em negrito)... Colocamos dois asterísticos em lilás concordando com Denis e Peggy Warner
junto ao historiador naval japonês Seno Sadao baseados nas fontes citadas que as confirmam.
Certa manhã, ele deu um alerta de 150 Kamikazes... na verdade tratava-se de ataques em massa chamados Kikusui... Com sua nave irmã, o USS Evans, de mesma classe, foram atacadas e, de repente, surgiu no ar uma bomba-foguete guiada Yokusuka MXY7 "Ohka", desprezadamente codificada como
Baka”, que significa “Tolo” ou “Idiota... porém o Hugh Hadley foi posto fora de combate... Não voltando à Guerra, até o seu final- http://www.ww2pacific.com/suicide.html.
  Tabela de Bill Gordon 
· 3 Escort Carriers: USS St. Lo CVE-63, USS Ommaney Bay CVE-79, USS Bismark Sea CVE-95.+
· 14 Destroyers, including the last ship to be sunk, USS Callaghan em 29.06.45 fora de Okinawa
· 3 High-Speed Transport ships
· 5 Landing Ship, Tank
· 4 Landing Ship Medium
· 3 Landing Ship Medium (Rocket)
· 1 Auxiliary Tanker
· 3 Canadian Victory ships
· 3 Liberty Ships
· 2 High-Speed Minesweepers
· 1 Auk Class Minesweeper
· 1 Ocean Tug, USS Sonoma, o 1° navio++ a ser afundado em 24.10.44, fora de Leyte, embora os Tokkutai só se formassem em 05.11.44.
· 1 Submarine Chaser
· 2 PT Boats
· 2 Landing Craft Support
1 Landing Craft Infantry (Large)-1065 em 24.10.44, embora os Tokkutai/Shimpú só se formassem em 05.11.44.
1 Landing Craft Tank LCT-1075 em 12.10.44 atingido por um Kamikaze Mitsubishi Ki-21 “Sally”.
1 Landin Craft Tank LCT-876 em 09.04.45 atingido por um Kamikaze.
... Bill Gordon não aceita escores que não tenham sido computados pelo Corpo de Esquadrões Especiais de Ataque = Tokkutai/Shimpu++.

c- Abaixo, um bombardeiro médio Mitsubishi G4M Betty”, Kamikazecolide contra o rebocador de alto-mar USS Sonoma (ATO-12)...afundando-o:
d- O veloz destroier USS Hugh W. Hadley DD-774 (foto abaixo) era de última geração (fins de 1944) e equipado com última tecnologia e dotado de vários anéis de Alerta Antecipado, ele ia à frente do comboio detectando possíveis aviões japoneses e tinha dupla responsabilidade protegendo as linhas de suprimento...
...Instantes antes os canhões do USS Hugh W. Hadley haviam derrubado dezenas de caças-bombardeiros Kamikazes, porém o Alerta Antecipado não pôde detectar o míssil pilotado Yokusuka MXY7 Ohka, lançado de um
bombardeiro Mitsubishi G4M "Betty", seu desempenho não permitiu a detecção da bomba a jato pilotada, tal a sua velocidade...

... os aviões Kamikazes sim, vinham tendo grande perdas…o USS Hadley, após três outras colisões de Kamikazes, sobreviveu apesar da ordem de abandono, em razão da brava tripulação voluntária que o manteve flutuando, apesar da grande dificuldade... Foi um total de. 28 homens mortes e 67 que ficaram muito feridos…
Ainda, em números oficiais norte-americanos, 13 destroiers e um destróier leve foram afundados e, entre os 13 porta-aviões severamente atingidos, o porta-aviões leve USS Princeton CVL-23 foi atingido por uma única bomba de um caça-bombardeiro monomotor Yokosuka D4Y Suisei "Judy" em 24.10.
Foi tão certeira e destrutivamente atingido que posteriormente foi afundado por torpedos do USS Reno CL-96tão imprestável que ficou... Mais 10 encouraçados e 5 cruzadores foram pesadamente danificados. Cerca de 50 outros destroiers e destroiers de escolta adicionais foram avariados também.

ABAIXO: OS TRÊS PORTA-AVIÕES OFICIALMENTE++ RECONHECIDOS COMO AFUNDADOS POR KAMIKAZES.
Porta-aviões: Em 21.02.1945, o porta-aviões USS Bismark Sea CVE-95 foi atingido por um Kamikase no entorno de Iwo Jima e afundou em 90 minutos, com a perda de 318 homens. O Bismark Sea foi o último portador perdido em combate durante a Segunda Guerra Mundial. Esta imagem mostra uma grande explosão a bordo do USS Bismark Sea após o ataque suicida. - http://www.youtube.com/watch?v=rxTRVRJM5tA
 Porta-aviões: No dia 04.01.1945, o USS Ommaney Bay CVE-79 foi atingido por um Kamikase no Mar de Sulu, ao norte da Malasia e sul das Ilhas Filipinas, um caça bimotor Yokosuka P1Y Ginga "Frances" penetrou a tela do radar sem ser detectado, 97 homens pereceram. A Brigada Anti-Incêndio lutou com as terríveis chamas no hangar mas logo teve que abandonar o navio por causa da negra fumaça pesada da queima de aviões de bordo, explosões de munição calibre .50, tanto que nenhum dos navios de escolta pôde prestar socorro e havia intenso calor do fogo. E ainda mais haviam as ogivas de torpedos armazenados que ameçavam explodir a qualquer momento. Logo a ordem para abandonar o Ommaney Bay, foi dada. 
                                                      O afundamento ...
 Porta-aviões: No dia 25.10.1944, o USS St Lo CVE-63, após uma ferrenha batalha anti-aérea de 40 minutos com caças Kamikazes da Unidade Especial de Ataque Shikishima, o tenente Yukio Seki, pilotando o seu Mitsubishi A6M2 Zero Sen, como era praxe, lançou sua bomba de 250kg que penetrou o convés de vôo e explodiu ao lado da porta do hangar, produzindo um efeito dominó de vários focos de incêndios entre os aviões que estavam sendo abastecidos e remuniciados. O Zero bateu próximo a ilha de comando, causando outro grande foco de incêndio. Nesse combate todos os porta-aviões, da Taffy-3=Força-Tarefa-3, exceto o USS Fanshaw Bay CVE-70 foram todos danificados. A bordo um incêndio de gasolina explodiu, seguido por seis explosões secundárias, incluindo explosões de torpedos do navio e paióis de bombas. O St Lo estava envolto em chamas e afundou 30 minutos depois.
Dos 889 homens a bordo, 113 foram mortos ou desaparecidos e cerca de 30 outros morreram de seus ferimentos. Os sobreviventes foram resgatados da água pelos navios  Heermann, John C. Butler, Raymond, e Dennis (que resgatou 434 sobreviventes).
USS St Lo CVE-63 vai para o fundo depois do ataque suicida do tenente Yukio Seki.                                                                clique na Foto 
                                                                 O Impacto visto de outro navio...                           
O AFUNDAMENTO...
USS St. Lo CVE-63 Survivors up US Heermann from St Lo sinking

+ O caso do porta-aviões colocado fora de ação durante a Guerra até o seu final: apesar de não ter sido afundado, o USS Bunker Hill CV-17 é emblemático pois atacado fora de Okinawa em 11.05.45, um Mitsubishi A6M2 Zero Sen, pilotado por Kiyoshi Ogawa, colidiu jogando uma bomba de 250 kg e, ao mesmo tempo, uma bomba-foguete pilotada Yokusuka MXY7 Ohka mergulhou no convés de vôo destruindo 34 aeronaves estacionadas no convés... dando origem uma série de terríveis explosões e incêndios... 373 pereceram, 43 desapareceram e 264 foram feridos. Centenas de tripulantes pularam ao mar forçados pelas chamas...                                      clique nas fotos                                    


O USS Bunker Hill CV-17 escapou sem afundar, tendo 389 mortos e 264 feridos... sendo reconhecido como “o navio mais severamente danificado" a entrar no Estaleiro Puget Sound Navy Yard...e... Não voltou à Guerra. Ele retornou do estaleiro somente em 09.45, quando a Alemanha já tinha se rendido em 08.05.45 e o Japão em 15.08.45 já cessara suas hostilidades...após as duas bombas atômicas nos dias 08 e 09 em Hiroshima e Nagazaki.
 x=  x  =  x =  x  =  x  +=+  x  =  x  =  x  =  x  =  x  =x
+ O caso do  porta-aviões colocado fora de ação durante a Guerra até o seu final. Durante a Guerra no Pacífico: o USS Hornet CV-8, nome reutilizado no batismo do CV-12, na fonte citada, Wikipedia (http://en.wikipedia.org/wiki/USS_Hornet_(CV-8) está relatado:
1º- “... Em um período de 15 minutos, o Hornet levou três acertos de bombas de dois bombardeiros de mergulho Yokosuka D3A "Val", sendo que outro "Val" Kamikaze, em conjunto com sua bomba, colidiu contra o convés... Logo a seguir houveram, então, mais dois torpedos de dois Nakajima B5N "Kate" e mais outro "Val" colidiu contra o deck...”.
Um Yokosuka D3A "Val" à esquerda...
                                              ... À direita um caça-torpedeiro Nakajima B5N "Kate". 
 ... Houve, também, a participação do caça-torpedeiro Nakajima B6N Tenzan "Jill"
Em seu livro “Aircraft Carrier: The Majestic Weapon“,o comandante inglês Donald Macintyre relata:
2º- “...Doze caças Mitsubishi A6M Zero Sen se destacaram dos demais e, descendo da direção do sol, caíram sobre o grupo que compunham a frota com o USS Hornet CV-8...o moderno aparelho de radar do Hornet deveria ter conferido nítida vantagem à sua defesa. A verdade, porém, é que a operação do instrumento garantidor da vantagem se revelou falha, por falta, sem dúvida, da necessária experiência. Contrariamente ao ocorrido da vez anterior, os interceptados foram os bombardeiros de mergulho japoneses, enquanto que os aviões torpedeiros “Kate” avançaram, em vôo baixo, sem serem molestados até enfrentarem a artilharia dos navios. No momento crítico, uma tormenta varreu o USS Enterprise, deixando o USS Hornet às voltas com todo o peso do ataque. Mais da metade dos Nakajima B5N2Kate” foram derrubados antes que chegassem a posição de lançamento, mas o restante prosseguiu, acertando dois torpedos a boreste do Hornet, enquanto um terceiroKate se chocou, em chamas, contra a proa do porta-aviões, em mergulho suicida, explodindo perto do elevador de proa. Num ataque perfeitamente coordenado, os Val que conseguiram atravessar a defesa de caças mergulharam de uma altitude de 5.100m. Poucos escaparam à tempestade de fogo que os recebeu, mas antes de caírem ao mar, três deles conseguiram lançar suas bombas de 250kg acertando em cheio. Uma delas explodiu no impacto, as outras duas penetraram vários conveses antes de explodir. O comandante da esquadrilha, mortalmente ferido, lançou seu avião contra a superestrutura do USS Hornet CV-8 destruindo a ponte de comunicações, ele atravessou o convés e explodiu, provocando violento incêndio. Em apenas dez minutos de luta devastadora o porta-aviões ficou reduzido a escombros ardentes, parando totalmente. Contudo, foram poucos os aviadores japoneses que escaparam para gozar a proeza...
- Na Batalha de Midway, em 04.06.42, uma frota de 3 porta-aviões todas lançaram ataques contra quatro porta-aviões japoneses da Primeira Frota Aérea do Vice-Almirante Chuichi Nagumo. Localizando os porta-aviões japoneses, 15 caças-torpedeiros TBD Devastator resolveram atacar, mas foram dizimados por Zeros, muito superiores a eles. O único sobrevivente, Lieutenant George Gay, foi resgatado após a batalha. Mais tarde um golpe de sorte favoreceria decididamente a frota norte-americana.
- http://militaryhistory.about.com/od/worldwariiwarships/p/World-War-Ii-Uss-Hornet-Cv-8.htm  + http://www.eyewitnesstohistory.com/midway.htm
            Abaixo: Os B-25 Mitchel compunham o arsenal do USS Hornet CV-8
 Em 26.10.42, na Batalha de Santa Cruz o USS Hornet CVE-8 é atacado por Nakajima B5N2 “Kate Kamikazes
...Os Aichi D3A1 "Val" e os Nakajima B6N Tenzan atacam o solitário porta-aviões :
No ataque: 2 acertos de 2 Nakajima B5N2Kate” houve uma colisão de outro “Kate” perto do elevador.
NUSS Hornet um castigado Grumman F4F Wildcat serviu de proteção a tripulação do convés.
Uma esquadrilha de Aichi D3A1 "Val" ataca o USS Hornet CVE-8
 Um Nakajima B6N Tenzan "Jill" avança ...
Passando por um destroier um Nakajima B5N2 “Kate ataca...
A tripulação do USS Hornet CVE-8 o abandona...
... e, evacuado, foi abandonado para posterior reboque que seria escoltado pelos destroiers Mustin e Anderson, porém estes foram impedidos pela força naval japonesa através dos destroiers da IJN - Imperial Japanese Navy Makigumo e Akigumo que, em 27.10.1942, com 24 torpedos afundaram de vez o USS Hornet CVE-8 perdeu 140 tripulantes ao todo...
Resultado dos ataques ...
   =x=x=x=x=x=x=x=x=xxxxxxxxxxxxxxxxx=x=x=x=x=x=x=x=x=
+ O caso do  porta-aviões colocado fora de ação durante a Guerra .

O USS Enterprise CV-6 foi a nave capitânea da 3ª Força-Tarefa na Guerra do Pacífico
Apesar de não ter sido afundado, o USS Enterprise CV-6, emblemático pois atacado fora de Okinawa em 06.05.1945, depois de excelente desempenho em muitas frentes de batalhas ao longo do Pacífico, o "BiG "E", como era chamado, já sofrera muitos ataques de canhoneio adversário e mesmo dois ataques de Kamikazes... porém em 10.02.1945, após breve passagem pela Ilha de Ulithi, juntou-se a Força Tarefa TG 58. Seus caças patrulhavam os mares até atingir, com todo arsenal ianque plotado nos mares do Japão, sua capital Tóquio. Entre 16~17 de fevereiro participou do apoio aos Marines na Batalha de Iwo Jima de 19.02 à 09.03, quando embarcou para Ulithi. Durante uma parte desse período, o USS Enterprise (CV-6) manteve suas aeronaves no ar continuamente contra Iwo Jima por 174 horas.
Partindo de Ulithi em 15.03, o porta-aviões continuou seu trabalho em noites de ataques contra Kyushu , Honshu navegando no Mar Interior do Japão. Levemente danificado por uma bomba inimiga em 18.03, o Enterprise entrou em Ulithi seis dias mais tarde para reparos. De volta à ação em 05.04 apoiou a invasão de Okinawa até que foi danificado em 11.04, desta vez por um kamikaze e foi forçado a voltar para Ulithi. Logo depois, fora de Okinawa, mais uma vez em 06.05 empreendeu patrulhas aéreas enquanto os ataques de Kamikazes se intensificavam...
Primeiro revés do Enterprise: 1942...


Abaixo um Aichi D3A2 "VAL" acerta uma bomba no convés de vôo do USS Enterprise CV-6 em 27.08.42...

Em 14.05.1945 ele sofreu seu último ataque na Segunda Guerra Mundial quando um Kamikaze Zero, pilotado pelo tenente-JG Shunsuke Tomiyasu destruiu o elevador de proa do USS Enterprise CV-6, matando 14 e ferindo 34 tripulantes.
Abaixo, no combate, os Mitsubishi A6M Zero derrubaram 4 Avenger mais 4 Wildcat, perdendo somente 3 aparelhos...
Abaixo : Um Nakajima B5N2Kate em par com um Kawazaki Ki-61 Hien Tony” passam por um destroier a caminho de seu alvo.
Com a batida do Kamikaze de Tomiyasu a porta do elevador da popa explode e voa 200m acima...  
Verhttp://ibiblio.org/hyperwar/NHC/WarDamageReports/WarHistoryEnterpriseCV6/WarHistoryEnterpriseCV6-89.jpg 
                        As Brigadas Anti-Incêndios lutaram bravamente...
O porta-aviões navegou ao estaleiro Puget Sound Navy para reparos, onde ficou atracado até o Dia da Vitória (no Pacífico), 15.08.1945...
Abaixo, o USS Enterprise CV-6 chega ao Puget Sound Navy Yard em 07.06.45...
Lá permaneceu até o final da Guerra...
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+ O caso do porta-aviões colocado fora de ação durante a GuerraO USS Sangamon CVE-26.
Em 04.05.45, o Sangamon tentava se rearmar após árduas batalhas, desde 21.03.45, pela reconquista da própria base de Kerama Retto... Tais manobras estavam sendo assediadas por constantes Kamikazes e todos os reabastecimentos vinham sendo atacados por ondas de caças japoneses. De repente alguns deles ultrapassaram a forte barreira de fogo A.A., tanto de terra, quanto dos navios de ataque estacionados na baía. Um deles colidiu contra o Sangamon, quebrando-lhe todo aparato da tela do radar de interceptação, outro subiu acima das nuvens descendo direto ao Sangamon, pois evitou o fogo anti-aéreo... saindo dentre as nuvens com maior velocidade soltou uma bomba e caiu no centro do convés de vôo. A bomba e partes do avião, que penetraram a plataforma, explodiram abaixo, lançando chamas e estilhaços em todas as direções. Os danos iniciais foram extensos, irrompendo incêndios no convés de vôo, no hangar, e nos tanques de combustível. As comunicações da ponte foram perdidas, e o navio ficou logo fora de controle e sem comunicação desde a hora da colisão, 19:33, até as 22:30... Com a baixa pressão d’agua, foram usadas garrafas de dióxido de carbono e os incêndios controlados. Foram 11 mortos, 25 desaparecidos e 21 feridos graves, o Sangamon retornou à Kerama Rettopara reparos temporários.
De Kerama Retto, o Sangamon passou para Ulithi, dali partindo para Pearl Harbor e, em seguida aos EUA. Em 12.06.45 chegou a Norfolk, Virgínia, e começou os reparos. O trabalho foi suspenso com a cessação das hostilidades em meados de agosto, e em setembro, ele foi condenado e inativado.... 
... Lá permaneu até o final da Guerra ...

 Um Nakajima B6N Tenzan erra o convés inpregnado de fumaça de cobertura do USS SANGAMON CVE-26 
Outro Kamikaze, um Mitsubishi A6M Zeke Zero... colide contra alguns caças no convés do USS SANGAMON CVE-26, causando grande prejuízo à Esquadra...
 
O único meio de comunicação com a frota, que restou no USS Sangamon CV-26 foi o radio de um F6F-Hellcat, com uma asa partida, que sobreviveu ao ataque.
Em 12 de junho de 1945USS Sangamon CV-26 chegou em Norfolk, Virginia , e deu início aos reparos. Os trabalhos foram suspensos com a cessação das hostilidades em meados de agosto, em setembro ele foi condenado a inatividade, sendo desmantelado em 24 de Outubro de 1945
Não mais participando da Guerra ...
https://en.wikipedia.org/wiki/USS_Sangamon_(CVE-26)
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- USS Hancock CV/CVA-19, em 01.04.45, quando fornecia apoio aéreo próximo às tropas de desembarque na costa ocidental de
Okinawaum dos Kamikaze Zero se dirigiu diretamente aos aviões estacionados no seu convés de vôo, enquanto sua bomba atingia a porta da catapulta do navio causando uma terrível explosão...
90m acima do Hancock um Kamikaze Zero, atingido, consegue colidir 
contra o convés explodindo em chamas junto com sua bomba de 250 kg...
A bomba de 250kg explodiu e o Zero se espalhou inflamando o convés...   
Brigada Anti-Incêndio agiu rapidamente extinguido fogo impedindo danos maiores.

Uma bomba perfura (mas não detona) a base de uma plataforma A.Ade 20mm
                                            do USS Hancock CV-19.
Foram 62 mortos e 71 feridos nessa ação. Com esforços heróicos apagaram os incêndios dentro de meia hora, o que lhe permitiu estar de volta em ação antes de uma hora. O Hancock foi separado do seu grupo de trabalho em 09.04 e seguiu para Pearl Harbor para reparos. Embarcando de volta à ação em 13.06. Sua primeira ação foi bombardear a Ilha de Wake, ainda tomada pelos japoneses, em 20.06 na rota das FilipinasUSS Hancock CV-19 partiu de San Pedro Bay com outros porta-aviões em 01.07. Sua primeira missão foi atacar aeródromos em Tóquio em 10.07. Continuando a operar em águas japonesas, até que recebeu a confirmação da capitulação do Japão em 15.08.45teve então que chamar, urgente, seus aviões de volta de suas missões antes que eles atingissem os seus alvos. No entanto os aviões de sua divisão de fotografia foram atacadas por sete aviões inimigos sobre Sagami WanTrês foram derrubados e um quarto escapou em uma trilha de fumaça. Mais tarde, sempre em maior número, outros aviões de patrulha do Hancock tiveram que derrubar um caça torpedeiro japonês que se dirigia em mergulho contra uma força-tarefa britânica. Seus aviões voaram em missões de busca sobre o Japão procurando campos de prisioneiros, lançando insumos e medicamentos quando encontravam algum, o que ocorreu em 25.08. As informações coletadas durante esses vôos levaram a desembarques sob o comando do Comodore RW Simpson que levou médicos e suprimentos para todos os prisioneiros de guerra Aliados
em campos de retenção...
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9°- O porta-aviões USS Kalinin Bay CVE-68colocado fora de combate durante a Guerra, participando somente do apoio, porém não mais participou de ações de ataque...
Durante a Batalha de Samar, começada na manha de 25.10.44, o Kalinin Bay, após ter escrito sua trajetória destacada de valentia, enfrentando junto a sua lenta força-tarefa “Taffy 3”comandada pelo almirante Sprague.
Suas armas de maior calibre eram de 5 polegadas, enquando a frota do
vice-almitante Takeo Kurita, composta de 4 couraçados, 8 cruzadores e 11 destróieres comportavam armas de 814 e 16 polegadas e tinham velocidades de deslocamento muito superiores aos ianques, que se
defendiam lançando seus caças contra os velozes japonesesgastando tudo que tinham, depois rumando para a pista de Tacloban Regas, em Leyte, para se rearmarem...
USS Kalinin Bay CVE-68após duelar com um cruzador pesado da classe Nachi, recebeu um impacto direto de um ogiva de 8 polegadas que atravessou o convés de vôo e na área das comunicações, onde destruiu tudoo radar e equipamento de rádio, não antes de ter acertado um disparo direto, a uma distância de 12.000 m do cruzador
japonês...
Mais tarde, o navio e toda Força-Tarefa, ficaram sob um ataque aéreo concentrado. Durante 40 minutos, no primeiro ataque (oficialde uma
Unidade Kamikaze na IIGG.
Todos, exceto o USS Fanshaw Bay CVE-70 foram danificados. O avião de Yukio Seki, do esquadrão Shikishima, Kamikaze, atingiu o USS St. Lo CVE-63 que teve seu convés atravessado e seus paióis de torpedos e bombas explodidos,
afundando-o ...
Quatro aviões de mergulho atacaram o USS Kalinin Bay CVE-68 a partir de popa e a estibordo. O fogo intenso derrubou dois a poucos metros de bordo, mas o terceiro e quarto aviões Kamikaze colidiram com o lado da porta do convés de vôo, danificando-o gravemente. As batidas destruiram a quarta plataforma da porta traseira. 
De acordo com os relatórios da Marinha dos EUA, não houve outros sucessos Kamikazes contra navios norte-americanos, pelo menos os pertencentes a esquadrilha do lider e responsável pelo afundamento do USS St. Lo CVE-63, tenente Yukio Seki, realizado uma hora e meia antes, embora tenha havido um ataque "suicida" contra o USS Kitkun Bay e que foi devidamente abatido pelo fogo A.A.
Também o caça não era um Zero, o tipo usado por Seki, mas um Yokosuka
 D4Y Suisei "Judy", do tipo dos que atingiram o USS Kalinin Bayclique nas fotos
Em 25.10.44, fazendo parte da Taffy 3, o USS Kalinin Bay CVE-68 havia impedido uma penetração japonesa no Golfo de Leyte livrando a cabeça de ponte do general Douglas MacArthur, nas Filipinas. Com um custo de cinco navios e centenas de homens da Taffy 3, auxiliados por seus próprios aviões e os de "Taffy 2" (Task Unit 77.4.2), afundou três cruzadores inimigos, danificaram gravemente vários outros navios, e fez recuar a " frota de superfície mais poderosa que o Japão tinha enviado para o mar desde a Batalha de Midway. "
Apesar dos danos de batalha, a Taffy 3 limpou o ar de ataques de aviões; ao meio-dia, o porta-aviões de escolta recolheu-se para sudeste, enquanto a seus pares procuraram sobreviventes do porta-aviões USS St. Lo CVE-63, afundado por Kamikazes.
Survivors rescued by DD Heermann from USS St. Lo CVE-63 sinking
Acima: Survivors from USS Lexinton members safe on by cruiser sailors.
Abaixo: Um piloto japonês derrubado pela A.A. sobrevive e se aproxima de um navio da  USNAVY... É fuzilado, com argumentação posterior, que ele carregava uma granada, embora nos uniformes dos marinheiros, tanto mercantes, quanto de guerra a bordo, incluindo dos pilotos Kamikaze, não são guarnecidos com tal artefato.     clique nas fotos
Abaixo: uma "visita auspiciosa", preservada, toma seu banho...
 terceiro e quarto Kamikazes atingem o USS Kalinin Bay CVE-68, junto com os
projetos acima de 8 polegadas disparados pelos couraçados e cruzadores da IJN.
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10°- O USS Cabot CVL-28em 25.11.44quando fornecia apoio em bombardeios de cobertura ao desembarque de tropas em Luzon, inclusive repelindo ataques Kamikaze contra o navio, um deles transpassou a terrível barragem A.A. de bordo já com sua asa esquerda flamejando...vindo a explodir contra as plataformas das baterias de canhões de 20mm e mesmo desativando grande parte das de 40mm, matando inclusive o diretor de armas. Outras vítimas foram atingidas pelos estilhaços e detritos fumegantes.
Logo depois outro Kamikaze, bateu no meio da linha-d'água, trazendo grandes danos para os grupos de armas.
O capitão Skidmore afirmou: "...Não há nenhuma dúvida em minha mente que Kamikaze me tinha em sua mira. Ele chegou perto o suficiente para destruir a minha hélice..."
Trinta e cinco homens foram mortos 67 ficaram feridos no ataque. E embora o navio tivesse ganho 97 buracos em seu casco danos
enormes, logo seu hangar e convés de vôo ficaram operacionais.
Ernie Pyle ficou tão comovido com seus homens e a luta contra o navio, 
que ele lhe deu o apelido que ficou durante toda a sua carreira "Dama de Ferro''(http://delange.org/Cabot4/Cabot4.htm)
O treinamento cuidadoso tinha produzido uma equipe que movimentou o controle de danos de forma calma e fria. Enquanto conseguiu continuar a manter sua estação em formação e operar de forma eficaz, logo os reparos temporários foram feitos. Em 28.11.44 ele chegou a Ulithi para reparos permanentes.
USS Cabot retornou à ação em 11.12.44, fazendo um cruzeiro a todo vapor por LuzonFormosaIndo-ChinaHong Kong, e a Shoto Nansei, em apoio às operações de Luzon...
De 10.02.45 à 01.03.45 seus aviões bateram, tanto bases no território japonês, quanto as ilhas Bonins para suprimir a oposição à invasão de Iwo Jima.
Em março, ataques contínuos contra Kyushu e Okinawa, preparavam a última invasão da ilha... Após estas prolongadas operações intensivas, o USS Cabot  CVL-28 teve que voltar para casa, mais exatamente para SanFrancisco 
para uma revisão muito necessária concluída em junho.
 O "NearMiss";  o atingimento a ré, destruindo a hélice e provocando incêndios.




Depois de cursos de reciclagem em Pearl Harbor com a Air Group 32 a bordo do USS
Cabot CVL-28 , o porta-aviões lançou ataques sobre Wake Island em 01.08.45 a caminho de Eniwetok, área já sob o comando ianque desde 1944...
Lá permaneceu em missão de treinamento até o fim da guerra

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11°- USS Ticonderoga CV-14, em 02.11.44quando compunha a TF-38, durante a Campanha das Filipinas e patrulhando a partir de Ulithi ao lado de outros porta-aviões, cobria as forças terrestres na invasão e captura do Golfo de Leyte. O Ticonderoga havia lançado, a partir da manhã do dia 05, seu primeiro raid.
Seus aviões passaram os próximos dois dias bombardeando o transporte e instalações aéreas inimigos perto de Luzon, como os aeródromos em Zablan, 
Mandaluyong, e Pasig.
Eles também se juntaram a outros porta-aviões no afundamento do cruzador pesado
Nachi e reinvidicaram o abatimento de aviões japoneses no ar, um no solo mais
23 danificados.
No dia 05, o inimigo retaliou enviando uma esquadrilha de Kamikaze2 deles conseguiram furar a patrulha e combate e do fogo antiaéreo explodindo contra o USS Lexington CV-16
Em 06.11 o navio lançou duas varreduras de caça e dois bombardeios contra os aeródromos de Luzon e um comboio inimigo nas proximidades. Seus pilotos voltaram mais tarde naquele dia alegando a destruição de 35 aviões japoneses e ataques aos 6 navios inimigos na baía de Manila. Depois de recuperar seus aviões, 
O USS Ticonderoga CV-14 retirou-se para o leste para um encontro com um navio-tanque para abastecimento, recebendo planos de substituição no dia 07 e depois voltou para continuar batendo contra as forças inimigas nas Filipinas. Na manhã de 11.11 toda TF 38 atacou um comboio de reforço japonês, da mesma forma que se preparava para entrar na Baía de Ormoc, no Mar de Camotes. Juntos, os aviões responsáveis ​​por todos os transportes inimigos e 4 dos 7 destróiers de escolta. No dias 12 e 13, o USS Ticonderoga CV-14 e os outros porta-aviões lançaram ataques em aeródromos, ao cais e a transportes ao redor de Luzon. Tal ação resultou em batalhas feroses, onde os ianques acabaram registrando uma pontuação impressionante: o crusador leve Kiso4 destróieres e 7 navios mercantes. Em 22.11 seus pilotos destruíram o cruzador pesado Kumano, já danificado na Batalha de Samar. Mais tarde, eles atacaram um comboio inimigo cerca de 24 km a sudoeste de Kumano. Um novo ataque de caças regulares mais Kamikazes ocorreu logo depois do meio-dia, um torpedo lançado por um avião inimigo atingiu o USS Langley CVL-27... O USS Essex CV-9 irrompeu em chamas, quando um Kamikaze
Yokosuka-D4Y3 Suisei "Judy" se chocou contra ele.Um segundo avião suicida tentou acabar o serviço com o aflito porta-aviões, mas artilheiros do Ticonderoga se juntaram aos disparos de outros navios cortando sua abordagem abruptamente. E enquanto as equipes de controle de danos cuidavam de ambos navios, o Ticonderoga estendeu-lhe sua hospitalidade para os aviadores que ficaram sem navios para pousarem, inclusive os pilotos do USS Intrepid CV-11.

Em 11.12 a TF 38 estava fora de Ulithi novamente seguindo para as Filipinas e durante três dias arrasou, com seus aviões, alguns campos de aviação, mas no dia 16 tufão afundou destróiers e ceifou 800 vidas. O Ticonderoga conseguiu retornar a Ulithi às vésperas do Natal. No começo de janeiro, apesar do mau tempo a TF 38, em um dos seus raids, destruiu 32 aviões japoneses e instalações em Luzon. Porém o mau tempo impediu assaltos a Ryukyu. No bom amanhecer do dia 12, a TF 38 reuniu 850 caças em um ponto entre 240 e 320 km da costa da Indochina afundando 44 navios-transporte totalizando 130.000 toneladas. Os Aliados tiveram muita dificuldade no reabastecimento e nas buscas por alvos, mas no dia 15 os caças varreram aeródromos japoneses na costa chinesa, onde no dia seguinte lançaram ataques contra navios-transporte armados e bombardearam instalações aéreas. Com a piora do tempo só puderam reabastecer no dia 19. No dia seguinte atacaram FormosaPescadores e Sakishima GuntoPorém o bom tempo ajudou os norte-americanos mas, também, permitiu incursões Kamikaze...
No dia 21.01.45 o USS Ticonderoga CV-14 foi atacado por dois Kamikaze "Zero" perdendo mais de 140 tripulantes e sofrendo terríveis danos: Pouco depois do meio-dia, um caça monomotor obteve sucesso sobre o USS Langley com um ataque com bombas de planeio... e um Kamikaze saíu das nuvens colidindo sobre o convés de vôo do USS Ticonderoga e sua bomba explodiu sobre o hangar. Como haviam muitos aviões alinhados no deck irromperam em chamas... o capitão Kiefer mudou rapidamente a posição do navio ao vento, evitado a propagação do fogo, enquanto as equipes de combate a incêndio lutavam bravamente e inteligentemente alagaram seções dos inferiores para recuperar-se de uma inclinação de 10°. Então outros Kamikazes atacaram a nave, recebendo com ferocidade, a artilharia antiaérea que, de imediato, derrubou deles. Um  avião caiu por sobre a barragem e bateu a estibordo do navio perto da ilha. Sua bomba detonou mais aviões estacionados no convés de vôo cheio deles, inflamando-os e matando e ferindo mais outros 100 tripulantes juntamente com o capitão Kiefer sendo ele um dos feridos. No entanto os membros do Ticonderoga se recusavam a se submeterem. Livrado de novos ataques, eles mantiveram seus focos de incêndio totalmente sob controle, não muito tempo depois, porém o navio teve que ir para os EUA para reparos...
USS Ticonderoga CV-14 voltou para a área de combate no final de maioPara os restantes dois meses e meio da Guerra do Pacífico serviu de navio-transporte de 09.45 a 01.46, levando para casa veteranos da guerra na Operação Magic Carpet.

     Abaixo: O USS Ticonderoga CV-14 visto do encouraçado USS South Dakota BB-57.

USS Ticonderoga CV-14 adernado 10º .
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12°- O USS Kadashan Bay CVE-76...
Em 08.01.45 USS Kadashan Bay estava realizando ataques aéreos contra Luzon, quando em resposta um Kawasaki Ki-43 IIb Hayabusa  "Oscar",
do Exército Imperial, apesar da artilharia pesada de bordo, o atinge abaixo da ilha de comando, causando um sulco na parte do convés e iniciando um forte incêndio... afinal a Classe Casablanca já aprendera com seus companheiros ingleses a utilizar reforço de aço sobre todo os conveses de vôo.
Houve somente a incrível perda de somente 3 feridos...Após uma hora e meia de esforço febril o controle de danos debelou os incêndios e as inundações foram evitadas.
Demasiadamente danificado, transferiu o resto de seus aparatos para outros porta-avões, voltando a Leyte em 12.01.45 para reparos temporários antes de retornar a San Francisco em 13.02.45 para uma necessária revisão completa.
Após profundos reparos, partiu para Pearl Harbor em 08.04.45, chegando em 14.04Ele, então, regressou ao teatro de guerra começando a transportar passageiros recolhendo-os entre as ilhas do Pacífico. Durante julho o porta-aviões de escolta foi designado como um transportador de peças sobressalentes de reposição, motores, etc, para a Terceira Frota.

A caminho de Pearl Harbor para iniciar sua nova função quando a notícia do colapso do
Japão veio por radio com a suspensão das hostilidades ocorreria em 15.08.45bem
 antes da assinatura formal da rendição incondicional do Japão, em 02.09.45.

 
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13º- O USS Manila Bay CVE-61 ...
Em 05.01.1945, o porta-aviões de escolta Manila Bay foi atacado nBaía de Manila e atingido a bombordo por dois caças ZeroKamikazes. Pouco antes das 17:50h, após atividades de apoio aos comboios da invasão de MindoroO  caça atingiu o convés de vôo para estibordo a ré da ponte, causando incêndios nos decks de voo e hangares, destruindo dois caças torpedeiros ianques, radar e sistemas de transmissão e acabando com todas as comunicações. O  Mitsubishi A6M Zeke Zero Sen, apontando para a ponte, errou a ilha a estibordo e espirrou seus destroços para a popa. A Brigada Anti-Incêndio prontamente controlou as chamas. As baixas foram 14 homens mortos e
52 feridos ...
Os danos foram extensos, porém, dentro de 24 horas, já retomava as operações aéreas
limitadas. A maioria dos reparos em seus circuitos danificados elétricos e de comunicação foram concluídas até 09.01.45, quando a invasão anfíbia no Golfo de Lingayen já estava em curso.
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 14°- USS Lexington CV-18 ...
Durante a Batalha do Golfo de Leyte, o porta-aviões Lexington teve importante papel na cobertura aérea nos desembarques e apesar do constante ataque inimigo, seus caças, junto aos do USS Essex, afundaram o destroier
No dia 24.10.44 atacaram três cruzadores. No dia seguinte, juntos, afundaram o ChitoseNo dia seguinte, sozinho afundou o Zuikaku e no mesmo dia participou no afundamento do Zuiho.
Em 05.11.44, com a retirada dos japoneses, seus aviões afundaram, ainda, o Nachi com quatro petardos de seus caça-torpederios.
Ao final deste dia, o USS Lexington CV-18 sofreu feroz um ataque Kamikaze, onde a ilha foi quase totalmente destruida e vários focos de incêndio se espalharam pelo convés em todas direções. Porém a Brigada Anti-Incêndio em pouco tempo dominou as chamas, recuperando a condição de vôo normal, tanto que sua A.A. derrubou um outro Kamikaze que se dirigia ao USS
Ticonderoga.
Em 09.11.44 o Lexington chegou a Ulithi para reparar danos de batalha ouvindo, via radio, que Tóquio mais uma vez reivindicara seu afundamento. Ao todo foram 49 mortos e 132 feridos nos combates.
Os incêndios são controlados pelas B.A.I.s
"...As 13:00, a tripulação do Lexington, após árduos esforços, havia controlado os incêndios e reduzido a inclinação da belonave que voltava a se mover em velocidade de batalha, quando o navio foi sacudido por uma grande explosão, causada pela ignição de vapores de gasolina abaixo do convés de pouso, começando novamente um grande incêndio no interior do navio, desta vez sem poder ser controlado. As 17:00 a ordem de ‘abandonar o navio’ foi dada a toda a equipagem do porta-aviões.
Abandonado pela tripulação – recolhida pelos destróieres de apoio - e ardendo em chamas que se erguiam por centenas de metros sobre o mar pelo resto da tarde e começo da noite, o USS Lexington recebeu finalmente em sua carcaça em brasa dois torpedos disparados pelo destróier amigo USS Phelps e afundou às 19:56, após uma última grande explosão...". - https://pt.wikipedia.org/wiki/USS_Lexington_(CV-2)
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Continua...

Santos=Dumont X Wright Brothers

Desde garoto, me encantei com o vôo mecânico e logo ouvi falar do "Pai da Aviação", o brasileiro Santos=Dumont.

Tal foi a trejetória de Santos Dumont na História da Navegação Aérea que foi o único dos pioneiros da Aviação a ter os quatro "brevets” existentes na época: o primeiro de balonista livre; o segundo com seus dirigíveis, os balões Nº6 e Nº 9 (Baladeuse), este último com manobrabilidade prática absoluta, que lhe permitia voar entre prédios, árvores, em alta ou baixa alturas, levando-o a um café ou restaurante, a uma praça, jardim ou a sua própria casa ou de um amigo no centro ou arredores de Paris, amarrando seus balões como se fossem cavalos de charrete; o terceiro como inventor do artefato mais pesado que o ar, o 1º avião controlado a alçar voo por seus próprios meios, o biplano 14BIS, que foi o 1º avião a ser homologado em todo o mundo, publicamente e por uma Entidade Científica Oficial reconhecida em todo o mundo, o Aéro-Club de France = FAI = Fédération Aéronautique Internationale e o quarto com o seu 1º monoplano, o ultraleve mais conhecido e fabricado no mundo até os anos 20, o Nº19, Demoiselle

Como sou crítico da "História Oficial", que é sempre escrita e manipulada pelos dominadores geopolíticos, tive a idéia de escrever um livro sobre os fatos que levaram e ainda levam a crer, na maioria dos países, que foram os Wright os inventores da 1ª máquina voadora controlada. Comecei a pesquisar não só as fontes primárias, como jornais da época, publicações voltadas a navegação aérea, etc, mas, sobretudo as ações subliminares e as que se fazem furtivamente, de maneira desleal e ilícita e que são realizadas para o embuste histórico com o fim da eleição de suposta inquestionabilidade sobre a superioridade tecnológica e mesmo moral desse Império. Tal prática tem sucesso pela omissão, restrição, dirtorção, factoidismo e a simples e descarada mentira. Neste livro eu iria comentar sites, enciclopédias, museus e livros onde esses métodos do engano escondem fatos perfeitamente comprováveis mediante uma simples conferência em registros disponíveis... só bastando a vontade do Conhecimento, para que se chegue ao Saber.

Dentre as farsas históricas, a suposta primazia do 1º vôo de um “artefato mais pesado que o ar”, atribuida aos irmãos Wright, era a que mais me incomodava porque haviam corroborações não por ignorantes, inocentes úteis ou pessoas de conhecimento superficial, mas pela subserviência capitulacionista assumida por articulistas em "publicações especializadas" e escritores brasileiros que nunca, sequer, se detiveram ou se aprofundaram nos pontos mais polêmicos de uma querela tão antiga...e/ou que, no mínimo, os levaria a dúvida.

Consequência disto foi a ampla saudação descuidada, no Brasil, do livro "Asas da Loucura", do historiador ianque, Paul Hoffman, que usa a técnica da destruição de imagem pelo falso elogio, pela deturpação dos fatos, pela suspeição moral, pelas invencionices factoidistas que, ao fim, inflige ao leitor um Santos=Dumont que não existiu.

Porém, desisti deste projeto quando li o brilhante livro de Adriano Batista Dias: "Santos=Dumont: O Inovador", Vieira & Lent casa editorial, Rio de Janeiro, 2006.

Adriano Batista Dias diz, entre tanto mais, tudo o que eu gostaria de ter escrito sobre a polêmica da primazia do 1º vôo do "mais pesado que o ar".

O Pai da Aviação, the "Father of Aviation", foi jogado muito além do segundo plano na História da Conquista do Vôo Mecãnico, foi jogado fora das enciclopédias, dos sites oficiosos e museus do mundo todo, por intermédio de práticas vis... e isso precisa ser conhecido por todos e ensinado aos jovens...sobre como uma simples Informação nada é sem o conteúdo do Conhecimento dos fatos, de como, de fato se sucedem ou se sucederam...

Recomendo, também, o excelente livro do físico e escritor Henrique Lins de Barros: "Santos=Dumont e a Invenção do Vôo", Zahar editora, Rio de Janeiro, 2003.E que está disponível na Internet, no site:

=http://books.google.com.br/books?id=MLOoCE9IFC4C&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false

Porém, comecei a escrever um livro de ficção em cima de fatos ocorridos na vida de Santos=Dumont.

Miguel Junior.

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Desprezo Histórico

Desprezo Histórico

1° Míssil de 4ª Geração Atire e Esqueça-Fire and Forget All Aspect

Vympel R-73 Archer1° Míssil Ar-Ar de 4ª Geração.

Quando o departamento de defesa dos EUA (United States Department of Defense-DoD) obteve exemplares do míssil russo R-73 (denominado AA-11 Archer na OTAN, após o colapso da União Soviética e a consequente reunificação da Alemanha) para estudos, concluíram que era muito mais manobrável do que se pensava. O R-73 superava o AIM-9M (norte-americano) em aquisição, velocidade, resistência a contramedidas e capacidade de giro.

Em simulações, o AIM-9M só vencia 1/50 dos engajamentos contra o R-73. Combates simulados entre o F-15 Eagle e o MiG-29 Fulcrum equipado com mira no capacete (HMS) mostrou que o MiG podia adquirir alvos num volume de céu 30 vezes maior que o F-15.

Os dados consideravam os MiG-29 usando as táticas ocidentais pois as táticas russas não faziam bom uso do somatório MiG-29/HMD/R-73 devido a interceptação controlada por radar em terra que dava pouca chance de combate aproximado onde a combinação era excelente.

Em 1994, os MiG-29 alemães mostraram ser melhores em manobra que o F-16 em 60% do envelope, e adquiriram oponentes com HMS e R-73 a distância muito maiores. Em outros engajamentos o conjunto MiG-29/R-73 venceu o F-16 numa vantagem de 2:1 e o F/A-18 numa vantagem de 1,5:1. Os caças ocidentais estavam armados com o AIM-9L.

O R-73 acabou servindo de base para uma nova geração de mísseis ar-ar de curto alcance ocidentais como o AIM-9X, ASRAAM, IRIS-T, MICA, Python 4 e A-Darter.

HISTÓRICO:
A URSS iniciou trabalhos com mísseis de curto alcance de combate aéreo no início da década de 70, com o objetivo de fazer a menor arma possível equipada com sensor IR all-aspect (que permita engajamento frontal).

O R-73 foi desenvolvido a partir de 1973 pelo escritório de projeto Molniya (Izdieliye-62). Nos estudos iniciais, a Molniya estudava um míssil parecido com o R-60, muito menor e mais leves que os mísseis da época. O míssil não teria cauda como o SRAAM britânico e pesaria apenas 45kg. O sensor IR teria um campo de visão limitado como o R-60M.

O míssil da rival Vympel K-14 tinha um novo sensor IR Mayak da Arsenal com um grande campo de visão e desempenho superior. O K-14 era uma continuação do K-13 (AA-2 Atoll) bem parecido com o AIM-9L. O K-14 também era mais simples e fácil de fabricar e operar. A Molniya reprojetou o R-73 em torno deste sensor, que era muito maior e que levou ao aumento de tamanho do projeto. Controles con vencionais foram instadados em 1976 devido a pouca manobrabilida de na fase terminal e curto alcance. O R-73 foi selecionado para produção em 1977, embora mais pesado, devido ao desempenho super ior e pouca capacidade de desenvolvimento do K-14.

O R-73 foi o último projeto da Molniya, que em 1976 passou a se concentrar no projeto do ônibus espacial Buran e mísseis nucleares. O pessoal foi completamente transferido para a Vympel em 1981 e a produção do R-73 passou a ser feita em Kommunar (agora Duks) em Moscou, e TASA (Tbilisi Aviation State Association) na Georgia. A Vympel se tornou a única produtora de mísseis na URSS.

O R-73 é um míssil ar-ar para combate aéreo aproximado, dispare-e-esqueça, qualquer tempo, de reação rápida, para conquistar superioridade em combates aéreos aproximados. Foi projetado para superar qualquer ameaça. A ênfase foi dada para engajamentos próximos contra caças ágeis, manobrando agressivamente. O míssil teria grande agilidade no lançamento para disparos bem fora da linha de visada e também na fase final.

A experiência de combate aéreo entre caças mostrou que os grande erro angular dos lançamentos de mísseis ar-ar, passagens frontais e de alvos cruzados e alta razão angular da linha de visada do lançamento, exigia como resposta mísseis altamente manobráveis para virar em direção ao alvo após lançamento de ângulos de ataque de mais de 40 graus.

Os mísseis ar-ar usados na década de 60/70 foram projetados contra a ameaça de bombardeiros que eram alvos pouco manobraveis, de grande contraste e voavam alto num ambiente frio. Os mísseis ar-ar não tiveram oportunidade de serem usados neste cenário e o uso real foi contra alvos que não foram planejados: caças ágeis voando baixo e realizando manobras agressivas. O resultado foi um baixo proveitamento.

O R-73 foi o primeiro míssil russo que combina sistema de vetoramento de empuxo (TVC) e superfícies aerodinâmicas para controle. A influência veio de vários projetos ocidentais como o SRAMM britânico com TVC e o Magic com canard duplo. O resultado foi uma grande manobrabilidade, permitindo disparos contra alvos em qualquer direção, e mantendo vôo estabilizado em grandes ângulos de ataque.

Entre das capacidades do R-73 Vympel temos:
- Pode ser disparado sem considerar atitude, velocidade, altitude e carga-g do alvo da aeronave lançadora
- Pode ser disparado contra alvos cruzados e frontais
- Aquisição e trancamento fácil e rápida em todos os ângulos de designação, incluindo aquisição de alvos de oportunidade passando a curta distância e grandes ângulos de aspecto
- Grande agilidade e capacidade de aquisição de alvos numa razão de seguimento de 60 graus/segundo e erro de lançamento de mais de 60 graus
- Capacidade dispare-e-esqueça, liberando a plataforma lançadora para manobrar livremente após o disparo
- Capacidade "all-aspect" e contra alvos altamente manobráveis e em qualquer altitude (20 a 20.000m)

Junto com a manobrabilidade excepcional, o míssil pode ser conectado a mira no capacete do piloto (inventiva russa e 1° país a utilizá-la com plenitude técnica*), para permitir engajamentos de alvos nas laterais e acima da aeronave, que não podem ser engajados apontando a aeronave ou radar.

O R-73 é considerado o melhor míssil russo de curto alcance. Foi projetado para engajar caças, bombardeiros, helicópteros, drones e mísseis cruise, mesmo que estejam executando manobras agressivas de mais de 12g's (o limite humano é de 9g's por curtos períodos). As versões mais recentes são equipadas com um motor foguete transverso que funciona na fase final do engajamento e permite grande precisão.

A fuselagem tem compartimentos modulares com sensor, controles das superfícies aerodinâmicas, piloto automático, espoleta de proximidade, ogiva, motor foguete, TVC e controle do aileron.

O R-73 tem uma configuração canard com superfície de controle a frente do centro de gravidade. A superfície de sustentação tem com baixa razão de aspecto. A frente dos canards ficam grandes strakes retangulares e a frente dos strakes os sensores de ângulo de ataque. O míssil manobra no método "skid-to-turn" e pode atingir angulos de ataque de 40 graus.

Durante o vôo, a guinada e cabeceio (tão comuns nos mísseis russos*) são controlados por quatro controles aerodinâmicos conectadas em pares e pelas barbatanas na traseira do motor. Após a queima do motor o controle é feito apenas com as superfícies de controle. A estabilização de rolagem é mantido com quatro ailerons na cauda.

Os controladores são operado a gás a partir de um propelente sólido ou acumuladores de pressão dependendo do modelo.

Outro detalhe do TVC e dos ailerons da cauda. O míssil tem estrutura de alumínio e a armação do motor é de aço.

O motor RDTT-295 de estagio único tem dois pares de defletores nos exaustores.

O sensor infravermelho (IR) Mayak-80 (MK-80) usa detectores de antimoniato de Índio refrigerado por Nitrogênio. O MK-80 só aceita modo de lançamento LOBL (trancamento antes do lançamento). A guiagem até o ponto de interceptação é feito por métodos de navegação proporcional.

O trancamento pode ser feito a pelo menos 45 graus de ângulo de visada (off-boresight) e segue alvos até 60 graus/segundo. Durante o vôo o sensor atinge angulos de 75 graus para companhamento do alvo. Para comparação o AIM-9M tem um ângulo de visada de de 27,5 graus. A "zona morta" com o sol é de 15 graus enquanto AIM-9L é de 5 graus...

Os dados de alvos podem ser suprido para o sensor IR a partir de várias fontes como radar, IRST, HUD, HMS Shchel, datalink e outros...

Para aumentar a capacidade de destruição (Pk), os últimos modelos tem o ponto de acerto mudando do exaustor para fuselagem em alvos cruzados.

PROPULSÃO:
O R-73 usa um motor de queima única de alto impulso com um novo combustível. A revista cientifica New World Vista da USAF publicou em 1996 um artigo dizendo que os EUA estavam atrás dos russos em química e físicas de propelentes e explosivos:
Os propelentes norte-americanos perderam potência com o uso de propelentes de baixa emissão de fumaça. Os novos propelentes não usam combustível com alumínio, pois ele oxida e cria uma fumaça visível, mas também perderam energia. Por outro lado, eles são similares aos propelentes tradicionais, como os oxidantes de Perclorado de amônio.

Os russos investiram pesado em proprelente. Uma conquista foi o Dinitrato de amônia (ADN) como oxidante para substituir os propelentes de Alumínio. O projeto para desenvolver o ADN em meados da década de 70 teve grandes proporções e era equivalente ao Projeto Manhatan americano. O resultado foi uma grande fábrica de ADN que é usado nos mísseis balísticos SS-24, SS-20 e SS-27 Topol-M.

O AND melhora o impulso em 7% com propelente sem fumaça e 10% com propelente com alumínio podendo chegar a 20-25% de aumento de potência em alguns casos. Um míssil usando o AND irá acelerar mais rápido e terá menor tempo de vôo. O ADN também pode ser usado em explosivos, resultando na mesma efetividade com menor peso (o R-73 tem uma ogiva de apenas 7,4kg), e aumentar velocidade e alcance ao reduzir o peso do míssil.

Os EUA tem capacidade semelhante com o explosivo CL-20 que tem três vezes mais energia que o HMX e RDX e é mais denso. O ADN e CL-20 podem ser considerados explosivos de quarta geração.

O motor foguete do Vympel Archer permite atingir distâncias de até 40km. A velocidade final é a mesma do AIM-9M, cerca de Mach 2.5. Apesar de usar um motor mais potente, a aerodinâmica é pior com mais superfícies de controle e fuselagem mais larga.

O alcance é referente a distância de travessia e não de engajamento. Após disparo o míssil continua perseguir o alvo numa distância que pode equivaler a estes valores, caso não perca o trancamento com alvo.

O alcance de 30-40km significa que precisa de campo de tiro grande pois, pois ao contrário de outros mísseis ar-ar russos como o RS-2US Alkali, R-3 e R-60, o R-73 não tem um sistema de autodestruição (com timer) para ativar o mecanismo de auto-destruição caso perca o alvo. Isso cria problemas caso o país que utiliza o míssil não tiver um estande de tiro bem grande pois é mais barato disparar míssil velho que desmontar e destruir motor e ogiva com outra carga explosiva, separadamente.

O cordão umbilical esta claramente visível atrás dos canard. O cordão umbilical é a única parte que fica presa na aeronave após o disparo. Um mecanismo tipo guilhotina corta a ligação do míssil com a aeronave durante o disparo. A parte que sobra é usada como lembrança pelos pilotos.

VERSÕES :
A família R-73 é uma sopa de letrinhas nem um pouco confiável. O R-73 foi produzido em várias versões incluindo para exportação. A Vympel continua estudando melhorias no sensor, ogiva e motor. Os primeiros modelos tinham pouco poder de processamento no sensor e capacidade de contramedidas limitada.

A versão inicial R-73A tem 2,9m de comprimento, 170mm de diâmetro e 51 centímetros de envergadura. O míssil pesa 105kg e a ogiva 7,4kg (2,45kg de alto explosivo). O alcance era de 20km e o angulo de visada de 40 graus.

Duas versões básicas entraram em serviço: o R-73K (K = espoleta de radar ativo Krechet) e o R-73L com sensor laser Yantar. O R-73K foi vendido como R-73E (versão piorada) e era disponível para o ocidente após a queda do muro de Berlim. O R-73L é oferecido para exportação como R-73LE. O único operador do R-73LE é o Peru que recebeu em 1998 junto com os MiG-29SE. O alcance é de 30km ou 14km se disparado por trás do alvo.

A versão mais recente é o R-74M que foi testado a partir de 1994. O míssil é externamente idêntico ao R-73, mas com processador de sinais digitais reprogramavel e novo sensor multiseguimento mais sensível com 60 graus de off-boresight, melhor capacidade de contramedidas e para adquirir alvos voando baixo. (!!!)

As contra-contramedidas combinam quatro técnicas diferentes e o algoritmo permite que o míssil mude o trancamento do motor para meio da fuselagem no fim do engajamento. Um novo algoritmo irá aumentar a resistência a contramedidas e permitir seleção precisa do ponto de impacto, que pode ser o escape dos motores ou o centro da fuselagem. Um projeto de TVC de arrasto reduzido sairia caro e foi abandonado.

O alcance máximo balístico é de 40km. O sensor também faz parte de pacote de modernizações do R-73. A versão de exportação se chama R-74ME.

O sucessor do Archer deveria ser o K-30 cujo projeto foi iniciado em 1986 para equipar os caças MFI. A produção estava planejada para iniciar em 1997 e agora deve ser após 2005. O míssil deve ter controle traseiro e sem superfícies de controle dianteiras. Serão duas variantes, uma IR e outra de radar passivo.

Detalhes da espoleta a laser Yantar dos modelos mais recentes. A espoleta de proximidade pode ser radar ativo ou laser dependendo do modelo.

O escritório de projeto Arsenal da Ucrânia esta produzindo uma versão mais nova do MK-80 (a direita). O Mk-80 tem um detetor IR resfriado de onda média altamente sensível, com óticos esféricos, alta resistência acontramedidas e clutter/retorno solo, e seleção de ponto de impacto no alvo. O alcance mínimo é de 300m e o máximo de 10km (ou 15km em condições ideais), com ângulo de visada de +/-75º e razão de rastreio de 60º/s. O MK-80 mede 17cm de diâmetro por 30cm de comprimento e pesa 6kg.

R-73M - Archer disparado para trás (utilizado nos Sukhoi's-32/35/37)...

A Vympel também desenvolveu um R-73 modificado para ser disparado para trás. O novo míssil é chamado R-73M. Ele é 30cm mais longo e pesa 10kg a mais que os R-73 normais.

O míssil é levado num cabide apontado para trás e com um impulsor adicional. Uma cobertura aerodinâmica cobre o impulsor e é descartado quando o impulsor é disparado. O impulsor lança o míssil para fora do cabide e diminui a maior parte da velocidade negativa do míssil. O motor principal é então ligado, ejetando o impulsor, e adiciona potência para diminuir a velocidade negativa quando o míssil está 30m atrás da aeronave lançadora.

A cabeça de busca, trancada antes do lançamento, continua a rastrear o alvo, enquanto o corpo do míssil pode girar +/-180º para virar até o alvo com a ajuda do TVC. (!!!)

O míssil foi testado nos modelos atuais do Flanker (Sukhoi)como o Su-35 e Su-32FN que usam um radar no ferrão da cauda. O radar dá alerta de aproximação dos alvos no setor traseiro e passa dos dados para a cabeça de busca do míssil.

O piloto não pode confirmar visualmente se o míssil está trancado no alvo selecionado. Contudo, comparado com um míssil que voa para frente e depois vira para o hemisfério traseiro, a proposta da Vympel permite o trancamento antes do lançamento e reduz o tempo de engajamento.

Também parece que o míssil disparado para trás é mais para auto-defesa de aeronaves de ataque do que um míssil de combate aéreo - sendo a aplicação mais provável o caça-bombardeiro tático Sukhoi-32FN(Su-34FN) ou outros bombardeiros, aeronaves de transporte e de patrulha marítima.

O R-73M pode adquirir alvos até 60º em relação a cauda e pode ser lançado a velocidades subsônicas e supersônicas.

O uso de mísseis disparados para trás pode revolucionar o combate aéreo, pois o atacante na posição "seis horas" do inimigo estará se tornando a vítima, com pouco tempo de resposta a um disparo defensivo para trás...

De acordo com a Vympel, o R-73M tem um alcance aproximado de 20-40km e alcance mínimo de 1km. O sistema é efetivo contra alvos entre 50m e 13.000m de altura.

Dados técnicos:
Engine: solid-fuel rocket
Wingspan: 510 millimetres (20 in)
Operational specifications:
R-73E: 20 kilometres (12 mi)R-73M1: 30 kilometres (19 mi)
R-73M2: 40km (24.7 miles)
Speed: Mach 2.5
Guidance system : All-aspect infrared homing

O R-73M foi testado em 1989 no Su-27UB em velocidades supersônicas e subsônicas. Pode ser apontado por radar e IRST. Deverá equipar os Su-34 e o Beriev A-40.

USUÁRIOS:
O R-73 entrou em serviço em 1983 como arma padrão para o MiG-29 Fulcrum e Sukhoi-27 Flanker. Já foi integrado ou faz parte de pacotes de modernização do MiG-21-93 Fishbed, MiG-23MLD Flogger, Sukhoi-24M Fencer, MiG-31 Foxbat, Yakovlev-141 Freestyle, Sukhoi-25T(Su-39)Frogfoot e variantes do Flanker (Su-33, Su-35 e Su-34). O R-73 também faz parte do arsenal dos helicópteros de ataque Mi-24 HInd, Mi-28 Havok e Kamov-50/52 Hokum.
Aeronaves ocidentais também já usam o R-73 como os Mirage F-1 da África do Sul (armazenados para exportação) e os SA-330 Puma romenos.

O R-73 pode ser empregado em aeronaves que não tenham sistema de pontaria sofisticados. Pode ser usado por aeronaves antigas que podem se tornar tão efetiva como o F-15 Eagle e F-16 Falcon em um combate aproximado
.

O R-73 Vympel Archer é usado por cerca de 20 países incuindo Alemanha, Bulgária, China, Cuba, República Checa, Hungria, Índia, Irã, Iraque, Coréia do Norte, Malásia, Polônia, România, Slováquia, Síria e antiga Iugoslávia. A Alemanha recebeu 44 M1 com 28 MiG-29. Em 1996 os EUA "compraram" alguns MiG-29 da Moldávia. Com a "compra" vieram cerca de 500 mísseis ar-ar incluindo cerca de 100 R-73 Vympel Archer...

O R-73EL de exportação usa um lançador pardrão P-72 do Archer que pode ser instalado em qualquer caça com pequenas modificações. A vida útil do míssil é de 8 anos armazenado, sem cuidados de manutenção ou temperatura, ou 40h de vôo.

Fonte: http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/ ...ou ainda: http://www.sistemasdearmas.hpg.ig.com.br/notmar02.htm sobre a intenção dos EUA comprarem Vympels para equipar seus caças.

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FORAM OS RUSSOS OS PRIMEIROS A EFETIVAR A OPERACIONALIDADE DO CONCEITO MIRA NO CAPACETE + AUTO-GUIAMENTO DE MÍSSIL DE GERAÇÃO:
Helmet Mounted Sights and Displays

Air Power International, August 1998- by Carlo Kopp
Air Power Australia analyst consultant

http://www.ausairpower.net/hmd-technology.html

Part 1
The Helmet Mounted Sight (HMS) or Display (HMD) is a relatively recent addition to the fighter cockpit. The first devices in this category emerged during the late seventies, as an aid to targeting second generation heatseeking missiles. Given the limitations of both sight and missile technology of that period, the HMS slipped into obscurity for several years, only to be resurrected with the advent of fourth generation heatseeking missiles (WVR AAMs). At this time the HMS and newer, more capable HMDs are seeing a resurgence in the marketplace and can now be expected to become a standard feature in the cockpit of any new build fighter aircraft.

The fundamental idea behind all HMD/HMS designs is that of using the pilot's Eyeball Mk.1 as a cueing device to direct a missile seeker at a target, to facilitate a rapid lock and missile shot. This was not a very strong requirement with second and third generation heatseeking missiles, since the capable Air Intercept (AI) radars which proliferated with the teen series (and teenski series) fighters typically had several dogfighting modes which were designed to rapidly acquire and track a target. The missile seekers were "slaved" to the antenna boresight, and thus once the radar locked on to the target the missile seekers would also lock very shortly thereafter. Each missile would be fed with an elevation and azimuth signal produced by the radar, and these signals would be used to steer the missile seeker direction relative to the airframe.

When the first fourth generation missiles appeared, the Soviet Vympel R-73 (AA-11 Archer) and shortly thereafter the Israeli Rafael Python 4, it was clearly apparent that with very large off boresight angles, typically in excess of 60 degrees of arc, the AI intercept radar would no longer be adequate. The reason was simple, in that most antennas could not be easily slewed to angles beyond about 60 degrees. Space under radomes was limited, radome designs not optimised for beam quality at large off-boresight angles, gimbal design limits and servomotor slew rates all contributed to this situation. Last but not least, the cost of retrofitting large numbers of radars would not be trivial. And with the latest fourth generation missiles, like the AIM-132 ASRAAM, the missile itself could be fired over the shoulder at targets in the aft hemisphere. Therefore the HMS idea was resurrected.

At this time many manufacturers are producing or developing such devices. Notable examples are the ELBIT DASH series, the derived VSI/Kaiser JHMCS, and designs by Pilkington Optronics for the Eurofighter, and Sextant Avionique for the Rafale. Existing users of Flanker and Fulcrum employ a Russian HMS design...".
* see:

“...Dogfight
Short-range air-to-air missiles used in “dogfighting”
are usually classified into five “generations” according to the historical technological advances. Most of these advances were in infrared seeker technology (later combined with digital signal processing).
First generation
Early short-range missiles such as the early Sidewinders and Vympel K-13 (AA-2 Atoll) had infrared seekers with a narrow (30 degree) field of view and required
the attacker to position himself behind the target (rear aspect engagement). This meant that the target aircraft only had to perform a slight turn to move outside the missile seeker's field of view and cause the missile to lose track of the target ("break lock").
Second generation
Second generation missiles utilized more effective seekers that improved the field of view to 45 degrees.
Third generation
This generation introduced “all aspect” missiles,because more sensitive seekers allowed the attacker to fire at a target which was side-on to itself, i.e. from all aspects not just the rear. This meant that while the field-of-view was still restricted to a fairly narrow cone, the attack at least did not have to be behind the target.
Fourth generation
The Vympel R-73 (AA-11 Archer) entered service in 1985 logies such as focal plane arrays that improved resistance to infrared countermeasures(IRCM) such as flares and increased off-bore sight capability to in excess of 60 degrees, i.e. a 120 degree field of view.
To take advantage of the increased field-of-view that
now exceeded the capabilities of most aircraft radars also meant that helmet mounted sights gained popularity. Many newer missiles include what is known as “look-down-shoot-down”
capability, as they could be fired onto low flying planes that would formerly be lost in ground clutter.
These missiles are also much more agile, some by
employing thrust vectoring (typically gimballed thrust).
Fifth generation
The latest generation of short-range missiles again
defined by advances in seeker technologies, this time electro-optical imaging infrared (IIR) seekers that allow the missiles to “see” images rather than single
“points” of infrared radiation (heat). The sensors combined with more powerful digital signal processing provide the following benefits:
§ greater infrared counter
countermeasures (IRCCM) ability, by being able to distinguish aircraft from infrared countermeasures (IRCM) such as flares.
§ greater sensitivity
means greater range and ability to identify smaller low flying targets such as UAVs.
§ more detailed target image allows targeting of more vulnerable parts of aircraft instead of just
homing in on the brightest infrared source (exhaust)... “

http://en.wikipedia.org/wiki/Air-to-air_missile

Breve Histórico





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Mikoyan-Gurevitch's MiG-15 "Fagot" e MiG-17 "Fresco"

Durante a segunda guerra mundial, o escritório de projetos Mikoyan-Gurevitch teve papel secundário, pois apesar de encabeçar diversas pesquisas avançadas no campo da aviação, como cabines pressurizadas, turbo-compressores e refinamentos aerodinâmicos, as necessidade da força aérea soviética eram de aviões táticos e com desempenho voltado para baixa altitude. Com o fim da segunda guerra mundial, entretanto, o palco mudou completamente, a ameaça agora vinha dos bombardeiros nucleares americanos voando na estratosfera, e de repente a necessidade era de velozes caças equipados para desempenho em altitude, exatamente o campo de estudos de Mikoyan e Gurevith. Com invasão da Alemanha, a URSS apoderou-se de diversos documentos referentes à pesquisa alemã de asas enflechadas e aerodinâmica de alta velocidade, bem como motores a jato, e iniciou-se planos urgentes para a construção de um caça a jato. Em 1946 já estava pronto o MIG-9, baseado no projeto alemão FW-Ta183 de Kurt Tank, com motores também baseados nas turbinas alemães Jumo 004 e BMW 003. Entretanto, essas turbinas alemãs mostravam baixa potência e foram feitos grandes esforços no sentido de melhorá-las, assim como produzir uma turbina comparável à britânica Rolls Royce Nene, de desempenho bem superior, mas a qual os soviéticos não tinham nenhum dado concreto. Foi então que, fruto de um acordo, os britânicos remeteram para Moscou várias destas turbinas, as quais foram completamente dissecadas pêlos soviéticos e deram grande impulso aos novos projetos. Finalmente, em 1947 estava pronto o protótipo do MIG-15, que ainda lembrava o projeto do Ta-183, mas na verdade trazia diversas inovações. O novo caça revelou-se muito veloz e manobrável, apesar de alguns vícios se usado perto de seus limites. O mais sério era a instabilidade (CONE DE MECO) quando perto de sua velocidade máxima, e como não foi encontrada nenhuma solução, foram instalados freios aerodinâmicos automáticos para impedir o avião de ultrapassar Mach 0,92, mas de qualquer forma, tal limite era muito maior que a de qualquer caça da época. Mesmo com alguns defeitos, o novo caça tinha um desempenho espetacular, superior a qualquer projeto europeu, e foi colocado em produção já em 1948. Para se ter uma idéia, quando o MIG-15 já estava operando nas esquadrilhas da força aérea soviética, não havia sequer um protótipo completo de caça europeu com asas enflechadas. O armamento era composto de 2 canhões de 23mm, capazes de 2000 disparos por minuto e destinado a abater alvos velozes e/ou pequenos, como caças inimigos em combates aéreos, além de um poderoso canhão de 37mm de disparo lento mas capaz de grande poder de destruição contra alvos grandes e/ou lentos, como bombardeiros, tanques e instalações de terra. O batismo de fogo foi na Coréia, onde o MIG-15 provou ser muito superior a todos os caças que enfrentou, exceto o F-86 Sabre, cujo desempenho era muito semelhante. O caça americano provou ser capaz de mergulhar mais rápido, inclusive superando Mach 1, enquanto o MIG-15 estava limitado pêlos seus freios de ação automática, por outro lado o caça soviético tinha desempenho melhor em altitude, melhor taxa de ascensão, era um pouco mais manobrável e seu armamento de canhões era bem superior ao do Sabre, constituído de metralhadores. O que determinou a superioridade do Sabre foi o fato de que os chineses que pilotavam os Mig´s eram muito inexperientes e adotavam táticas inadequadas, ao passo que os pilotos americanos eram em sua maioria uma elite de veteranos da segunda guerra, muito experientes e tecnicamente muito superiores. De qualquer forma, seu desempenho era tão espetacular que os americanos chegaram a oferecer 100.000 dólares para o piloto soviético que desertasse com um deles. Comparando o MIG-15 diretamente com o F-86 Sabre, o caça soviético era muito mais simples e barato, oferecendo um custo benefício sem igual. Ainda durante a Guerra da Coréia produziram-se novas versões aperfeiçoadas, como o MIG-15bis, com motores e aviônicos melhores. A produção logo foi substituída na URSS, em 1953, pelo mais avançado MIG-17, mas o MIG-15 continuou a ser fabricado em diversos outros países até final dos anos 50, e usado até final dos anos 60. A versão de treinamento biplace foi ainda mais longeva, sendo usada até a década de 80 por diversos países. Caracteristicas técnicas: Propulsor: 1 Turbina Klimov VK-1 com 2700 kg de empuxo.Velocidade máx: 1060 Km/h. Teto máximo: 46000 pés. Alcance: 1424 km. Comprimento: 10, 04 m. Envergadura: 10,08 m. Peso: limpo: 4000 kg. Peso Máximo: 5400 kg. Armamento: 1 canhão de 37mm e 2 canhões de 23mm. Provisão para pequena carga de bombas e foguetes. Texto de Visk - Najack/Thor. "...e apesar de ter maior poder de fogo, velocidade de subida, manobrabilidade e altitude operacional, além do que em mergulho transônico, o Sabre tinha uma tendência a "levantar o nariz" e se o mergulho se prolongasse abaixo de 7.600m o F-86A também tendia a rolar (tendência lateral). Para sanar as limitações de performance foi desenvolvido rapidamente o F-86E, com superfícies de cauda servo-assistidas e asas dotadas de slats-porém estes costumavam "abrir" de modo intermitente durante o vôo, muitas vezes causando problemas de mira e tiro (motivo óbvio de muitas queixas dos pilotos da USAF na Coréia) e acabaram sendo retirados na versão F-86F, de 1952. O potencial de fogo, no entanto, nunca foi retificado. Assim enquanto os pilotos dispunham do "golpe pesado" de um canhão de 37mm e dois de 23mm (armas não só capazes de nocautear um bombardeiro B-29 numa única rajada, , mas também de colocar fora de ação blindados, em missões de ataque, seus adversários nos sabres tinham apenas seis metralhadoras de 16,7mm...Por fim , ao se analisar a realidade dos combates na Coréia até fevereiro de 1952, período em que as unidades de MiG-15 e as norte-americanas de Sabre eram do mesmo padrão (unidades de caça de linha de frente), nota-se na relação de de vitórias/perdas uma clara indicação da superioridade do caça russo em relação a seus oponentes ocidentais - nos combates no período citado, os soviéticos perderam 63 MiG's, mas tiveram 192 vitórias, incluindo 67 Sabre, 37 F-84 Thunderjet, 39 F-80C Shooting Star e 9 Glostger Meteor F-8". - Revista ASAS Revista de Cultura e História da Aviação Ano VII Nº42-abril/maio de 2008". Sabe-se hoje que muitas das alegações e registros de perdas de F-86 Sabre's como "falha de motor", "falta de combustível', "acidente de pouso", etc, não o foram de fato... Na verdade estes registros oficiais norte-americanos seguem uma tradição em suas forças armadas, acirrada com o ranço ideológico da Guerra Fria, não admitindo que, na verdade, foram perdas em "dogfighters" com os MiG-15. - Miguel Junior.

Mikoyan Gourevich MiG-29

Ainda as querelas sobre o MiG-29 'Fulcrum"

- http://www.aereo.jor.br/2009/06/30/o-mig-29-na-alemanha/

SÁBADO, 28 ABRIL, 2018

A República Democrática Alemã, comprou 24 MiG-29 (20 MiG-29As, quatro MiG-29UBs), que entraram em serviço em 1988-1989. Após a queda do Muro de Berlim, em Novembro de 1989 e a reunificação da Alemanha, em Outubro de 1990, os MiG-29S e outros aviões da Luftstreitkräfte der NVA foram integrados na Luftwaffe. Após atualizações pela DaimlerChrysler Aerospace (agora EADS) para a compatibilidade com a OTAN , foram designados MiG-29G e MiG-29GT. Em março de 1991, um dos MiG-29 alemães foi transferido à USAF para avaliação, juntamente com diversos Su-22 e MiG-23.

A Federação de Cientistas Americanos alegou que o MiG-29 é igual ou melhor do que o F-15C em algumas áreas, tais como combates a curto distância, por causa do Helmet Mounted Sight-HMS- (invenção russa) além de melhor manobrabilidade em velocidades lentas.

Isto foi demonstrado quando os MiG-29 da Luftwaffe participaram de exercícios conjuntos DACT com caças americanos. O HMS foi de grande ajuda, permitindo que os alemães conseguissem obter o travamento de alvos fora da linha de visada, quase a 45 graus do nariz.

Em contraste, as aeronaves americanas só foram capazes de travar em alvos numa estreita janela diretamente na frente do nariz. Somente em finais de 2003 que a USAF e a Marinha dos EUA alcançaram capacidade operacional inicial do sistema Joint Helmet Mounted cueing.

Desde 1993, os MiG alemães estavam concentrados no 1./JG73 “Steinhoff”, em Laage, perto de Rostock. Durante o serviço na Luftwaffe um MiG-29 (“29+09”), foi destruído num acidente ocorrido em 25 de Junho de 1996, devido ao erro do piloto.

Em 2003, os pilotos da Luftwaffe tinham voado mais de 30.000 horas no MiG-29. Em setembro de 2003, 22 das 23 máquinas restantes foram vendidas à Força Aérea Polaca, pelo preço simbólico de 1 € por unidade. O último dos aviões foi transferido em Agosto de 2004. O vigésimo terceiro MiG-29 (“29+03”) foi colocado em exibição em Laage.

Os primeiros 12 MiG-29 (nove MiG-29As, três MiG-29UB) foram entregues à Polônia em 1989-1990. As aeronaves foram baseadas em Mińsk Mazowiecki e usados pela 1oº Regimento de Aviação de Caça, em 2001 reorganizado como 1º Eskadra Lotnictwa Taktycznego, ou 1º Esquadrão Tático.

Em 1995 10 exemplares usados foram adquiridos da República Checa (nove MiG-29As, um MiG-29UB). Após a aposentadoria de seus MiG-21 e 23, em 2003, a Polônia ficou por um tempo com apenas 22 desses MiG-29 no papel de interceptador.

Em 2004, a Polônia recebeu 22 MiG-29 ex-Luftwaffe. 14 desses foram revisados e entraram em serviço, dotando o 41º TS e substituindo seus MiG-21. Atualmente a Polônia tem 32 MiG-29 ativos (26 MiG-29A, seis MiG-29UB) que servirão, pelo menos, até 2012-5.

Estão atualmente estacionados no 1º Esquadrão Tático (1º ELT) na 23a. Base Aérea, perto de Mińsk Mazowiecki, e do 41º Esquadrão Tático (41º ELT), na 22a. Base Aérea, perto de Malbork.

A partir de 2008, a Polônia tornou-se o maior operador do MiG-29 da OTAN. A possibilidade de modernizar os aviões, para que eles voem até até 2020-5 está sendo contemplada, dependendo da cooperação com a Mikoyan.

Desde 2007, os MiG-29 são apoiados pelos F-16 Bloco 52+ do 3º TS (substituindo os MiG-21) e 6º TS (substituindo Su-22), e 10º TS (substituindo MiG-21a).

Houve relatos não confirmados de que a Polônia alugou um MiG-29 do seu inventário para Israel, que depois de devidamente avaliado, foi devolvido à Polônia, como sugerido por meio de fotografias de um MiG-29 em Israel.

Sukhoi Flanker

O 1° protótipo do Sukhoi-27, o T-10-1 fez seu 1° vôo em 20 de Maio de 1977 da pista do Instituto de Teste de Vôo em Zhukovski. Pouco tempo depois deste vôo, o avião foi fotografado pela 1ª vez por um satélite americano e recebeu o codinome de RAM-K. Mais tarde o avião também recebeu o codinome da OTAN de Flanker-A. Análises das capacidades do 1° protótipo e suas comparações com as capacidades do F-15 (cujos dados foram fornecidos pelo espião polonês Marian Zacharski) mostraram que o T-10 era inferior ao seu oponente. Devido aos resultados obtidos os projetistas decidiram reconstruir totalmente o avião e desenvolveram o, quase novo, T-10S. a asa foi totalmente reprojetada, a área transversal foi reduzida em 80% do modelo antigo. Esta última mudança foi responsável pela reconstrução das naceles dos motores, no novo desenho as caixas do trem de pouso estavam acima dos dois motores, também era necessário mover os estabilizadores verticais para outro lugar, uma das mudanças mais significantes foi a introdução dos novos motores AL-31F. Dois T-10S foram construídos : T-10S-1 (T-10-7) e T-10S-2 (T-10-12) ambos na fábrica da Sukhoi. Graças a todas estas mudanças as diferenças entre o F-15 e o Su-27 mudaram e a razão final foi de 1.35:1 para o Su-27. Uma das omissões cometidas pelas "publicações especializadas" é que toda família Sukhoi-Flanker, dado seu excepcional alcance, não precisa de tanques sobressalentes, ficando reservados todos seus cabides tão somente para os armamentos... ao contrário de seus concorrentes ocidentais. Outra falsa questão sempre suposta, também ligada ao ranço ideológico, é que a Rússia não teria logística técnica de apoio aos países que adquirem seus produtos...no nosso caso, o fiel da balança" será se a Rostvertol, responável pelo apoio técnico, desde a formação de equipe técnica de manutenção, até a formação de pilotos, além do suprimento efetivo de sobressalentes, etc, nos mostrará que esse argumento é, na verdade, uma falácia...
ABAIXO ENTREVISTA COM SEU CRIADOR :

VayuSena

Entrevista com Mikhail Simonov

Ciência e Vida, abril de 2002 =http://vayu-sena.tripod.com/interview-simonov1.html

Por: T. Novgorodskaya

Traduzido para o Inglês e notas de venik (aeronautics.ru )

"Eu nunca vou esquecer o primeiro vôo de exibição do Sukhoi su-27 em Paris, organizado pela British Aerospace juntamente com designers e pilotos de teste da Sukhoi Design Bureau, - recorda John Farlight - um piloto de caça da RAF = Royal Air Force = Força Aérea Real. Victor Pugachev foi virando o Su-27 de 360º em 10 segundos, a taxa média de virada (turn) é de 36º/segundo. Naquela época, só podia esperar que o nosso lutador (caça) de próxima geração podesse atingir 25º/segundo. Este é o tipo de aceleração que um piloto deve ser capaz de por o seu avião em posição de ter suas armas inteiras prontas para um ataque. Se nós pudéssemos imaginar que o nosso mais novo caça encontrasse um Su-27 em combate, depois de 10 segundos tudo o que ele teria que ser capaz de fazer seria abaixar o trem de pouso e aterrar, se tivesse sorte. Muito do que eu vi no show aéreo poderia ser usado em combate aéreo real. Para um observador médio, um show aéreo é apenas uma ação superficial, mas se você é um dos especialistas da indústria da aviação, uma manobra de um lutador (caça) vai falar sobre seus limites de vôos. Naturalmente, quando você vê que não há limites para um Su-27 ou que a aeronave pode ir verticalmente, parar, deslizar para baixo e retomar seu vôo normal e executar isto não uma vez, não duas vezes, e vez após vez, você percebe que esta não é uma exceção, não um truque, mas um padrão. A complexidade desta manobra particular, não está em iniciar a manobra, mas em como vai sair a partir dele. Normalmente, não estamos autorizados a exceder ângulos de ataque de 20-25 graus, se passarmos disso, perdemos o controle da máquina ... Mas os russos realizam essas manobras, ao alterar uma ampla gama de ângulos de ataque, mantendo-se confiante no seu controle da aeronave com a aerodinâmica absolutamente simétrica . O mesmo se aplica para os motores. Os motores ocidentais "sofrem" das limitações estritas sobre o ângulo de ataque. Ao voar nossos combatentes (caças) se tem que pensar sobre as manobras do inimigo e sobre as próprias limitações do ponto vista aerodinâmico, do que um piloto não deve fazer. É claro que esta não é uma situação muito confortável para o piloto. Para ele é muito mais fácil quando ele pode fazer tudo o que é necessário para atingir o inimigo e persegui-lo. O que nós, russos, alcançamos surpreendeu profundamente as nossas próprias almas. "

Com o seu design revolucionário e aerodinâmica, o Sukhoi su-27 "Flanker" estabeleceu novos padrões em design de aeronaves lutador (de caça). A pessoa, cujo nome é indissociável da criação desse lutador (caça), é o designer-geral da AOOT "Sukhoi OKB" Mikhail Simonov. Em 1995 ele foi premiado com a medalha de ouro VG Shukhov e em 1998 ele foi chamado de "a lenda do ano" pela revista Aviation Week & Space Technology. Seu nome pode ser encontrado no Hall da Fama do Museu Nacional Aeroespacial, em Washington, DC, juntamente com os nomes de Igor Sikorsky, SV Ilyushin, e Verner von Braun. Esta é a primeira entrevista dada por Mikhail Simonov a revista "Ciência e Vida", que ele mesmo lê desde 1946.

Todo mundo, que pelo menos uma vez viu em um show aéreo, com aviões Sukhoi, e do que são capazes, ou mesmo viu as suas performances em transmissões de televisão, não pode deixar de perguntar, como essas máquinas foram criadas?

Quando eu estava na nona série, eu li um livro "alguns dos erros de pilotagem". Um piloto nunca pode ter garantias contra erros. A Aviação sempre foi e continuará a ser muito exigente para os pilotos e designers. Por causa de avarias ou erros da tripulação técnica, não só a aeronave pode ser perdida, mas também a tripulação e os passageiros.

O Spin = rotação ou "parafuso" é um dos fenômenos mais complexos e perigosos. Na essência, ele é um vòo incontrolável, um voo terrivelmente desorientado no espaço: o avião gira fora de controle com o nariz apontado para o chão. Com o impacto explode uma "bolsa de ar" e a aeronave vai sendo rasgada em pedaços pequenos. Pode parecer que tudo o que precisa fazer para evitar este problema é ensinar a todos os pilotos para reconhecer os seus limites, depois que a aeronave descontrola, ele entra em um estado de estupor. Deve ser mencionado que existem vários fenómeno semelhante na aviação, que começa com a perda de controle da aeronave, ela rola sobre o lado, mas nem todas elas resultam em um estupor. No entanto, apesar do fato de que todos os pilotos de caça são ensinados n​​os métodos básicos para sair a partir de diferentes tipos de spins, de longe, nem todos eles acabam vitoriosos em situações da vida real (na maioria das vezes isso acontece por causa de erros de pilotagem e menos frequentemente por causa de problemas técnicos com o avião. Existem aviões que não podem sair a partir de certos tipos de rotações devido às suas peculiaridades aerodinâmicas.Tais situações extremas são incomuns na aviação civil. No entanto, para a capacidade de manobra de aeronaves de combate é uma condição de sobrevivência. Esta é a razão pela qual todos os projetistas de aeronaves em todo o mundo estão trabalhando sobre as questões de capacidade de manobra. É a capacidade de manobra, em conjunto com armamentos transportados pela aeronave, que garante a capacidade da aeronave para a execução das tarefas definidas.

Manobra de Cobra de Pugatchev, "freio" e retomada de envelope.

E quais as tarefas que estão sendo definidas?

Manobrabilidade é a capacidade da aeronave para mudar sua posição no espaço. Naturalmente, o que deve ser uma razão para iniciar uma ou outra manobra. Tais razões aparecem por conta própria em várias situações de combate: você deve assumir tal posição no espaço que o inimigo está dentro do alcance efetivo de suas armas, enquanto sua aeronave permanece fora do envelope como alvo do inimigo. Entende-se que quem for capaz de posicionar primeiro sua aeronave será o vencedor. O avião de caça clássico dos 1940s-60s do século passado, experimentaram sérios problemas em combate, devido às severas limitações na sua capacidade de manobra. Normalmente os combates aéreos foram conduzidos por grandes grupos de aeronaves - digamos, vinte aeronaves - e um enorme "enxame" rolava no ar e todo mundo queria sobreviver. Aviões de caça de design clássico pouco diferia dos aviões inimigos e resultavam em combates aéreos prolongados - 5-6 minutos. Durante esse tempo, os motores eram levados ao seu limite e o consumo de combustível era alto. E mesmo depois de uma vitória ter sido alcançada, nem todo mundo era capaz de chegar em casa. Toda quinta aeronave era perdida depois que a luta acabava, simplesmente porque ela ficava sem combustível e tinha que ser alijada. Era bom se o piloto fosse capaz de ejetar, mas se tentasse aterrar - digamos, em uma rodovia em alta velocidade - o resultado era previsto. Ao entrar em combate aéreo, pilotos de alguns países sabiam que não seria capaz de sair dele. Para voar para fora da área de combate, seria necessário expor sua "cauda", e seria imediatamente alvejado pelo inimigo. Essa luta ia até o fim, e quando a luz vermelha do combustível acendia, o piloto se ejetaria de um lutador (caça) perfeitamente funcional.

Manobra Kulbit, "cambalhota" apertadíssima.

... Uma espécie de aeronave de uso único?

A vida de um piloto é muito preciosa. Mas de um jeito ou de outro, manobrabilidades inconvenientes são muito dispendiosas. Assim, há um grande avanço com o reino da supermanobrabilidade, os riscos para o piloto e o avião se tornarem mínimos, passou a ser nossa prioridade.

É possível prever se o lutador (caça) terá supermanobrabilidade durante a fase de design?

Você geralmente sabe quem será o adversário mais provável. Na época em que o Su-27 estava sendo projetado, ele foi alinhado com os países do Pacto de Varsóvia contra a OTAN. Tivemos que produzir aeronaves que fossem significativamente superiores aos lutadores (caças) F-14, F-15, F-16 e F-18.

Dentro da nossa indústria da aviação, onde está presente a Sukhoi Design Bureau há um grande número de empresas de contatores externos. Por exemplo, os nossos radares são feitas por modelos série NII1 e KB2. Nós não projetamos motores, nós simplesmente elaboramos os requisitos e ele é criado pelo Lyulka Design Bureau. Tal é a sinergia, a união científica e tecnológica para garantir o desenvolvimento de um lutador (caça) da mais alta qualidade. Para fazer o melhor avião que possa derrotar qualquer lutador (caça) inimigo, precisamos ter o melhor motor do mundo, o melhor radar, os melhores mísseis no mundo e tudo o mais também tem que ser o melhor. Enquanto trabalhava no Su-27, que criei, o que parecia ser uma boa aeronave, que excedia as capacidades do F-15 se confirmou, mas por quanto? Por muito pouco. E mais, uma vez na situação de combate corpo a corpo, pode-se acabar em um "carrossel" complexo, onde ambos os lutadores (caças) terão chances iguais de ganhar.

Percebemos que, a fim de obter uma vantagem decisiva sobre o adversário, nosso lutador (caça) teria que ser não apenas mais manobrável, ​​mas várias vezes mais manobrável. Há essa definição, a da taxa de virada, do raio de curva em direção ao alvo. No combate a vantagem fica com o lutador (caça) que for capaz de se virar antes de seu adversário. Decidimos que, se formos capazes de fazer nosso lutador (caça) exceder em duas vezes a taxa do adversário, passaríamos a chamar isso de supermanobrabilidade.

Supermanobrabilidade é a capacidade de um lutador (caça) virar em direção a sua meta a partir de qualquer posição no espaço, com pelo menos, o dobro da taxa de virada que o lutador (caça) inimigo seja capaz de fazer.

Afigura-se que, em tais situações extremas muito será exigido dos motores também.

Primeiro: todos os motores devem ter empuxo superior. Um motor de aviação militar moderno é um turbojato com uma câmara de pós-combustão. Isto permite um aumento significativo da pressão do motor a custo do combustível adicional. O impulso produzido pelos dois motores de um Su-27 empurra a aeronave com uma força equivalente a 25 toneladas métricas (12,5 toneladas de empuxo por motor). Os motores correspondentes dos caças norte-americanos, na época em que o F-15 foi criado, poderia gerar 10,8-11 toneladas de empuxo. Claro que existem outros requisitos também. Seria útil, por exemplo, usar os motores não apenas para impulsionar a aeronave, mas também para orientá-lo usando bicos especiais capazes de modificar cerca de 15º a partir de sua posição normal. Isto é especialmente importante quando durante o combate, o avião é empurrado para além dos Ângulos Críticos de Ataque (ACA) = Angle Of Attack (AOA). Para o Su-27 o AOA crítico é de 24º. Uma situação de combate pode exigir do avião venha modificar 60º-90º e até mesmo 120º em relação à direção do seu voo. Quando o piloto inicia uma tal manobra, os motores devem responder instantaneamente, desviando empuxo no ângulo desejado.

Os bocais dos dois motores turbo Lyulka AL-31FP utilizados no lutador (caça) Su-30 MK multi-funcionais são capazes de desviar 32º em relação ao plano horizontal e 15º no plano vertical. Isso permite que a aeronave possa realizar manobras inatingíveis por outros lutadores (caças): a desacelerar rapidamente e, em seguida, transformar-se quase em um "helicóptero". Quando, em 1989, que veio para o show aéreo de Paris pela primeira vez com a conclusão do Instituto de Testes de Aeronaves de Combate em Zhukovsky, na Rússia que as características de vôo do nosso Su-27 seriam inferiores aos de um F-15 norteamericano, pois ainda não estavam convencidos de que o nosso avião era significativamente melhor que o norteamericano.

Caças norteamericanos criaram um número de registro de tempo-para-altitude = time-to-altitude. O tempo é medido a partir do momento em que a aeronave inicia a sua corrida de descolagem e até atingir uma altitude predeterminada: 3000, 6000, 12000 metros e assim por diante. Assim, de um ponto morto a aeronave deve chegar a esta altitude no menor tempo possível. Todos os recordes mundiais na época foram realizadas pelo F-15.

Temos realizado uma série de voos com o Su-27 que bateram todos os registros do F-15, provando assim que o nosso avião é superior ao F-15 no aspecto de desempenho do tempo-para-altitude = time-to-altitude. - (o desempenho Time-to-altitude é uma das mais importantes características de desempenho de vôo de um avião de caça, que determina o quão rápido uma aeronave pode responder à violação detectada do espaço aéreo e para interceptar geralmente alvos de vôos em grande altitudes, tais como aviões de reconhecimento e bombardeiros estratégicos).

Como isso foi feito?

A aeronave deve estar ainda parada como um velocista na linha de largada. Mas tão somente enquanto os motores estão trabalhando, até que os freios das rodas não sejam suficientes para conter a aeronave. Para manter o lutador (caça) ainda tentamos usar um tanque. Um cabo foi conectado ao gancho na parte inferior da fuselagem, mas nós não ficamos comemorando por muito tempo. Depois de apenas um segundo de pós-combustão serem acionados, ouvimos um som estridente e observamos como o Su-27 começou a puxar o tanque. Tivemos que encontrar outra coisa para segurar o avião. A pista nas proximidades estava em construção e vimos uma enorme escavadeira tipo "Caterpillar". Nós a juntamos ao tanque, o qual por sua vez foi ligado a aeronave. O início de ponto-morto do lutador (caça) estava garantido.

Desde o início, os motores são levados ao seu limite. Assim que o mecanismo de bloqueio do cabo é largado, o avião na pista arranca e começa a ganhar altitude em um vôo vertical. O avião então voa na vertical até quebrar a barreira do som. Nenhuma outra aeronave, nem mesmo um "ramjet" = impulsionador espacial, em tão baixa altitude pode atingir velocidade supersônica na subida vertical. Normalmente, isto acontece apenas nas regiões superiores da atmosfera em que a densidade do ar é muito baixa. No entanto, podíamos alcançar vôo supersônico a uma altitude de apenas 2000-3000 metros.

Durante esse show aéreo fomos capazes de alcançar melhores resultados do que os norteamericanos.

Em um combate aéreo clássico dois lutadores (caças) ficam girando em um "carrossel" = combate aéreo, até que um deles possa alcançar a posição a partir da qual ele possa atacar seu alvo. No entanto, se pode entrar em combate próximo e no primeiro momento modificar nossas aeronaves em 90º em relação à direção de voo, o alvo pode ser bloqueado e mísseis podem ser disparados. Assim, podemos melhorar consideravelmente o combate aéreo aproximado e em segundos, não em minutos, garantir a nossa vitória.

Eles dizem que inicialmente acreditava-se que o Su-27 não poderia sair de um estado de estupor (stall).

Sim, essa foi a conclusão do TsAGI = Tsentral'nyy Aerogidrodinamicheskiy Institut = Instituto AeroHidrodinâmico Central, em Zhukovsky, na Rússia, após testes do modelo em túnel de vento, a aeronave não pode sair de um estado de estupor (stall). Alguma coisa tinha que ser feito sobre isso. Foi, então, desenvolvido um sistema que não iria permitir que o avião exceder a AOA de 24º.

Nem um único modelo de Su-27 no túnel de vento do TsAGI foi capaz de sair do estupor (spin). Nós desafiamos esse achado através da criação de um modelo de tamanho quase real de 10 metros e a levamos para o bombardeiro Tu-16 e o deixamos cair a partir de 10.000 m. O modelo tinha um sistema de orientação automático que iria forçá-lo para a rotação e, se o modelo não pudesse sair dela, um pára-quedas de pouso era aberto. Descobrimos que em cerca de metade das situações o modelo maior saía com segurança do estado de estupor (spin). No entanto, não se poderia dizer ao piloto: "Vá em frente, está tudo bem". E, assim, tive que concordar com TsAGI e estabelecer limites para o desempenho do avião. Isso foi tudo muito estranho: que quizéssemos alcançar altos ângulos de ataque, mas não conseguíssemos produzir um avião capaz de fazer isso.

Manobra Tail-Slide, manobras perigosas que levam ao "stall", os spins só podem ser corrigidos pela supermanobrabilidade.

A situação mais interessante ocorreu durante os testes de voo. Testes de caças geram um trabalho enorme, que requer cerca de cinco mil vôos de testes, durante o qual a máquina é testada na resistência estrutural, nas suas propriedades aerodinâmicas, na capacidade de receber e implantar armas e outros aspectos de desempenho. Mesmo antes da manobra "Cobra", Victor Pugachev estava realizando altas manobras AOA. Eu estava muito preocupado com isso porque sabia sobre os problemas vividos pelo caça F-16 norteamericano, durante altos testes AOA, quando a aeronave foi capaz de alcançar uns 60º de ângulo de ataque, mas só foi capaz de sair dessa manobra usando um pára-quedas especial anti-spin. Nós escolhemos uma abordagem diferente para testar o nosso avião, mas mesmo assim, Pugachev entrava em uma AOA alta. No entanto, ele foi capaz de sair dela e tudo terminou bem.

Mais testes provaram que o Su-27 não iria cair em "parafuso" ao realizar altas manobras AOA. Os resultados demonstraram que é possível levar o avião para ângulos de ataque elevados e, em seguida, devolvê-lo de forma segura para o modo normal de operação. Este achado foi o que abriu o futuro para a supermanobrabilidade. Mas há 20 anos não podíamos perceber isso, estávamos conduzindo apenas os primeiros voos de teste.

Durante um dos tais voos realizados pelo piloto-de-teste V. Kotlov, ele experimentou uma despressurização do sensor de pressão de ar (tubo de Pitot), o que lhe deu uma leitura de velocidade do ar incorreta. O piloto tentou compensar o que julgava ser alta velocidade e o que teria perdido, aumentando o ângulo de subida e, finalmente, a aeronave veio a se estabilizar em uma posição vertical, a uma altitude de 8000 metros e começou a deslizar para baixo com sua cauda em primeiro lugar. As esperanças do piloto que o avião iria, eventualmente, retornar ao vôo normal não se concretizou, em vez disso a aeronave parecia estar "suspensa" entre o céu e a terra. Isto foi inesperado e desconcertante: a velocidade do ar foi próximo de zero e a altitude era 8000 metros . O piloto entrou em pânico, ele desligou as turbinas e imediatamente as contatou novamente. O avião começou a cair em sua cauda e o piloto experimentou ausência de peso - no futuro esta manobra seria chamada de "Kolokol", ou "Tail-Slide".

E tudo isso aconteceu em apenas alguns segundos?

Cerca de 20 segundos. No ar, parece que muito mais tempo. Uma vez que a aeronave tenha atingido a 60 graus. AOA (nós só tinhamos a permissão para 24º) a aeronave caiu em um spin e começou a girar com o nariz apontado para o chão. O piloto então percebeu o que aconteceu e informou ao controlador de solo: "Estupor"(spin) . Desde então acreditava-se que um Su-27 não podia sair de um "estupor" (spin), apenas a ordem do controlador de solo para o piloto foi como se tivesse sido atingido por uma pedra: "Ejetar a uma altitude não inferior a 4.000 metros"!

Ejeção dificilmente é coisa favorita para um piloto fazer, assim, para evitar ferimentos graves os pilotos lançam os controles e começam a preparar-se para a ejeção. No entanto, no último momento, ele percebeu que a aeronave tinha saído do giro e agora estava começando a sair do mergulho também. O Su-27, quando deixado por conta própria, é capaz de retornar ao vôo normal. Depois de verificar que a aeronave ainda era controlável, Kotlov fez uma aterrissagem segura.

Talvez isso foi apenas uma coincidência?

Esta foi a nossa conclusão no primeiro momento: para os 1000 voos este foi o único em tal situação. Na contagem grande isso não importa. No entanto, um tempo mais tarde ocorreu uma situação ainda mais incrível no Extremo Oriente. Um piloto de Su-27 estava realizando um exercício de interceptação automática. O avião ultrapassou o ângulo de ataque crítico e entrou em um estado de estupor (spin). Seguindo a ordem do controlador de solo, o piloto ejetou, após o que o Su-27 saiu da rotação e pelo piloto automático retomou o seu curso até que o avião ficou sem combustível. Logo depois um terceiro incidente deste tipo ocorreu em Lipetsk. Isso obrigou-nos a estabelecer um plano de investigação especial para tratar do fenômeno. Como se viu durante o curso da investigação, o Su-27 exibiu certa instabilidade ao entrar em rotação e sair dela. Foi estabelecido que mesmo os métodos mais eficazes aerodinâmicos, sair de um giro nem sempre resulta em um resultado desejado. Ao mesmo tempo, em uma série de situações que o avião iria sair a partir de uma rotação sobre si próprio (spin) quando a posição das suas superfícies de controlo era neutra. Esta foi mais tarde explicada pelas peculiaridades da aerodinâmica do vórtice de ar do Su-27 em vários ângulos de deslize e ataque.

Um papel considerável na nossa "vitória" sobre o spin foi realizado pelo piloto-de-testes, cosmonauta Igor Volk. Ele realizou uma série de vôos de teste e declarou que o Su-27 pode sair de todas as variações de um estupor "(spin).

Então, por que testes de modelos resultaram em uma conclusão oposta?

Descobriu-se que não era a disposição da aeronave, mas o tamanho do modelo que era mais importante nesta situação (ver Reynolds*) em dinâmica de fluidos se conecta a velocidade de voo, o tamanho da aeronave e a viscosidade de ar e este número está consideravelmente maior para as aeronaves de tamanho real do que para os seus modelos em escala menor.

Como é que a supermanobrabilidade leva à redução da visibilidade da aeronave na tela do radar?

A Supermanobrabilidade deve ser encarada como um sistema de manobras elaboradas para fechar o combate aéreo. Uma vez que o piloto recebe um sinal de que seu avião está sendo controlado por um radar inimigo, a primeira coisa que ele precisa fazer é ir verticalmente. Embora ganhando altitude e perder velocidade, a aeronave começa a desaparecer das telas dos radares que utilizam o efeito Doppler. No entanto, o adversário não é bobo, quer e vai combater lançando sua aeronave para cima também. Por esse tempo o nosso avião está indo vertical e sua velocidade se aproxima de zero. Mas todos os radares Doppler podem reconhecer apenas um alvo em movimento. Se a velocidade da aeronave é zero ou simplesmente baixa o suficiente para evitar que o cálculo da componente Doppler do radar inimigo o acompanhe, nossas aeronaves vão desaparecer diante de nossos inimigos. Ele ainda pode ser capaz de nos rastrear visualmente, mas ele não será capaz de lançar um míssil guiado por radar (ativo ou semi-ativo), simplesmente porque o alvo do míssil não terá sido "trancado".

Existem outros métodos para fazer um avião invisível ao radar?

Os chamados aviões "stealth" estão apenas começando a surgir. O maior impacto desta nova tecnologia é esperado para lutadores(caças) da 5ª Geração. A primeira aeronave de combate criada usando essa tecnologia stealth foi o caça-bombardeiro F-117A**. Embora, a aeronave nunca tenha se tornado um lutador (caça). A aeronave tinha muito pouca visibilidade ao radar, mas com características pobres de vôo ***.

Eu li em algum lugar que, durante a criação do novo caça, você percebeu a necessidade de uma atualização drástica dos equipamentos eletrônicos a bordo. Quão confiável é este equipamento a bordo de aeronaves de supermanobrabilidade?

Geralmente as pessoas descrevem a eletrônica russa como inconseqüente. Eu tenho uma opinião diferente. Pedimos a partir de nossos desenhos de radar o que queremos e eles entregam. Se o radar a bordo do F-15 pesa 244 kg, o nosso analógico pesava várias vezes mais. Mas isso não nos preocupa. O nosso objetivo é o de ser capaz de detectar alvos a distâncias maiores. O mesmo pode ser dito sobre o sistemas de identificação e detecção óptica.

Quando os aviões de reconhecimento estratégicos norteamericanos SR-71 Black Bird vieram "visitar-nos" da direção da Noruega, Su-27 e Su-30 foram posicionados ao longo de toda a costa até Novaya Zemlya para proteger nosso espaço aéreo norte. Quando o SR-71 apareceu mais uma vez nossos combatentes já estavam no ar. Decidimos pregar uma peça nos norteamericanos e não envolvemos os radares de bordo, mas contamos comnossos sistemas de detecção óptica, que pode "ver" alvos a distâncias consideráveis ​​no espectro infra-vermelho. Quando o SR-71 e nossos combatentes estavam se aproximando de cursos opostos, fomos capazes de rastrear o SR-71 a uma grande distância. O "norteamericano" não violou nosso espaço aéreo,mas ainda o mantivemos no limite sob nossa mira.

O SR-71 foi originalmente interceptado por seis MiG-31s, e, em um de seus vôos posteriores, porSukhois. Durante a primeira interceptação pelosMiGs, o SR-71estava, na verdade, em violação do espaço aéreosoviético, mas foi capaz de deixá-lo antes que os MiGs o apanhassem. O "Black Bird" foi aposentado pelaUSAF logo após essas interceptações.

Então, você não pode dizer que o nosso equipamento eletrônico é pior. É exatamente o que pedimos com base em nosso conhecimento da aeronave inimiga. E quanto a uma aeronave que possa levantar nossa eletrônica, isto não é um problema.

É verdade que, para melhorar o desempenho aerodinâmico, os lutadores (caças) de nova geração, usarão um tipo diferente de asa?

A fim de reduzir a resistência de onda na asa durante o voo supersônico, ela tem ser varrida em relação ao vector de velocidade. Se a asa é posicionada de tal forma que produz uma turbulência que, faz com que a flexione e a torça para baixo, apesar do perigo de colapso estrutural, aviões assim produzidos, mostram um excelente rendimento aerodinâmico.

Os norteamericanos trabalharam em um avião experimental com asas para a frente, o X-29, mas por algum motivo não encontrou o que seu desenho prometia. Nós, por outro lado, acreditamos que este problema pode ser resolvido através da utilização de materiais compósitos na sua construção. Uma asa de metal não pode suportar a divergência - devido as altas forças criadas, torcendo-a. Tivemos situações difíceis em asas de metal deste modelo de aeronave, com asas para a frente, pois quebravam durante os testes no túnel de vento. Hoje podemos criar uma estrutura compósita especial à base de fibras de carbono, epoxi e materiais orgânicos com uma elevada resistência à torção e forças de tração - alguns destes materiais são utilizados em coletes blindados.

Durante um exercício de combate simulado o X-29 estava voando contra um F-18 e provou a sua capacidade de efetivar suas armas contra o F-18 a partir de qualquer posição no espaço. Consideravelmente mais rápido do que o F-18, foi capaz de atingí-lo. O F-18 perdeu todos os combates simulados para o X-29, mesmo quando este último foi colocado em desvantagem considerável em termos de velocidade e posição. Existem algumas explicações prováveis para o potencial não utilizado do X-29: em primeiro lugar, a asa voltada para frente, não é compatível com os conceitos de geometria furtivas convencionais; segundo, os desenvolvedores do X-29 tinham problemas estruturais com a asa e não vislumbravam um material compósito semelhante ao que Sukhoi su-47 Berkut (e o Sukhoi é consideravelmente maior e mais pesado do que o X-29 e experiências com forças maiores utilizadas agindo em suas asas); finalmente, os funcionários da USAF não olhavam favoravelmente para o heterodoxo X-29, assim como os seus homólogos russos viam o inusitado S-47 com suspeita.

Quais são as suas esperanças para o caça de quinta geração, em termos de supermanobrabilidade?

Tenho expectativas muito altas. Se os nossos "concorrentes" estão construindo um caça de quinta geração, então precisamos de um. Pode-se dizer que é uma regra de equilíbrio. Não muito tempo atrás nós abrimos um show aéreo e o comandante da força aérea de um dos países nos disse: "Precisamos de seu avião. Temos diferentes lutadores (caças), mas para além do que nós queremos, é ter um lutador (caça) russo com tais características, assim o inimigo teria medo de nos atacar". Este é o papel do novo caça - fornecer equilíbrio político no mundo.


NOTAS:

(*) "O fluxo de fluido pode ser laminar ou turbulento. O fator que determina qual o tipo de fluxo está presente é a relação entre as forças de inércia às forças viscosas dentro do fluido, expressa pelo número de Reynolds não dimensional:. R = (ró * V * D / mu), onde V e D são uma característica de velocidade de fluido e a distância ".(Mecânica dos Fluidos, 2ª ed., Por Landau, LD).

(**) Na verdade, o F-117A, apesar da designação "F" (para "lutador"=caça), nunca foi destinado a ser outra coisa senão um bombardeiro leve, mesmo que tenha sido testado com míssil ar-ar de curto alcanceAIM-9 Sidewinder(sem muito sucesso). A aeronave foi apresentada como um caça-bombardeiro multi-funcional ao governo e ao público, para justificar o seu alto custo e também para colocar a aeronave sob o comando doUSAF, em vez do comando do agora extintoSAC (Strategic Air Command extinto como organização em julho de 1992).

(***) Em 1966, um matemático soviético conhecido,Pyotr Ufimtsev, publicou um artigo no qual ele descrevia métodos matemáticos para prever RCS (na verdade, o campo de dispersão) de objetos bi-dimensionais (por isso é que o F-117 é composta por painéis bidimensionais planos: mesmo que o método de Ufimtsevpermitam calcular qualquer tipo de superfícies, não apenas a plana, seus cálculos apresentados no livro foram limitados a tal. Levou matemáticos daLockheed e aNorthrop-Grumman a pesquisar por algum tempo e desenvolver métodos para superfícies curvas complexas). O trabalho deUfimtsev foi diretamente usado pelo matemático daLockheed,Denys Overholser, no desenvolvimento de um software de computador conhecido como "Eco 1", que pode calcular o RCS de uma aeronave construída de painéis planos.Este programa foi utilizado para encontrar a geometria ideal para minimizar RCS de uma aeronave. A estrutura resultante ficou conhecida como "Diamond Hopeless"="Diamante Sem Esperança, que se encontra na base da construção externa do F-117A.Simplificando, os painéis planos externos, em ângulo do F-117A foram projetados para refletir as ondas de radar em todas as direções, mas na direção recebida pela antena de recepção do radar. Isto significa que para controlar eficazmente o F-117A teria que se usar vários radares (ou, pelo menos, vários receptores.) Escusado será dizer que os requisitos geométricos para minimizar os RCS estabelecidos pelo programa "Eco 1" tinham pouco espaço para considerações de aerodinâmica. A aeronave resultante tinha a aerodinâmica de um "caixão voador" (alguns dos radares anti-furtivos modernos tiram proveito da fraca aerodinâmica do F-117A e acompanham a aeronave através da detecção da fuga considerável do ar turbulento deixado pelo "quadradão" da fuselagem da aeronave). Assim ocorreu na Bósnia, pelosSérviosassessorados pelos russos), onde culminou o abate de um F-117A utilizando-se mísseis SAM dos anos 70. O "F-117A" foi aposentado pela USAF logo após estas interceptações.

Garouda - 'Indradhanush' 2015

Fúria Flanker

Como os Sukhois apagaram por 12 contra 0, os Eurofighter Typhoons-2000 nos céus britânicos

Publicado em 09 de agosto de 2015: http://idrw.org/flanker-fury-how-the-sukhois-blanked-the-typhoons-12-0-in-british-skies/

A Copa India 2004 fôra notícia em todo mundo quando os pilotos indianos voaram MiG-21s atualizados/upgraded -mas com 30 anos de fabricação- comparativamente menos avançados do que os Su-30MK e derrotaram os F-15 C Eagles 9-1 da USAF.

Eis o que o coronel Greg Newbeck disse após os exercícios: "O que temos visto nas últimas duas semanas é que a FAI pode enfrentar cara a cara a melhor força aérea no mundo. Compadeço com o piloto que tiver que se enfrentar com a FAI e as ocasiões do dia em que a subestimou; porque não voltará para casa".

O Sukhoi Flanker mais uma vez surgiu como o lobo incontestado dos céus. Durante os 10 dias da Indradhanush exercício realizada em julho, em Linconshire, Reino Unido, pilotos da Força Aérea Indiana arvorando ter humilhado, com Su-30MKI os melhores ases da RAF, anulando os seus mais recentes jatos Eurofighter Typhoon 12-0.

Os Sukhois da FAI teriam sido capazes de derrotar os Typhoons não só em combate um-a-um, mas também em situações em que um piloto da FAI opôs-se a dois Typhoon. Além de espancar a RAF durante duelos dentro do alcance visual (WVR), os Sukhois também obtiveram uma vantagem sobre os jatos britânicos em combate Além do Alcance Visual, Beyond Visual Range (BVR) embora não com total domínio do espaço aéreo.

A Aviation International News Briefing, Resume das Notícias Internacionais da Aviação junto as fontes informadas tinham conhecimento do exercício que "no combate próximo, o controle do vetor de potência (TVC) nos Flankers mais pesados, ​​mais do que compensaram a maior proporção de impulso-peso do Typhoon".

"Tufão" Atingido Pela Tempestade Sukhoi.

Analista experiente de combate aéreo Vishnu Som explica: "A primeira semana de exercícios não houve problemas para o Su-30 em uma série de cenários de combate aéreo. Primeiro, haviam encontros 1 x 1, onde um único jato de cada tipo engajava outro em combate WVR, disparando mísseis simulados para um intervalo de duas milhas. Os exercícios progrediram para acoplamentos 2 x 2, com dois Eurofighters assumindo dois Su-30 e exercícios 2 x 1 onde dois Sukhois engajavam um único Typhoon e vice-versa. Nominalmente, no exercício em que um solitário Su-30 foi engajado por dois Typhoon, o jato da IAF saiu vitorioso 'atirando' para baixo em ambos os jatos 'inimigos'. "

A lendária supermanobrabilidade do Flanker é uma das principais razões por que saiu ileso do "dogfight" -combate aéreo-. "Em todos os exercícios de combate, os Sukhoi da IAF foram capazes de virar bruscamente para os extremamente ágeis Typhoons usando seus motores com axiais vetorados para manter os jatos da RAF trancados sob suas vistas", escreveu Som.

Além disso, o avançado Infrared Search and Track System do Su-30 (IRST), um sensor passivo, que não pode ser rastreado, provou ser uma vantagem distinta para os pilotos da IAF nas manobras de fim-de-combate. "Tanto o IAF e RAF utilizaram todos os recursos de seus radares a bordo, ainda que de modo de treino, o que significava que as freqüências de radar reais usadas nas condições de combate, não foram expostos por razões de confidencialidade. No entanto, os intervalos de detecção dos radares de ambas as aeronaves não foram restringidos. Estes foram combates aéreos o mais perto da coisa real quanto possível ".

Curiosamente, enquanto o jornal Independent, do Reino Unido, disse que os britânicos implantaram a "nata da RAF", Som disse que "a IAF não implantou qualquer pilotos seniores que servissem com suas táticas de elite Desenvolvimento e Estabelecimento de Combate Aéreo (TACDE)".

Britânicos: Ainda Coloniais ?

Descartando as reivindicações indianas como "cômicas", uma fonte disse ao Independent que a RAF que elas foram claramente concebidas para o "público interno". A fonte acrescentou: "Deve ter havido algum incidente nublado nos vôos de volta para a India, como as manchetes da imprensa indiana não têm relação, de qualquer forma, com os resultados dos cenários táticos cumpridos no exercício."

A pontuação 12-0 deve ter ficado muito ruim, considerando que os britânicos estão, ainda, abandonando as suas atitudes com seus antigos súditos coloniais, que são agora mais ricos e mais fortes, possuindo um exército muito maior.

Agora compare reação infantil da RAF e a abordagem mais equilibrada da USAF, na sequência da sua humilhação pelo IAF nos exercícios Copa India de combate aéreo, realizadas em 2004 e 2005. Copa India fez manchetes, em todo o mundo, quando os pilotos indianos voaram atualizados MiG-21 Bizon, de mais 30 anos de idade, porém comparativamente menos avançados que os Su-30MKs derrotando os F-15 Eagles 9-1 da USAF. Aqui está o que o Coronel Greg Newbech, da USAF, disse após o exercício: "O que temos visto nos últimos duas semanas é que a IAF pode ficar de igual para igual com a melhor força aérea no mundo. Tenho pena do piloto que terá de enfrentar a IAF e a possibilidade de um dia subestimá-la; porque ele não voltará para casa. "

No ano seguinte, na Copa India de 2005, a USAF implantou vários caças F-16. Os resultados dos treinos foram muito semelhantes aos do ano anterior, com os pilotos indianos sendo capazes de vencer a maior parte dos compromissos em seu mais recente Su-30MKIs.

Mais uma vez, em 2008, no exercício Red Flag realizada no Mountain Home AFB, conhecida por seus jogos de guerra complexos e realistas, nem um único caça Su-30MKI foi 'abatido' em missões de combate aéreo aproximado. Em acoplamentos de 10 e tantos 1x1 contra jatos da USAF, como o F-15 e F-16, nenhum dos Sukhois estavam nem perto de serem abatidos.

Os Sukhois da IAF têm consistentemente batido aeronaves ocidentais em uma variedade de ambientes - Gwalior, Califórnia, e agora a Grã-Bretanha.

Desvantagens Auto-Impostas

Os Sukhois da IAF geralmente entram em combate simulado - particularmente com as forças aéreas ocidentais - com seus radares de barras NIIP em modo de treino. Neste modo, o radar opera com desempenho e características reduzidas. Autoridades russas e indianas têm preocupações legítimas sobre revelar muitos detalhes deste sofisticado sensor. No Red Flag 2008, um avião espião britânico tentou bisbilhotar no radar do Sukhoi mas teve que voltar de mãos vazias.

É por causa de tal espionagem -, bem como para proteger seus dados e táticas, das forças aéreas que um dia, possivelmente, possam voar contra em missões ofensivas - que o IAF não permite que seus pilotos usem o espectro completo de capacidades do Su-30 .

A IAF também evita simulações BVR pela mesma razão. Ele não permite que as capacidades de seus mísseis ar-ar R-73 e R-77 russos sejam simuladas em exercícios.

Lições de Indradhanush 2007

O Indradhanush 2007, realizado em Waddington, Reino Unido, apresentou um cenário de combate similar, com Flankers da IAF contra Typhoons da RAF , com um elenco de apoio de caças Tornados e Harriers. Aqui está o que Ministério da Defesa da Índia tinha a dizer sobre o resultado:

"A parte operacional do Exercício Indradhanush-2007 começou com uma série de missões de combate aéreo 1x1... Os pilotos da RAF foram francos na sua admissão de observar as manobras superiores a Su-30 MKI no ar, assim como haviam estudado, preparado e antecipado. Os pilotos da IAF, por parte deles também, estavam visivelmente impressionados com a agilidade do Typhoon no ar.

"Enquanto isso não implica dizer que as missões 1x1 de combate aéreo foram feitas para backslapping = bater cada vez um no outro, pode ser entendido que em cenários de combate aéreo de hoje de capacidades BVR de plataformas aéreas. É altamente improvável que, qualquer dos modernos caças, um dia nunca irá chegar em uma situação que garanta um combate aéreo próximo extremo, como na situação simulada nas saídas 1x1. Com um critério de "matar" com canhóes varia, sendo na maior parte sob 1000 metros, e em um envelope de acompanhamento visual atrás do alvo, para apenas até um cone de 60 graus na maior parte, para a maioria dos caças do mundo, tal cenário improvável fica mais exemplificado.

"Mas a ironia também reside no fato de que, embora haja uma série de contra-medidas e contra-contra-medidas para fazer os mísseis modernos e suas reivindicações de parâmetros inescapáveis, despistados usando-se "chaffs" ou "flares" e outras medidas activas / passivas, um 'abate por canhão' é, invariavelmente, o mais reconhecido. Os pilotos começam invariavelmente aprimorando suas habilidades de monitoramento e combate ao abrigo de tais situações de combate perto. "

O Relatório puramente técnico - e imparcial - do Ministério da Defesa refut a o pedido britânico de que eles lutaram com uma mão amarrada atrás das costas, ou seja, os Typhoons não foram autorizados a usar as suas capacidades BVR. Pois, os Sukhois - que têm mísseis BVR vastamente superiores - também voaram sob desvantagens naturais e similares.

O Diário da Indústria de Defesa (DID) concorda: "Mesmo na era dos mísseis modernos, a maioria dos abates ar-ar mantiveram-se dentro do alcance visual."

A Maior Figura

De acordo com o DID ", em meio à emoção das batalhas aéreas, a implantação bem-sucedida de aeronaves da Índia, usando seu próprio reabastecimento aéreo e logística de pessoal, pode passar despercebida. Do ponto de vista da India, no entanto, esta evolução pode ser ainda mais importante do que os resultados dos combates dos caças no ar."

Os quatro caças Sukhoi de superioridade aérea, acompanhados de um reabastecedor Ilyushin IL-78, um cargueiro Boeing C-17 Globemaster III e um Lockheed C-130 Hércules

de operações especiais voou da Índia para a Arábia Saudita, depois Atenas antes de aterrar na Grã-Bretanha. O itinerário - de cerca de 10,000 km - serviu para mostrar a capacidade de alcance estratégico da Índia, especialmente para os sauditas, que estão agora a cooperar com a Índia no combate ao terror islâmico, que é o segundo maior item de exportação do Reino, depois do petróleo.

Linha de Fundo

O Indradhanush 2015 ofereceu aos pilotos da RAF uma rara oportunidade de ir contra alguns dos mais recentes caças russos concebidos. Os britânicos devem contar suas bênçãos que os indianos tenham permitido brincarem em seus Sukhois.

Ter apresentadp aos britânicos, perante o seu mais novo avião de caça, o Typhoon - que foi construído para assumir os Flankers - demonstrou que, simplesmente, não é páreo para o jato russo. Na verdade, com a indução do mais avançado Su-35 Super Flanker na Força Aérea da Rússia - e logo a força aérea chinesa - a janela de vulnerabilidade do Typhoon só vai aumentar.

Quanto à IAF, deve certificar-se que todo 'abate', por seus pilotos, sejam verificados e colocados no contexto correto. Pilotos indianos, historicamente, não são conhecidos por fazer reivindicações altas. No rescaldo das guerras anteriores, o sistema de defesa indiano tem remendado meticulosamente juntos grandes quantidades de dados de todos os lados, a fim de verificar ou desmentir escores. Se as reivindicações são encontrados para ser inflado em seguida, o público precisa saber também.

Pois, não há nenhuma maneira mais certa de perder a próxima guerra do que viver na ilusão sobre sua própria força.

Nota: Sukhoi = Flanker

Typhoon = Eurofighter

Ver mais: http://www.defense-aerospace.com/article-view/release/165647/indian-flankers-and-typhoons-dogfight-over-britain.html

Rock Progressivo

Rock Progressivo é um estilo que tempera o improviso expositivo, como elementos do bom jazz, um liquidificador que mistura variadas correntes do bom rock, elementos de musica erudita e também música folclórica de cada país. Tudo misturado com ritmos e mudanças de andamento.

São bandas geralmente compostas de músicos virtuosis em seus instrumentos acústicos ou elétricos. Todos eles não tem compromisso com o lado comercial da música fácil e mecanicamente produzida para consumo. Exemplos como os grupos italianos: Quelli, que viria a se tornar o excelente Premiatta Forneria Marconi, que marcou e influenciou, para sempre, a cena do Rock Progressivo com suas composições e execuções esmeradas, New Trolls, Le Orme, etc. Os do Leste Europeu (http://www.kiwi-us.com/~hitomi/eeuropean.htm): o russo Solaris, o hungaro EAST (http://listenmusic.fm/artist/East-516983), o yugoslavo Yu Grupa, o checoslosvaco Blue (Modry) Effect (veja videos abaixo)(http://www.youtube.com/watch?v=saM2HqJcO1w&feature=related), o eslovaco Fermata (http://www.progarchives.com/video.asp?id=1124), são o outro lado de uma cena musical quase desconhecida.







Blues Blues Blues...

Um dos gêneros de música que mais gosto... Blues ! Entre os expoentes do pop/Rock/Rhytm'nBlues, no começo dos anos 60 o famoso John Mayall, que pertenceu ao lendário Blues Syndicate, a convite de Alexis Korner, outro expoente dos novos bluseiros ingleses da década de 60, fundou a também lendária banda Bluesbrakers composta de, não menos, Eric Clapton, Jimmy Page, Jeff Beck e Peter Green ! Quatro dos maiores guitarristas do Rock & Blues. Há uma outra face do Blues que, como o Rock dos Beatles/RollingStones/Byrds/Who/Kinks/Doors, etc, e o Rock Progressivo, que foi o alcance que tiveram em todo o mundo...inclusive o Leste Europeu: aqui vemos a reunião de cinco dos maiores expoentes do Rock-Blues-Progressivo-Jazz , dos anos 60, interpretando um "Blues Eslavo"... : Vladimír Mišík - vocal/ Michal Prokop - violão/ Jan Hrubý – violino / Luboš Andršt – guitarra/ Hladik Vladik - guitarra

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